terça-feira, 17 de maio de 2022

«Dou-vos a minha paz»

Terça-Feira, 17 De Maio
Terça-feira da 5ª semana da Páscoa

Calendário ordinário


S. Pascoal Bailão - S. Pascoal Bailão | Beata Antónia Mesina - virgem, mártir, +1935 | Mais...


Livro dos Atos dos Apóstolos 14,19-28.

Naqueles dias, chegaram uns judeus de Antioquia e de Icónio, que aliciaram a multidão, apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto.
Mas, tendo-se reunido os discípulos à sua volta, ele ergueu-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe.
Depois de terem anunciado a boa nova a esta cidade e de terem feito numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia.
Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque», diziam eles, «temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus».
Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado.
Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília;
depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia.
De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar.
À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Demoraram-se ali bastante tempo com os discípulos.

Livro dos Salmos 145(144),10-11.12-13ab.21.

Graças Vos deem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso Reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso Reino.
O vosso Reino é um Reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações.

Cante a minha boca os louvores do Senhor
e todo o ser vivo bendiga eternamente o seu nome santo.

Evangelho segundo São João 14,27-31a.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração.
Ouvistes que Eu vos disse: vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu.
Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».
Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim,
mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».

Tradução litúrgica da Bíblia

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São Columbano (563-615)
monge, fundador de mosteiros
Instrução 11

«Dou-vos a minha paz»

Moisés escreveu na Lei: «Deus fez o homem à sua imagem e semelhança» (Gn 1,26). [...] Cabe-nos pois refletir, para o nosso Deus e nosso Pai, a imagem da sua santidade. [...] Para que não sejamos pintores de uma imagem diferente [...] e não inscrevamos em nós a imagem do orgulho, deixemos que o próprio Cristo pinte em nós a sua imagem; e Ele fê-lo quando disse: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz».

Mas de que nos serve saber que essa paz é boa, se não cuidamos dela? Aquilo que é bom habitualmente é frágil; e os bens preciosos reclamam cuidados maiores e uma atenção mais vigilante. Muito frágil é a paz, que se pode perder por uma palavra apressada ou uma pequena mágoa infligida a um irmão. Ora, nada agrada mais aos homens do que falar a despropósito e ocupar-se do que não lhes diz respeito, proferir discursos vãos e criticar os ausentes. Daí que aqueles que não podem dizer: «O Senhor deu-me a língua dum discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra os que estão abatidos» (Is 50,4) devem calar-se; ou, se dizem alguma palavra, que seja uma palavra de paz. [...] «A plenitude da lei é o amor» (Rom 13,8). Que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, autor da paz e Deus do amor, Se digne inspirá-lo em nós.

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