quinta-feira, 19 de abril de 2012

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 20 de Abril de 2012
Sexta-feira da 2ª semana da Páscoa

S. Teodoro, presbítero, +613,  Santa Inês de Montepulciano, virgem, +1312,  Santa Sara, padroeira do povo cigano



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : «Era um pouco antes da Páscoa, que é a grande festa dos judeus»

Leituras

Actos 5,34-42.


Naqueles dias, ergueu-se, então, um homem no Sinédrio, um fariseu chamado Gamaliel, doutor da Lei, respeitado por todo o povo. Mandou sair os acusados por alguns momentos
e, tomando a palavra, disse: «Homens de Israel, tende cuidado com o que ides fazer a esses homens!
Nos últimos tempos, apareceu Teudas, que se dizia alguém e ao qual seguiram cerca de quatrocentos homens. Ele foi liquidado e todos os seus partidários foram destroçados e reduzidos a nada.
Depois dele, apareceu também Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o povo atrás dele. Morreu, igualmente, e todos os seus adeptos foram dispersos.
E, agora, digo-vos: não vos metais com esses homens, deixai-os. Se o seu empreendimento é dos homens, esta obra acabará por si própria;
mas, se vem de Deus, não conseguireis destruí-los, sem correrdes o risco de entrardes em guerra contra Deus.» Concordaram, então, com as suas palavras.
Trouxeram novamente os Apóstolos e, depois de os mandarem açoitar, proibiram-lhes de falar no nome de Jesus e libertaram-nos.
Quanto a eles, saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria, por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do Nome de Jesus.
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa-Nova de Jesus, o Messias.


Salmos 27(26),1.4.13-14.


O Senhor é minha luz e salvação:
de quem terei medo?
O Senhor é o baluarte da minha vida:
quem me assustará?  

Uma só coisa peço ao Senhor e ardentemente a desejo:
é habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para saborear o seu encanto
e ficar em vigília no seu templo.

Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do Senhor,
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no senhor.




João 6,1-15.


Naquele tempo, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades.
Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes.
Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos.
Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?»
Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe:
«Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.»
Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?»
Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram.
Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca».
Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer.
Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!»
Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica
§§1333-1335

«Era um pouco antes da Páscoa, que é a grande festa dos judeus»

Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os
quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se
tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja
continua fazendo, em Sua memória, até à Sua volta gloriosa, o que Ele fez
na véspera da Sua Paixão: «Tomou o pão», «Tomou o cálice cheio de vinho».
Ao tornarem-se misteriosamente o Corpo e o Sangue de Cristo, os sinais do
pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação. Assim,
no ofertório damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto «do
trabalho do homem», mas antes «fruto da terra» e «da videira», dons do
Criador. A Igreja vê neste gesto de Melquisedec, rei e sacerdote que
«trouxe pão e vinho» (Gn 14,18), uma prefiguração de sua própria oferta.


Na antiga aliança, o pão e o vinho são oferecidos em sacrifício entre as
primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador. Mas eles recebem
também um novo significado no contexto do êxodo: os pães ázimos que Israel
come cada ano na Páscoa comemoram a pressa da partida libertadora do
Egipto; a recordação do maná do deserto há-de lembrar sempre a Israel que
ele vive do pão da Palavra de Deus. Finalmente, o pão de todos os dias é o
fruto da Terra Prometida, penhor da fidelidade de Deus às Suas promessas. O
«cálice de bênção» (1Cor 10,16), no fim da refeição pascal dos judeus,
acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão escatológica: a da
espera messiânica do restabelecimento de Jerusalém. Jesus instituiu a Sua
Eucaristia dando um sentido novo e definitivo à bênção do Pão e do Cálice.


O milagre da multiplicação dos pães, quando o Senhor proferiu a bênção,
partiu e distribuiu os pães a Seus discípulos para alimentar a multidão,
prefigura a superabundância deste único pão de Sua Eucaristia. O sinal da
água transformada em vinho em Caná já anuncia a hora da glorificação de
Jesus. Manifesta a realização da ceia das bodas no Reino do Pai, onde os
fiéis beberão o vinho novo, transformado no Sangue de Cristo.




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