Domingo, dia 12 de Junho de 2011
SOLENIDADE DE PENTECOSTES
Pentecostes (semana II do Saltério)Nossa Senhora do Sameiro
Santo Onofre, eremita, séc. IV, Beato Ludovico Mzyk, presbítero, e companheiros mártires (+1940)
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efraim : «Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós»
Leituras
Actos 2,1-11.
Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar.
De repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam.
Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem.
Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Atónitos e maravilhados, diziam: «Mas esses que estão a falar não são todos galileus?
Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna?
Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia,
da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma,
judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!»
Salmos 104(103),1ab.24ac.29bc-30.31.34.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR! SENHOR, meu Deus, como Tu és grande! Estás revestido de esplendor e majestade!
SENHOR, como são grandes as tuas obras! Todas elas são fruto da tua sabedoria! A terra está cheia das tuas criaturas!
Se deles escondes o rosto, ficam perturbados; se lhes tiras o alento, morrem e voltam ao pó donde saíram.
Se lhes envias o teu espírito, voltam à vida. E assim renovas a face da terra.
Glória ao SENHOR por toda a eternidade! Que o SENHOR se alegre em suas obras!
Que o meu cântico lhe seja agradável, pois no SENHOR encontro a minha alegria.
1 Cor. 12,3b-7.12-13.
Por isso, quero que saibais que ninguém, falando sob a acção do Espírito Santo, pode dizer: «Jesus seja anátema», e ninguém pode dizer: «Jesus é Senhor», senão pelo Espírito Santo.
Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo;
há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo;
há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum.
Pois, como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo.
De facto, num só Espírito, fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos de um só Espírito.
João 20,19-23.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor.
E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.
Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efraim (c. 306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja
Sobre a Efusão do Santo Espírito, in S. Ephraem Syri, 25, 5, 15, 20, Oxford 1865, pp. 95ss.
«Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós»
Os apóstolos estavam sentados no Cenáculo, na sala de cima, à espera da
vinda do Espírito. Ali estavam, quais pavios dispostos à espera de serem
alumiados pelo Espírito Santo para iluminarem a criação inteira com o Seu
ensinamento. [...] Ali estavam, quais agricultores que, trazendo a semente
na aba de seus casacos, esperam o momento de receber ordem para semear. Ali
estavam, quais marinheiros cuja barca, presa ao porto do comando do Filho,
espera a chegada do doce vento do Espírito. Ali estavam, quais pastores que
acabando de receber, das mãos do Grande Pastor de todo o redil, seus
bordões, aguardam que lhes sejam distribuídos os rebanhos.
«Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas,
conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem.» Ó Cenáculo,
amassadouro onde foi lançado o fermento que fez elevar-se todo o universo!
Cenáculo, mãe de todas as Igrejas; Cenáculo que viu o milagre da sarça
ardente (Ex 3). Cenáculo que espantou Jerusalém com um prodígio muito maior
do que o da fornalha que maravilhou os habitantes de Babilónia (Dn 3). O
fogo da fornalha consumia em chamas os que estavam em redor, mas protegia
os que estavam no seu centro; o fogo do Cenáculo reúne aqueles que, vindo
de fora, desejam vê-lo, enquanto conforta os que o recebem. Ó fogo, fogo
cuja vinda é verbo, cujo silêncio é luz, fogo que elevas os corações em
acções de graças! [...]
Diziam alguns que se opunham ao Santo Espírito: «Esta gente bebeu vinho
doce, estão embriagados». Na verdade, o que dizeis é verdadeiro, mas não
como credes. Não foi vinho das vinhas o que eles beberam. É um vinho novo
que corre do céu. É um vinho recentemente espremido no Gólgota. Os
apóstolos deram-no a beber e assim embriagaram a criação inteira. É um
vinho que foi espremido com a cruz.
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sábado, 11 de junho de 2011
Profecia do Dia
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