sexta-feira, 30 de julho de 2010

Profecia do Dia

Sabado, dia 31 de Julho de 2010
Sábado da 17ª semana do Tempo Comum

Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Damião : Precursor na vida e na morte

Leituras

Jer. 26,11-16.24.
Então, os sacerdotes e os profetas falaram aos príncipes e à multidão:
«Este homem merece a morte porque profetizou contra esta cidade, como todos
vós ouvistes.»
Jeremias, porém, respondeu aos príncipes e ao povo: «Foi o Senhor que me
enviou a profetizar contra este templo e contra esta cidade os oráculos que
ouvistes.
Reformai, portanto, a vossa vida e as vossas obras, ouvi a palavra do
Senhor, vosso Deus, e o Senhor afastará de vós o mal com que vos ameaça.
Quanto a mim, entrego-me nas vossas mãos. Fazei de mim o que quiserdes e o
que melhor vos parecer.
Sabei, porém, que, se me condenardes à morte, sereis responsáveis pelo
sangue inocente, assim como esta cidade e os seus habitantes porque, na
verdade, foi o Senhor que me enviou para vos transmitir estes oráculos.»
Então, os príncipes e a multidão disseram aos sacerdotes e aos profetas:
«Este homem não merece a morte! Foi em nome do Senhor, nosso Deus, que nos
falou.»
Quanto a Jeremias, ele gozava da protecção de Aicam, filho de Chafan, para
que não fosse entregue nas mãos do povo a fim de ser condenado à morte.


Salmos 69(68),15-16.30-31.33-34.
Tira me do lodo, para que não me afunde! Salva me dos que me odeiam e das
águas profundas!
Não me cubram as ondas nem me engula o abismo; que a boca do poço não se
feche sobre mim.
Mas a mim, triste e aflito, que a tua salvação, ó Deus, me restabeleça.
Louvarei, com cânticos, o nome de Deus; hei-de glorificá lo com acções de
graças.
Que os humildes vejam isto e se alegrem, e os que buscam a Deus se encham
de coragem,
porque o SENHOR escuta os necessitados e não despreza o seu povo cativo.


Mateus 14,1-12.
Por aquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos de Herodes, o
tetrarca,
e ele disse aos seus cortesãos: «Esse homem é João Baptista! Ressuscitou
dos mortos e, por isso, se manifestam nele tais poderes miraculosos.»
De facto, Herodes tinha prendido João, algemara-o e metera-o na prisão, por
causa de Herodíade, mulher de seu irmão Filipe.
Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito possuí-la.»
Quisera mesmo dar-lhe a morte, mas teve medo do povo, que o considerava um
profeta.
Ora, quando Herodes festejou o seu aniversário, a filha de Herodíade dançou
perante os convidados e agradou a Herodes,
pelo que ele se comprometeu, sob juramento, a dar lhe o que ela lhe
pedisse.
Induzida pela mãe, respondeu: «Dá-me, aqui num prato, a cabeça de João
Baptista.»
O rei ficou triste, mas, devido ao juramento e aos convidados, ordenou que
lha trouxessem
e mandou decapitar João Baptista na prisão.
Trouxeram, num prato, a cabeça de João e deram-na à jovem, que a levou à
sua mãe.
Os discípulos de João vieram buscar o corpo e sepultaram-no; depois, foram
dar a notícia a Jesus.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Pedro Damião (1007-1072), eremita e seguidamente bispo, Doutor da Igreja
Sermões 24-25

Precursor na vida e na morte

João foi Precursor de Cristo pelo nascimento, pela pregação, pelo baptismo
e pela morte. [...] Seremos capazes de descobrir uma única virtude, um só
género de santidade que o Precursor não tenha possuído no mais alto grau?
Entre os santos eremitas, nunca nenhum impôs a si mesmo esta regra de ter
apenas por alimento mel silvestre, ao qual se junta essa coisa
incomestível: gafanhotos! Alguns renunciam ao mundo e fogem dos homens para
viver santamente, mas João era apenas uma criança [...] quando se adentrou
no deserto e escolheu resolutamente viver em solidão. Renunciou a suceder a
seu pai no cargo de sacerdote, a fim de poder anunciar com toda a liberdade
o Pai verdadeiro e soberano. Os profetas predisseram antecipadamente a
vinda do Salvador, os apóstolos e os outros mestres da Igreja atestam que
essa vinda teve realmente lugar, mas João mostrou-O presente entre os
homens. Muitos guardaram a virgindade e não sujaram a brancura das suas
túnicas (cf. Ap 14, 4), mas João renunciou a toda a companhia humana, a fim
de arrancar pela raiz os mais intensos desejos da carne e, cheio de fervor
espiritual, viveu entre os animais selvagens.

João preside ao próprio cerne do coração escarlate dos mártires, como
mestre de todos eles: combateu valentemente pela verdade e morreu por ela.
Tornou-se o chefe de todos aqueles que lutam por Cristo e, primeiro que
todos eles, cravou no céu o estandarte triunfal do martírio.




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