domingo, 29 de novembro de 2009

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 30 de Novembro de 2009
S. André, Apóstolo – Festa

S. André, Apóstolo
Santo André, apóstolo



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : Santo André imita a Cristo até na morte

Leituras

Romanos 10,9-18.
Porque, se confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor», e acreditares no
teu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo.
É que acreditar de coração leva a obter a justiça, e confessar com a boca
leva a obter a salvação.
É a Escritura que o diz: Todo o que nele acreditar não ficará frustrado.
Assim, não há diferença entre judeu e grego, pois todos têm o mesmo Senhor,
rico para com todos os que o invocam.
De facto, todo o que invocar o nome do Senhor será salvo. Culpa de Israel:
a falta de fé
Ora, como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como hão-de
acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, sem
alguém que o anuncie?
E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito: Que
bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas!
Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor, quem
acreditou na nossa pregação?
Portanto, a fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de
Cristo.
Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário: A voz deles
ressoou por toda a terra e até aos confins do mundo as suas palavras.


Salmos 19(18),2-3.4-5.
Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas
mãos.
Um dia passa ao outro esta mensagem e uma noite dá conhecimento à outra
noite.
Não são palavras nem discursos cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra, até aos confins do
mundo. Deus fez, lá no alto, uma tenda para o Sol,


Mateus 4,18-22.
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão,
chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram
pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e
seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes,
dentro do barco. Chamou-os, e
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Audiência geral de 14/06/06 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

Santo André imita a Cristo até na morte

Uma tradição [...] narra a morte de André em Patras, onde também ele sofreu
o suplício da crucifixão. Mas, naquele momento supremo, de modo análogo ao
de seu irmão Pedro, pediu para ser posto numa cruz diferente da de Jesus.
No seu caso tratou-se de uma cruz decussada, isto é, cruzada
transversalmente inclinada, que por isso foi chamada «cruz de Santo André».


Eis o que o Apóstolo disse naquela ocasião, segundo uma antiga narração
[...]: «Salve, ó Cruz, inaugurada por meio do corpo de Cristo e que se
tornou adorno dos Seus membros, como se fossem pérolas preciosas. Antes que
o Senhor fosse elevado sobre ti, tu incutias um temor terreno. Agora, ao
contrário, dotada de um amor celeste, és recebida como um dom. Os crentes
sabem, a teu respeito, quanta alegria possuis, quantos dons tens
preparados. Portanto, certo e cheio de alegria venho a ti, para que também
tu me recebas exultante como discípulo Daquele que em ti foi suspenso
[...]. Ó Cruz bem-aventurada, que recebeste a majestade e a beleza dos
membros do Senhor! [...] Toma-me e leva-me para longe dos homens e
entrega-me ao meu Mestre, para que por teu intermédio me receba Quem por ti
me redimiu. Salve, ó Cruz; sim, salve verdadeiramente!»

Como se vê, há aqui uma profundíssima espiritualidade cristã, que vê na
Cruz não tanto um instrumento de tortura como, ao contrário, o meio
incomparável de uma plena assimilação ao Redentor, ao grão de trigo que
caiu na terra. Devemos aprender com isto uma lição muito importante: as
nossas cruzes adquirem valor se forem consideradas e aceites como parte da
cruz de Cristo, se reflectirem a sua luz. Só naquela Cruz são também os
nossos sofrimentos nobilitados e adquirem o seu verdadeiro sentido.




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