domingo, 13 de novembro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 14 de Novembro de 2011
Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

S. José Pignatelli, presbítero, +1811



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório Magno : «Vê. A tua fé te salvou»

Leituras

1 Mac. 1,10-15.41-43.54-57.62-64.


Destes generais saiu aquela raiz de pecado, Antíoco Epifânio, filho do rei Antíoco, que estivera em Roma como refém, e tornou-se rei no ano cento e trinta e sete da era dos gregos.
Nesta época, surgiram também, em Israel, filhos perversos que seduziram o povo, dizendo: «Façamos aliança com as nações vizinhas, porque desde que nos separámos delas sobrevieram-nos imensos males.»
Pareceu-lhes bom este conselho.
Alguns de entre o povo decidiram-se e foram ter com o rei, o qual lhes concedeu autorização para seguirem os costumes pagãos.
Edificaram em Jerusalém um ginásio, segundo o estilo dos gentios,
dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, coligaram-se com os estrangeiros e tornaram-se escravos do pecado.
Então, o rei Antíoco publicou um édito para todo o seu reino, prescrevendo que todos os povos se tornassem um só povo,
abandonando as suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com esta ordem do rei,
e muitos de Israel adoptaram a religião de Antíoco, sacrificando aos ídolos e violando o sábado.
No dia quinze do mês de Quisleu, do ano cento e quarenta e cinco, o rei edificou a abominação da desolação sobre o altar dos sacrifícios, e construíram altares em todas as cidades de Judá.
Queimaram incenso diante das portas das casas e nas praças públicas,
rasgaram e queimaram todos os livros da Lei, que encontraram.
Todo aquele que tivesse em seu poder um livro da aliança ou mostrasse gosto pela lei, morreria, em virtude do decreto do rei.
Foram muitos os israelitas que resolveram, no seu coração, não comer nada de impuro, preferindo antes morrer, a manchar-se com alimentos impuros;
e preferiram ser trucidados, a manchar-se com alimentos impuros e a profanar a aliança santa.
Foi muito grande a cólera que caiu sobre Israel.


Salmos 119(118),53.61.134.150.155.158.


Fico indignado à vista dos ímpios, que rejeitam a tua lei.
Cercaram-me os laços dos ímpios, mas não me esqueci da tua lei.
Livra-me da opressão dos homens, para eu cumprir os teus preceitos.
Aproximam-se os que correm atrás da iniquidade e se afastam da tua lei.

salvação está longe dos ímpios, porque não observam os teus decretos.
Ao ver os transgressores, fico desgostoso porque não guardam a tua palavra.


Lucas 18,35-43.


Quando se aproximavam de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.
Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»
Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.»
Naquele mesmo instante, recobrou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Gregório Magno (540-604), Papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre os Evangelhos, n.º 2, 7

«Vê. A tua fé te salvou»

Consideremos que o Senhor diz ao cego que se aproxima: «Que queres que te
faça?». Desconhecia Aquele que detinha o poder de dar a vista o que queria
o cego? O que o Senhor pretende é tão só que Lhe peçamos as coisas, se bem
que saiba de antemão que as pediremos e que Ele no-las concederá.
Exorta-nos a rezar por elas até ao enfado aquele que, no entanto, nos diz:
«O vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós Lho pedirdes» (Mt
6, 8). Se, portanto, nos pergunta, é para que Lho peçamos; se interroga, é
para levar o nosso coração a rezar. [...]


Aquilo que o cego pede ao Senhor não é ouro, mas luz. Ele não quer saber de
pedir outra coisa senão luz. [...] Imitemos este homem, irmãos caríssimos
[...]. Não peçamos ao Senhor nem enganadoras riquezas, nem presentes
terrenos, nem honras passageiras, mas luz; não a luz circunscrita pelo
espaço e limitada pelo tempo, interrompida pela noite e que partilhamos com
os animais, mas a luz que só os anjos dividem connosco e que não tem começo
nem fim. O caminho para chegar a essa luz é a fé. E é com toda a razão que
o Senhor diz ao cego a quem de imediato vai dar a luz: «Vê! A tua fé te
salvou».




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