domingo, 13 de março de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 14 de Março de 2011
Segunda-feira da 1ª semana da Quaresma

Santa Matilde, rainha da Prússia, +968,  Beata Josefina Gabriela Bonino, virgem, fundadora, +1906



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma : «Vinde, benditos de Meu Pai!»

Leituras

Levit. 19,1-2.11-18.
O Senhor disse a Moisés:
«Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel e
diz-lhes: 'Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.
Não
furtareis, não mentireis, nem enganareis em detrimento de um compatriota.

Não jurareis falso, em meu nome; desse modo profanareis o nome do vosso
Deus. Eu sou o Senhor.
Não roubarás nem furtarás nada ao teu próximo; o
salário do jornaleiro não passará a noite em teu poder até à manhã
seguinte.
Não insultarás um surdo, não colocarás tropeços diante de um
cego. Teme o teu Deus. Eu sou o Senhor.
Não cometerás injustiças nos
julgamentos. Não prejudicarás o pobre, nem serás complacente para com o
poderoso. Julgarás o teu compatriota com imparcialidade.
Não semearás o
mal no meio do teu povo. Não peças o sangue do teu próximo. Eu sou o
Senhor.
Não odiarás o teu próximo no teu coração; mas repreende o teu
compatriota para não caíres em pecado por causa dele.
Não te vingarás nem
guardarás rancor aos filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou o Senhor.



Salmos 19,8.9.10.15.
A lei do SENHOR é perfeita, reconforta o espírito; as ordens do SENHOR são
firmes, dão sabedoria ao homem simples.
Os mandamentos do SENHOR são
rectos, alegram o coração; os preceitos do SENHOR são claros, iluminam os
olhos.
O temor do SENHOR é puro, permanece para sempre. As sentenças do
SENHOR são verdadeiras, todas elas são justas.
Aceita, com bondade, as
palavras da minha boca e estejam na tua presença os murmúrios do meu
coração, ó SENHOR, meu refúgio e meu libertador.








Mateus 25,31-46.
«Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus
anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória.
Perante Ele, vão reunir-se
todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor
separa as ovelhas dos cabritos.
À sua direita porá as ovelhas e à sua
esquerda, os cabritos.
O Rei dirá, então, aos da sua direita: 'Vinde,
benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado
desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede
e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me,
estava nu e
destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter
comigo.'
Então, os justos vão responder-lhe: 'Senhor, quando foi que te
vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?

Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos?
E quando
te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?'
E o Rei vai dizer-lhes,
em resposta: 'Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes
meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.'
Em seguida dirá aos
da esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está
preparado para o diabo e para os seus anjos!
Porque tive fome e não me
destes de comer, tive sede e não me destes de beber,
era peregrino e não
me recolhestes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e não
fostes visitar-me.'
Por sua vez, eles perguntarão: 'Quando foi que te
vimos com fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão,
e não te socorremos?'
Ele responderá, então: 'Em verdade vos digo: Sempre
que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o
deixastes de fazer.'
Estes irão para o suplício eterno, e os justos, para
a vida eterna.»



Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma (170?-235), presbítero e mártir
Tratado sobre o Fim do Mundo, 41-43; GCS I, 2, 305-307 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères Commentent, p. 159)

«Vinde, benditos de Meu Pai!»


«Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o Reino que vos está
preparado desde a criação do mundo. Vinde, vós que tendes amado os pobres e
os imigrantes. Vinde, vós que tendes sido fiéis ao Meu amor, a Mim que sou
o amor. [...] Eis que o Meu Reino está preparado e o Meu céu aberto, e que
a Minha imortalidade aparece em todo o seu esplendor. Vinde todos e recebei
em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo.»


Então — que maravilha! — os justos surpreender-se-ão por serem convidados a
aproximar-se como amigos d'Aquele que as hostes angélicas não podem sequer
ver com clareza, e inquirirão junto d'Ele com voz decidida: «Senhor, quando
foi que Te vimos? Tu tinhas fome, e nós demos-Te de comer? Mestre, Tu
tinhas sede, e nós demos-Te de beber? Estavas nu, e nós vestimos-Te? A Ti,
que nós veneramos? A Ti, o Imortal, quando Te vimos nós peregrino e Te
recolhemos? A Ti, que amas os homens, quando Te vimos nós doente ou na
prisão, e Te visitámos? Tu és o Eterno. Tu não tens começo, és um com o Pai
e co-eterno com o Espírito. Tu criaste tudo do nada, Tu, o Rei dos Anjos, a
quem os abismos temem. Tu tens por manto a luz (Sl 104 (103), 2). Tu
fizeste-nos e modelaste-nos da terra (Gn 2, 7), Tu, que criaste os seres
invisíveis. A Terra inteira foge para longe da Tua face (Ap 20, 11). Como
acolhemos nós a Tua realeza e soberania?»


E o Rei dos reis lhes responderá: «Sempre que fizestes isto a um destes
Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes. Sempre que acolhestes
e vestistes todos estes pobres de que falei, e lhes destes de comer e de
beber, a eles que são Meus membros (1Cor 12, 12), a Mim mesmo o fizestes.
Mas vinde para o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo.
Desfrutareis eternamente dos bens de Meu Pai que está nos céus e do
Santíssimo Espírito que dá a vida».


E que língua poderá então descrever tais benefícios? «Nem os olhos viram,
nem os ouvidos escutaram, nem jamais passou pelo pensamento do homem o que
Deus preparou para aqueles que O amam» (1Cor 2, 9).




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