domingo, 8 de abril de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 09 de Abril de 2012
2ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

Santo Acácio de Amida, bispo, séc. V,  Beata Celestina Faron, mártir, 1944



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Nersés Snorhali : «Jesus saiu ao seu encontro»

Leituras

Actos 2,14.22-33.


De pé, com os Onze, Pedro ergueu a voz e dirigiu-lhes então estas palavras: «Homens da Judeia e todos vós que residis em Jerusalém, ficai sabendo isto e prestai atenção às minhas palavras.
Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais que Deus realizou no meio de vós por seu intermédio, como vós próprios sabeis,
este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, vós o matastes, cravando-o na cruz pela mão de gente perversa.
Mas Deus ressuscitou-o, libertando-o dos grilhões da morte, pois não era possível que ficasse sob o domínio da morte.
David diz a seu respeito: 'Eu via constantemente o Senhor diante de mim, porque Ele está à minha direita, a fim de eu não vacilar.
Por isso o meu coração se alegrou e a minha língua exultou; e até a minha carne repousará na esperança,
porque Tu não abandonarás a minha vida na habitação dos mortos, nem permitirás que o teu Santo conheça a decomposição.
Deste-me a conhecer os caminhos da Vida, hás-de encher-me de alegria com a tua presença.'
Irmãos, seja-me permitido falar-vos sem rodeios: o patriarca David morreu e foi sepultado, e o seu túmulo encontra-se, ainda hoje, entre nós.
Mas, como era profeta e sabia que Deus lhe prometera, sob juramento, que um dos descendentes do seu sangue havia de sentar-se no seu trono,
viu e proclamou antecipadamente a ressurreição de Cristo por estas palavras: 'Não foi abandonado na habitação dos mortos e a sua carne não conheceu a decomposição.'
Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos testemunhas.
Tendo sido elevado pelo poder de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou-o como vedes e ouvis.


Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.9-10.11.


Defende-me, ó Deus, porque em ti me refugio.
Digo ao SENHOR: «Tu és o meu Deus.»

SENHOR, minha herança e meu cálice,
a minha sorte está nas tuas mãos.

Bendirei o SENHOR porque Ele me aconselha;
até durante a noite a minha consciência me adverte.
Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos;
com Ele a meu lado, jamais vacilarei.

Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta e o meu corpo repousará em segurança.
Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos, nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.
Hás-de ensinar me o caminho da vida,
saciar-me de alegria na tua presença,
e de delícias eternas, à tua direita.



Mateus 28,8-15.


Afastando-se rapidamente do sepulcro, cheias de temor e de grande alegria, as mulheres correram a dar a notícia aos discípulos.
Jesus saiu ao seu encontro e disse-lhes: «Salve!» Elas aproximaram-se, estreitaram-lhe os pés e prostraram-se diante dele.
Jesus disse-lhes: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão.»
Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade participar aos sumos sacerdotes tudo o que tinha acontecido!
Eles reuniram-se com os anciãos; e, depois de terem deliberado, deram muito dinheiro aos soldados,
recomendando-lhes: «Dizei isto: 'De noite, enquanto dormíamos, os seus discípulos vieram e roubaram-no.'
E, se o caso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e faremos com que vos deixe tranquilos.»
Recebendo o dinheiro, eles fizeram como lhes tinham ensinado. E esta mentira divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Nersés Snorhali (1102-1173), patriarca arménio
Jesus, Filho unigénito do Pai, §§ 765-770; SC 203

«Jesus saiu ao seu encontro»

Tu, que ao nascer do dia foste chorado
Pelas mulheres que perfumes levavam
Concede agora que o meu coração verta
Lágrimas de fogo por Teu amor ardente.


E graças à boa nova que o anjo
Sentado na pedra clamava (Mt 28,2),
Faz que eu ouça o som
Da trombeta final que anuncia a ressurreição.


Do sepulcro novo e virgem
Ressuscitaste com Teu corpo nascido da Virgem;
Foste para nós as primícias
E o primogénito de entre mortos.


E a mim, a quem o Inimigo prendeu
Com o mal do corporal pecado
Digna-Te libertar-me de novo
Como o fizeste às almas prisioneiras dos mortos (1P 3,19).


No jardim te revelaste
A Maria Madalena,
Mas não permitiste que de Ti se aproximasse
Aquela que pertencia ainda à raça dos que caíram.


Revela-Te a mim, também, ao oitavo dia
Na grande e derradeira madrugada;
E que nesse momento permitas
À minha alma indigna que se aproxime de Ti.




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