sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Profecia do Dia

Sabado, dia 28 de Agosto de 2010
Sábado da 21ª semana do Tempo Comum

Santo Agostinho, bispo, Doutor da Igreja, +430



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei»

Leituras

1 Cor. 1,26-31.
Considerai, pois, irmãos, a vossa vocação: humanamente falando, não há
entre vós muitos sábios, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.
Mas o que há de louco no mundo é que Deus escolheu para confundir os
sábios; e o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o
que é forte.
O que o mundo considera vil e desprezível é que Deus escolheu; escolheu os
que nada são, para reduzir a nada aqueles que são alguma coisa.
Assim, ninguém se pode vangloriar diante de Deus.
É por Ele que vós estais em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria
que vem de Deus, justiça, santificação e redenção,
a fim de que, como diz a Escritura, aquele que se gloria, glorie-se no
Senhor.


Salmos 33(32),12-13.18-19.20-21.
Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, o povo que Ele escolheu para sua
herança.
Do céu, o SENHOR contempla e vê toda a humanidade;
Os olhos do SENHOR velam pelos seus fiéis, por aqueles que esperam na sua
bondade,
para os libertar da morte e os manter vivos no tempo da fome.
A nossa alma espera no SENHOR; Ele é o nosso amparo e o nosso escudo.
Nele se alegra o nosso coração e em seu nome santo confiamos.


Mateus 25,14-30.
«Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e
confiou-lhes os seus bens.
A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a
sua capacidade; e depois partiu.
Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco.
Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois.
Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o
dinheiro do seu senhor.
Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas.
Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros
cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros
cinco que eu ganhei.'
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de
pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.'
Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: 'Senhor, disse ele,
confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.'
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de
pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.'
Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele,
sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes
onde não espalhaste.
Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te
pertence.'
O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde
não semeei e recolho onde não espalhei.
Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu
regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.'
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos.
Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até
o que tem lhe será tirado.
A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e
ranger de dentes.'»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja no mundo contemporâneo: «Gaudium et Spes», §§ 33-35

«Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei»

Muitas são as questões que se levantam entre os homens, perante este imenso
empreendimento [económico e produtivo], que já atingiu o inteiro género
humano. Qual o sentido e valor desta actividade? Como se devem usar estes
bens? Para que fim tendem os esforços dos indivíduos e das sociedades?
[...]


Uma coisa é certa para os crentes: a actividade humana individual e
colectiva, aquele imenso esforço com que os homens, no decurso dos séculos,
tentaram melhorar as condições de vida, corresponde à vontade de Deus. Pois
o homem, criado à imagem de Deus, recebeu o mandamento de dominar a terra
com tudo o que ela contém e governar o mundo na justiça e na santidade e,
reconhecendo Deus como Criador universal, orientar-se a si e ao universo
para Ele; de maneira que, estando todas as coisas sujeitas ao homem, seja
glorificado em toda a terra o nome de Deus. [...]


Mas, quanto mais aumenta o poder dos homens, tanto mais cresce a sua
responsabilidade, pessoal e comunitária. Vê-se, portanto, que a mensagem
cristã não afasta os homens da tarefa de construir o mundo, nem os leva a
desatender o bem dos seus semelhantes, mas que, antes, os obriga ainda mais
a realizar essas actividades.




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