domingo, 18 de abril de 2010

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 19 de Abril de 2010
Segunda-feira da 3ª semana da Páscoa

Santo Expedito, mártir, séc. III, S. Leão IX, papa, +1054, Nossa Senhora da Alegria, Santa Maria da Encarnação, viúva, religiosa, +1613



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado Henri Suso : À Procura de Jésus

Leituras

Actos 6,8-15.
Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios
entre o povo.
Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus, dos
alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão;
mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele
falava.
Subornaram, então, uns homens para dizerem: «Ouvimo-lo proferir palavras
blasfemas contra Moisés e contra Deus.»
Provocaram, assim, a ira do povo, dos anciãos e dos escribas; depois,
surgindo-lhe na frente, arrebataram-no e levaram-no ao Sinédrio.
Aí, apresentaram falsas testemunhas que declararam: «Este homem não cessa
de falar contra este Lugar Santo e contra a Lei,
pois ouvimo-lo afirmar que Jesus, o Nazareno, destruiria este lugar e
mudaria as regras que Moisés nos legou.»
Todos os membros do Sinédrio tinham os olhos fixos nele e viram que o seu
rosto era como o rosto de um Anjo.


Salmos 119(118),23-24.26-27.29-30.
Ainda que os grandes conspirem contra mim, o teu servo meditará nas tuas
leis.
Os teus preceitos são as minhas delícias; são eles os meus conselheiros.
Dalet
Expus-te os meus caminhos e Tu me respondeste; ensina-me as tuas leis.
Faz-me compreender o caminho dos teus preceitos para meditar nas tuas
maravilhas.
Afasta-me dos caminhos da mentira; concede-me a graça da tua lei.
Escolhi o caminho da verdade e preferi as tuas sentenças.


João 6,22-29.
No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do lago reparou que
ali não estivera mais do que um barco, e que Jesus não tinha entrado no
barco com os seus discípulos, mas que estes tinham partido sozinhos.
Entretanto, chegaram outros barcos de Tiberíades até ao lugar onde tinham
comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.
Quando viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, a multidão
subiu para os barcos e foi para Cafarnaúm à procura de Jesus.
Ao encontrá-lo no outro lado do lago, perguntaram-lhe: «Rabi, quando
chegaste cá?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-me,
não por terdes visto sinais miraculosos, mas porque comestes dos pães e vos
saciastes.
Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura
e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará; pois a este é que
Deus, o Pai, confirma com o seu selo.»
Disseram-lhe, então: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de
Deus?»
Jesus respondeu-lhes: «A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.»



Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Bem-aventurado Henri Suso (c. 1295-1366), dominicano
Vie, cap. 50

À Procura de Jésus

A respeito da pergunta: «O que é Deus?», nenhum dos mestres que alguma vez
existiram conseguiu explicá-Lo, porque Ele está acima de todo o pensamento
e de todo o intelecto. E, no entanto, um homem zeloso que procura com
determinação o conhecimento de Deus consegue responder-lhe, embora de forma
muito vaga. [...] Foi assim que alguns mestres pagãos virtuosos O
procuraram na antiguidade, em particular o sábio Aristóteles. Ele
perscrutou o curso da natureza [...]; procurou com ardor e encontrou.
Deduziu que a natureza tinha necessariamente de ter um único Soberano,
Senhor de todas as criaturas, e é a Ele que chamamos Deus. [...]

O ser de Deus é uma substância de tal forma espiritual, que o olho mortal
não a pode contemplar em si mesma, mas podemos vê-la nas Suas obras; como
diz São Paulo, as criaturas são um espelho que reflecte Deus (Rom 1, 20).
Detenhamo-nos um instante nesta ideia [...]; olha para cima de ti e à tua
volta, vê como o céu é vasto e alto no seu curso veloz, com que nobreza o
Seu Senhor o adornou com sete planetas e como o ornamentou com uma multidão
incontável de estrelas. Quando o sol brilha alegremente e sem nuvens, no
Verão, quantos frutos, quantos benefícios dá à terra! Como é belo o verde
dos prados, como são sorridentes as flores, como o doce canto dos
passarinhos soa na floresta e nos campos, e todos os animais que se tinham
escondido durante o duro Inverno se apressam a sair e rejubilam; como,
entre os homens, jovens e velhos se mostram contentes com essa alegria que
lhes traz tanta felicidade. Ó Deus terno, pois se és assim tão digno de ser
amado nas Tuas criaturas, como deves ser belo e digno de ser amado em Ti
mesmo!




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