Sabado, dia 12 de Junho de 2010
Sábado da 10ª semana do Tempo Comum
Imaculado Coração de Maria (ofício próprio)
Nossa Senhora do Sameiro, Beato Ludovico Mzyk, presbítero, e companheiros mártires (+1940)
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem aventurada Isabel da Santíssima Trindade : «Maria conservava todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19)
Leituras
Is. 61,9-11.
A sua descendência será célebre entre as nações, e a sua posteridade entre
os povos. Todos os que os virem hão-de reconhecê-los como a linhagem
abençoada pelo SENHOR.
Rejubilo de alegria no SENHOR, e o meu espírito exulta no meu Deus, porque
me revestiu com as vestes da salvação e me envolveu num manto de triunfo.
Como um noivo que cinge a fronte com o diadema, e como uma noiva que se
adorna com as suas jóias.
Porque, assim como a terra faz nascer as plantas, e o jardim faz brotar as
sementes, assim o Senhor DEUS faz germinar a justiça e o louvor diante de
todas as nações.
1 Sam. 2,1.4-5.6-7.8.
Ana orou, entoando este cântico: «Exulta o meu coração de júbilo noSenhor.
Nele se ergue a minha fronte, a minha boca desafia os meus adversários,
porque me alegro na tua salvação.
O arco dos fortes foi quebrado e os fracos foram revestidos de vigor.
Os saciados tiveram que ganhar o pão e os famintos foram saciados. Até a
estéril foi mãe de sete filhos e a mulher que os tinha numerosos, ficou
estéril.
O Senhor é que dá a morte e a vida, leva à habitação dos mortos e tira de
lá.
O Senhor despoja e enriquece, humilha e exalta.
Levanta do pó o mendigo e tira da imundície o pobre, para os sentar com os
príncipes e ocupar um trono de glória; porque são do Senhor as colunas da
terra e sobre elas assentou o mundo.
Lucas 2,41-51.
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
Quando Ele chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume da
festa.
Terminados esses dias, regressaram a casa e o menino ficou em Jerusalém,
sem que os pais o soubessem.
Pensando que Ele se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e
começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.
Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à sua procura.
Três dias depois, encontraram-no no templo, sentado entre os doutores, a
ouvi-los e a fazer-lhes perguntas.
Todos quantos o ouviam, estavam estupefactos com a sua inteligência e as
suas respostas.
Ao vê-lo, ficaram assombrados e sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos
fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!»
Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em
casa de meu Pai?»
Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse.
Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe
guardava todas estas coisas no seu coração.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem aventurada Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro, 15º dia (OC, Cerf 1991, p. 184)
«Maria conservava todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19)
«A Virgem guardava estas coisas no seu coração.» Toda a sua história pode
resumir-se nestas palavras! Foi no seu coração que viveu, e em tal
profundidade, que o olhar humano não consegue acompanhá-la. Quando leio no
Evangelho: «Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa
para a montanha, a uma cidade da Judeia» (Lc 1, 39) para ir cumprir o seu
serviço de caridade junto de sua prima Isabel, vejo-a passar tão bonita,
tão calma, tão majestosa, tão recolhida interiormente com o Verbo de Deus.
Como se a sua oração fosse continuamente: «Eis aqui». Quem? «A serva do
Senhor» (Lc 1, 38), a última das Suas criaturas: Ela, a sua Mãe! Foi tão
verdadeira na sua humildade porque permaneceu esquecida, alheada, liberta
de si própria. Por isso pôde cantar: «O Todo-poderoso fez em mim
maravilhas; de hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as
gerações» (Lc 1, 49.48).
Esta Rainha das Virgens é também Rainha dos mártires. Mas será ainda no seu
coração que a espada a trespassará (Lc 2, 35), porque com Ela tudo se passa
interiormente. [...] Oh! Como é bela de contemplar durante o seu longo
martírio, tão serena, envolvida numa espécie de majestade que respira ao
mesmo tempo força e doçura! É como se tivesse aprendido com o próprio Verbo
como devem sofrer os que o Pai escolheu como vítimas, aqueles que Ele
decidiu unir à grande obra da redenção, aqueles que «conheceu e predestinou
para serem uma imagem idêntica à do Seu Filho» (Rom 8, 29), crucificado por
amor. Ela está junto à cruz, de pé, com força e coragem.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
Profecia do Dia
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