segunda-feira, 17 de maio de 2010

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 18 de Maio de 2010
Terça-feira da 7ª semana da Páscoa

São João I, papa, +526, S. Leonardo Murialdo, presbítero, +1900



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cirilo de Alexandria : «Pai, tenho manifestado o Teu nome aos homens»

Leituras

Actos 20,17-27.
De Mileto, Paulo mandou chamar os anciãos da igreja de Éfeso.
Quando chegaram junto dele, disse-lhes: «Sabeis como, desde o primeiro dia
em que cheguei à Ásia, procedi sempre convosco.
Tenho servido o Senhor com toda a humildade e com lágrimas, no meio das
provações, que as ciladas dos judeus me acarretaram.
Jamais recuei perante qualquer coisa que vos pudesse ser útil. Preguei e
instruí-vos, tanto publicamente como nas vossas casas,
afirmando a judeus e gregos a necessidade de se converterem a Deus e de
acreditarem em Nosso Senhor Jesus.
E agora, obedecendo ao Espírito, vou a Jerusalém, sem saber o que lá me
espera;
só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me avisa de que me
aguardam cadeias e tribulações.
Mas, a meus olhos, a vida não tem valor algum; basta-me poder concluir a
minha carreira e cumprir a missão que recebi do Senhor Jesus, dando
testemunho do Evangelho da graça de Deus.
Agora sei que não vereis mais o meu rosto, todos vós, no meio de quem
passei, proclamando o Reino.
Por isso, tomo-vos hoje por testemunhas de que estou limpo do sangue de
todos,
pois jamais recuei, quando era preciso anunciar-vos todos os desígnios de
Deus.


Salmos 68(67),10-11.20-21.
Fizeste cair, ó Deus, a chuva com abundância; restauraste as forças à tua
herança extenuada.
O teu povo ficou restabelecido, e Tu, ó Deus, reconfortaste o pobre com a
tua bondade.
Bendito seja o Senhor, dia após dia; Ele cuida de nós; Ele é o Deus da
nossa salvação.
Ele é o nosso Deus, é um Deus que salva. Na verdade, o SENHOR Deus é aquele
que nos livra da morte!


João 17,1-11.
Assim falou Jesus. Depois, levantando os olhos ao céu, exclamou: «Pai,
chegou a hora! Manifesta a glória do teu Filho, de modo que o Filho
manifeste a tua glória,
segundo o poder que lhe deste sobre toda a Humanidade, a fim de que dê a
vida eterna a todos os que lhe entregaste.
Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a
Jesus Cristo, a quem Tu enviaste.
Eu manifestei a tua glória na Terra, levando a cabo a obra que me deste a
realizar.
E agora Tu, ó Pai, manifesta a minha glória junto de ti, aquela glória que
Eu tinha junto de ti, antes de o mundo existir.
Dei-te a conhecer aos homens que, do meio do mundo, me deste. Eles eram
teus e Tu mos entregaste e têm guardado a tua palavra.
Agora ficaram a saber que tudo quanto me deste vem de ti,
pois as palavras que me transmitiste Eu lhas tenho transmitido. Eles
receberam-nas e reconheceram verdadeiramente que Eu vim de ti, e creram que
Tu me enviaste.
É por eles que Eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me
confiaste, porque são teus.
Tudo o que é meu é teu e o que é teu é meu; e neles se manifesta a minha
glória.
Doravante já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para ti.
Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti, para serem um só, como
Nós somos!


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja
Comentário ao evangelho de João, 11, 7; Pg 74, 497-499 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent)

«Pai, tenho manifestado o Teu nome aos homens»

O Filho não manifestou o nome do Pai apenas revelando-o e dando-nos uma
instrução exacta sobre a Sua divindade, uma vez que que tudo isso tinha
sido proclamado antes da vinda do Filho, pela Escritura inspirada. O Filho
também nos ensinou, não só que Ele é verdadeiramente Deus, mas que é também
verdadeiramente Pai, e que é assim verdadeiramente chamado, pois tem em Si
mesmo e produz para fora de Si mesmo o Filho, que é co-eterno com a Sua
natureza.

O nome de Pai é mais apropriado a Deus do que o nome de Deus: este é um
nome de dignidade, aquele significa uma propriedade substancial. Porque
quem diz Deus diz o Senhor do universo. Mas quem nomeia o Pai específica a
característica da pessoa: mostra que é Ele que gera. Que o nome de Pai é
mais verdadeiro e mais apropriado que o de Deus mostra-no-lo o próprio
Filho pelo modo como o usa. Pois Ele não dizia: «Eu e Deus», mas: «Eu e o
Pai somos um» (Jo 10, 30). E dizia também: «Foi a Ele, ao Filho, que Deus
marcou com o Seu selo» (Jo 6, 27).

Mas, quando mandou os seus discípulos baptizarem todos os povos, ordenou
expressamente que o fizessem, não em nome de Deus, mas em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19).





Gerir directamente o seu abono (ou a sua subscrição) neste endereço : www.evangelhoquotidiano.org