sexta-feira, 26 de março de 2010

Profecia do Dia

Sabado, dia 27 de Março de 2010
Sábado da 5ª semana da Quaresma

S. João do Egipto, eremita, +374, S. João Damasceno, presbítero, Doutor da Igreja, +749, Santo Alexandre, patriarca de Alexandria, +326, Santo Alberto Chmielowski, religioso, fundador, +1916



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cirilo de Jerusalém : «Para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos»

Leituras

Ezeq. 37,21-28.
E então lhes dirás: Assim fala o Senhor DEUS: Eis que Eu tomarei os filhos
de Israel de entre as nações, por onde se dispersaram; vou reuni-los de
toda a parte e reconduzi-los ao seu país.
Farei deles uma só nação na minha terra, nas montanhas de Israel, e apenas
um rei reinará sobre todos eles; nunca mais serão duas nações, nem serão
divididos em dois reinos.
Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames
abominações. Eu os salvarei das suas rebeldias, pelas quais pecaram, e os
purificarei; eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus.
O meu servo David será o seu rei e eles terão um só pastor; caminharão
segundo os meus preceitos, observarão os meus mandamentos e os porão em
prática.
Habitarão o país que Eu dei ao meu servo Jacob e no qual habitaram seus
pais; aí ficarão eles, os seus filhos e os filhos de seus filhos para
sempre. David, meu servo, será para sempre o seu chefe.
Farei com eles uma aliança de paz; será uma aliança eterna; Eu os
estabelecerei e os multiplicarei; e colocarei o meu santuário no meio deles
para sempre.
A minha morada será no meio deles. Serei o seu Deus e eles serão o meu
povo.
Então, reconhecerão as nações que Eu sou o SENHOR que santifica Israel,
quando tiver colocado o meu santuário no meio deles para sempre."


Jer. 31,10.11-12.13.
Povos, escutai a palavra do Senhor! Levai a notícia às ilhas longínquas e
dizei: 'Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo e guardá-lo como o pastor
ao seu rebanho.'
Porque o Senhor resgatou Jacob e libertou-o das mãos de um mais forte.
Regressarão jubilosos às alturas de Sião, e afluirão aos bens do Senhor: Ao
trigo, ao vinho e ao azeite, às crias de ovelhas e de vacas. A sua alma
será como um jardim bem regado, e não voltarão a desfalecer.
Então, a jovem alegrar-se-á, bailando; jovens e velhos partilharão do seu
júbilo. Converterei o seu pranto em exultação, hei-de consolá-los, e
aliviá-los das suas penas.


João 11,45-56.
Então, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que
Jesus fez, creram nele.
Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus
tinha feito.
Os sumos sacerdotes e os fari- seus convocaram então o Conselho e diziam:
«Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais
miraculosos?
Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão
o nosso Lugar santo e a nossa nação.»
Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós
não entendeis nada,
nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não
pereça a nação inteira.»
Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele
ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus
que estavam dispersos.
Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte.
Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma
região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os
discípulos.
Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém
antes da Páscoa para se purificar.
Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos
parece? Ele virá à Festa?»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo e Doutor da Igreja
Comentário sobre a Carta aos Romanos, 15, 7 (a partir da trad. Breviário)

«Para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos»

Está escrito: «Nós, que somos muitos, constituímos um só corpo em Cristo»
(Rom 12, 5), porque Cristo nos congrega na unidade, pelos laços do amor:
«Ele que, de dois povos, fez um só, destruindo o muro de inimizade que os
separava, anulando pela Sua carne a Lei, os preceitos e as prescrições» (Ef
2, 14-15). Temos, pois, de ter os mesmos sentimentos recíprocos: «Se um
membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado,
todos os membros se alegram com ele» (1Cor 12, 26). Por isso, prossegue São
Paulo, «acolhei-vos uns aos outros, como Cristo também vos acolheu, para
glória de Deus» (Rom 15, 7). Acolhamo-nos uns aos outros, se queremos ter
os mesmos sentimentos, «suportando-nos uns aos outros com caridade,
solícitos em conservar a unidade de espírito, mediante o vículo da paz» (Ef
4, 2-3) Foi assim que Deus nos acolheu em Cristo, que disse: «Deus amou de
tal modo o mundo, que lhe deu o Seu Filho único» (Jo 3, 16). Com efeito, o
Filho foi dado em resgate pela vida de todos nós, e nós fomos libertados da
morte, resgatados da morte e do pecado.São Paulo esclarece as
perspectivas deste plano de salvação quando afirma que «Cristo Se fez
servidor dos circuncisos, a fim de mostrar a veracidade de Deus» (Rom 15,
8). Porque Deus tinha prometido aos patriarcas, pais dos judeus, que
abençoaria a sua descendência, que seria tão numerosa como as estrelas do
céu. Foi por isso que o Verbo, que é Deus, Se manifestou na carne e Se fez
homem. Ele mantém na existência toda a criação e assegura o bem de tudo
quanto existe, pois é Deus. Mas veio a este mundo e encarnou, «não para ser
servido, mas», como Ele próprio afirmou, «para servir e dar a vida em
resgate pela multidão» (Mc 10, 45).




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