sexta-feira, 11 de junho de 2010

Profecia do Dia

Sabado, dia 12 de Junho de 2010
Sábado da 10ª semana do Tempo Comum

Imaculado Coração de Maria (ofício próprio)
Nossa Senhora do Sameiro, Beato Ludovico Mzyk, presbítero, e companheiros mártires (+1940)



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem aventurada Isabel da Santíssima Trindade : «Maria conservava todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19)

Leituras

Is. 61,9-11.
A sua descendência será célebre entre as nações, e a sua posteridade entre
os povos. Todos os que os virem hão-de reconhecê-los como a linhagem
abençoada pelo SENHOR.
Rejubilo de alegria no SENHOR, e o meu espírito exulta no meu Deus, porque
me revestiu com as vestes da salvação e me envolveu num manto de triunfo.
Como um noivo que cinge a fronte com o diadema, e como uma noiva que se
adorna com as suas jóias.
Porque, assim como a terra faz nascer as plantas, e o jardim faz brotar as
sementes, assim o Senhor DEUS faz germinar a justiça e o louvor diante de
todas as nações.


1 Sam. 2,1.4-5.6-7.8.
Ana orou, entoando este cântico: «Exulta o meu coração de júbilo noSenhor.
Nele se ergue a minha fronte, a minha boca desafia os meus adversários,
porque me alegro na tua salvação.
O arco dos fortes foi quebrado e os fracos foram revestidos de vigor.
Os saciados tiveram que ganhar o pão e os famintos foram saciados. Até a
estéril foi mãe de sete filhos e a mulher que os tinha numerosos, ficou
estéril.
O Senhor é que dá a morte e a vida, leva à habitação dos mortos e tira de
lá.
O Senhor despoja e enriquece, humilha e exalta.
Levanta do pó o mendigo e tira da imundície o pobre, para os sentar com os
príncipes e ocupar um trono de glória; porque são do Senhor as colunas da
terra e sobre elas assentou o mundo.


Lucas 2,41-51.
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
Quando Ele chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume da
festa.
Terminados esses dias, regressaram a casa e o menino ficou em Jerusalém,
sem que os pais o soubessem.
Pensando que Ele se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e
começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.
Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à sua procura.
Três dias depois, encontraram-no no templo, sentado entre os doutores, a
ouvi-los e a fazer-lhes perguntas.
Todos quantos o ouviam, estavam estupefactos com a sua inteligência e as
suas respostas.
Ao vê-lo, ficaram assombrados e sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos
fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!»
Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em
casa de meu Pai?»
Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse.
Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe
guardava todas estas coisas no seu coração.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Bem aventurada Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro, 15º dia (OC, Cerf 1991, p. 184)

«Maria conservava todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19)

«A Virgem guardava estas coisas no seu coração.» Toda a sua história pode
resumir-se nestas palavras! Foi no seu coração que viveu, e em tal
profundidade, que o olhar humano não consegue acompanhá-la. Quando leio no
Evangelho: «Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa
para a montanha, a uma cidade da Judeia» (Lc 1, 39) para ir cumprir o seu
serviço de caridade junto de sua prima Isabel, vejo-a passar tão bonita,
tão calma, tão majestosa, tão recolhida interiormente com o Verbo de Deus.
Como se a sua oração fosse continuamente: «Eis aqui». Quem? «A serva do
Senhor» (Lc 1, 38), a última das Suas criaturas: Ela, a sua Mãe! Foi tão
verdadeira na sua humildade porque permaneceu esquecida, alheada, liberta
de si própria. Por isso pôde cantar: «O Todo-poderoso fez em mim
maravilhas; de hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as
gerações» (Lc 1, 49.48).

Esta Rainha das Virgens é também Rainha dos mártires. Mas será ainda no seu
coração que a espada a trespassará (Lc 2, 35), porque com Ela tudo se passa
interiormente. [...] Oh! Como é bela de contemplar durante o seu longo
martírio, tão serena, envolvida numa espécie de majestade que respira ao
mesmo tempo força e doçura! É como se tivesse aprendido com o próprio Verbo
como devem sofrer os que o Pai escolheu como vítimas, aqueles que Ele
decidiu unir à grande obra da redenção, aqueles que «conheceu e predestinou
para serem uma imagem idêntica à do Seu Filho» (Rom 8, 29), crucificado por
amor. Ela está junto à cruz, de pé, com força e coragem.




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