segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Segunda-feira, dia 28 de Agosto de 2017

Segunda-feira da 21ª semana do Tempo Comum

Santo Agostinho, bispo, Doutor da Igreja, +430

Comentário do dia
Epístola dita de Barnabé : Cristo chama-nos a escolher o caminho que conduz ao seu Reino (Mt 7,13)

1 Tess. 1,1-5.8b-10.

Paulo, Silvano e Timóteo à igreja de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo, que está em Tessalónica. A vós, graça e paz.
Damos continuamente graças a Deus por todos vós, ao fazermos menção de vós nas nossas orações.
Recordamos a atividade da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo, na presença de Deus, nosso Pai.
Nós sabemos, irmãos amados por Deus, como fostes escolhidos.
O nosso Evangelho não vos foi pregado somente com palavras, mas também com obras poderosas, com a ação do Espírito Santo e com profunda convicção. Bem sabeis como procedemos no meio de vós, para vosso bem.
Em toda a parte se divulgou a vossa fé em Deus, de modo que não precisamos de falar sobre ela.
De facto, são eles próprios que relatam o acolhimento que tivemos junto de vós e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
e esperar dos Céus o seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos: Jesus, que nos livrará da ira divina que há-de vir.


Salmos 149(148),1-2.3-4.5-6a.9b.

Cantai ao Senhor um cântico novo,

cantai ao Senhor na assembleia dos santos.
Alegre-se Israel em seu Criador,

rejubilem os filhos de Sião em seu Rei.
Louvem o seu nome com danças,
cantem ao som do tímpano e da cítara,

porque o Senhor ama o seu povo,
coroa os humildes com a vitória.
Exultem de alegria os fiéis,
cantem jubilosos em suas casas;

em sua boca os louvores de Deus.
Esta é a glória de todos os seus fiéis



Mateus 23,13-22.

Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque fechais aos homens o reino dos Céus: vós não entrais nem deixais entrar os que o desejam.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque devorais as casas das viúvas, com o pretexto de prolongadas orações. Por isso, sereis mais rigorosamente julgados.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque dais volta ao mar e à terra, para fazerdes um convertido, mas, tendo-o conseguido, fazeis dele um merecedor da Geena, duas vezes mais do que vós.
Ai de vós, guias cegos, que dizeis: 'Quem jurar pelo santuário a nada se obriga; mas quem jurar pelo ouro do santuário tem de cumprir'.
Insensatos e cegos! Que vale mais: o ouro ou o santuário que santifica o ouro?
Dizeis também: 'Quem jurar pelo altar a nada se obriga; mas quem jurar pela oferenda que está sobre o altar tem de cumprir'.
Cegos! Que vale mais: a oferenda ou o altar que santifica a oferenda?
Na verdade, quem jura pelo altar jura por tudo o que está sobre ele.
E quem jura pelo Santuário jura por ele e por Aquele que o habita.
E quem jura pelo Céu jura pelo trono de Deus e por Aquele que nele está sentado».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Epístola dita de Barnabé (c. 130)
§19

Cristo chama-nos a escolher o caminho que conduz ao seu Reino (Mt 7,13)

Há dois caminhos para o ensino e para a ação: o da luz e o das trevas. É grande a distância entre esses dois caminhos. Ao longo de um deles, estão os anjos de Deus, transportando a luz; no outro, estão os anjos de Satanás. [...]

Eis o caminho da luz. Quem quiser caminhar por ele até ao fim terá de se aplicar à sua tarefa. Este é o conhecimento que nos foi dado para avançarmos nesse caminho: amarás aquele que te criou, temerás o que te modelou, glorificarás o que te resgatou da morte, serás simples de coração e rico de espírito. Não te ligarás aos que pisam o caminho da morte. [...] Não te exaltarás, mas serás sempre humilde. Não procurarás glória em nada, não tramarás maus desígnios contra o teu próximo. [...] Não farás aceção de pessoas, salientando as suas faltas. Serás manso e pacífico e respeitarás as palavras que tiveres ouvido. Não guardarás rancor ao teu irmão.    

Não te interrogarás sobre o que o amanhã te reserva. Não invocarás em vão o nome do Senhor; amarás o teu próximo mais do que a vida. Não praticarás o aborto nem farás morrer o recém-nascido. [...] Acolherás os acontecimentos da tua vida como benefícios, sabendo que nada te acontece que não venha de Deus. [...]

Partilharás tudo com o teu próximo, sem a nada chamar o teu próprio bem (At 4,32). Porque, se pondes em comum os bens incorruptíveis, quanto mais os que desaparecem. [...] Odiarás o mal até ao fim. [...] Julgarás com equidade. Não criarás divisões, mas restabelecerás a paz, reconciliando os adversários. Confessarás o teu pecado. Não virás rezar com má consciência.