Sabado, dia 30 de Abril de 2011
SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA
Sábado na Oitava de PáscoaSábado na oitava da Páscoa (ofício próprio)
S. Pio V, papa, +1572, S. José Bento Cottolengo, presbítero, fundador, +1842
Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II : «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»
Leituras
Actos 4,13-21.
Ao verem o desassombro de Pedro e de João e percebendo que eram homens iletrados e plebeus, ficaram espantados. Reconheciam-nos por terem andado com Jesus,
mas, ao mesmo tempo, vendo de pé, junto deles, o homem que fora curado, nada encontraram para replicar.
Mandaram-nos, então, sair do Sinédrio e começaram sozinhos a deliberar:
«Que havemos de fazer a estes homens? Que um milagre notável foi realizado por eles é demasiado claro para todos os habitantes de Jerusalém e não podemos negá-lo.
No entanto, para evitar que a notícia deste caso se espalhe ainda mais por entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de falar, doravante, a quem quer que seja, nesse nome.»
Chamaram-nos, então, e impuseram-lhes a proibição formal de falar ou ensinar em nome de Jesus.
Mas Pedro e João retorquiram: «Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, obedecer a vós primeiro do que a Deus.
Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos.»
Eles, então, com novas ameaças, mandaram-nos em liberdade, não encontrando maneira de os castigar, por causa do povo; pois todos glorificavam a Deus pelo que tinha acontecido.
Salmos 118(117),1.14-15.16ab-18.19-21.
Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno.
SENHOR é o meu refúgio e a minha força; Ele é a minha salvação.
Ouvem-se vozes de alegria e de vitória nas tendas dos justos: «A mão do SENHOR fez maravilhas,
mão do SENHOR foi magnífica; a mão do SENHOR fez maravilhas.»
Não morrerei, antes viverei, para narrar as obras do SENHOR.
SENHOR castigou-me com dureza, mas não me deixou morrer.
Abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao SENHOR.
Esta é a porta do SENHOR: os justos entrarão por ela.
Eu te darei graças, porque me respondeste, porque foste o meu salvador.
Marcos 16,9-15.
Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demónios.
Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto.
Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram.
Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo.
Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles.
Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado.
E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II
Carta apostólica «Novo millennio ineunte», § 58 ( trad. © Libreria Editrice Vaticana)
«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»
Duc in altum! Sigamos em frente, com esperança! Diante da Igreja abre-se um
novo milénio como um vasto oceano onde aventurar-se com a ajuda de Cristo.
O Filho de Deus, que encarnou há dois mil anos por amor do homem, continua
também hoje em acção: devemos possuir um olhar perspicaz para a contemplar,
e sobretudo um coração grande para nos tornarmos instrumentos dela.
Porventura não foi para tomar renovado contacto com esta fonte viva da
nossa esperança que celebrámos o ano jubilar? Agora Cristo, por nós
contemplado e amado, convida uma vez mais a pormo-nos a caminho: «Ide,
pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo» (Mt 28, 19). O mandato missionário introduz-nos no terceiro
milénio, convidando-nos a ter o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira
hora; podemos contar com a força do mesmo Espírito que foi derramado no
Pentecostes e nos impele hoje a partir de novo sustentados pela esperança
que «não nos deixa confundidos» (Rom 5, 5). Ao princípio deste novo século,
o nosso passo tem de fazer-se mais lesto para percorrer as estradas do
mundo. As sendas, por onde caminha cada um de nós e cada uma das nossas
Igrejas são muitas, mas não há distância entre aqueles que estão
intimamente ligados pela única comunhão, a comunhão que cada dia é
alimentada à mesa do Pão eucarístico e da Palavra de vida. Cada domingo,
Cristo ressuscitado marca encontro connosco no Cenáculo onde, na tarde do
«primeiro dia depois do sábado» (Jo 20,19), apareceu aos Seus «soprando»
sobre eles o dom vivificante do Espírito e iniciando-os na grande aventura
da evangelização.
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sexta-feira, 29 de abril de 2011
Profecia do Dia
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