quinta-feira, 26 de maio de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 27 de Maio de 2011
Sexta-feira da 5ª semana da Páscoa

Santo Agostinho de Cantuária, bispo, +605



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório Magno : «É este o Meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei»

Leituras

Actos 15,22-31.

Então, os Apóstolos e os Anciãos, de acordo com toda a Igreja, resolveram escolher alguns de entre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé. Foram Judas, chamado Barsabas, e Silas, homens respeitados entre os irmãos.
E mandaram a seguinte carta por intermédio deles: «Os Apóstolos e os Anciãos, vossos irmãos, aos irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia, saudações!
Tendo conhecimento de que, sem autorização da nossa parte, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras,
resolvemos, de comum acordo, escolher delegados e enviar-vo-los com os nossos queridos Barnabé e Paulo,
homens estes que expuseram as suas vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Enviamos, pois, Judas e Silas, que vos transmitirão verbalmente as mesmas coisas.
O Espírito Santo e nós próprios resolvemos não vos impor outras obrigações além destas, que são indispensáveis:
abster-vos de carnes imoladas a ídolos, do sangue, de carnes sufocadas e da imoralidade. Procedereis bem, abstendo-vos destas coisas. Adeus.»
Eles, então, depois de se despedirem, desceram a Antioquia e, reunindo a assembleia, entregaram a carta.
Depois de a lerem, todos ficaram satisfeitos com o encorajamento que lhes trazia.


Salmos 57(56),8-9.10-12.

O meu coração está firme, ó Deus, o meu coração está firme; quero cantar e salmodiar.
Ó minha alma, desperta! Despertai, harpa e cítara! Quero despertar a aurora!
Hei-de louvar-te, Senhor, entre os povos, hei-de cantar-te salmos entre as nações.
Pois o teu amor é tão grande que chega ao céu e a tua fidelidade chega até às nuvens.

Ó Deus, revela nas alturas a tua grandeza, e, sobre toda a terra, a tua glória.


João 15,12-17.

É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Homilias sobre os evangelhos, nº27; PL 76, 1204

«É este o Meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei»

Todas as palavras sagradas do Evangelho estão cheias de mandamentos do
Senhor. Então, porque é que o Senhor diz que o amor é o Seu mandamento? «É
isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros». É que todos os
mandamentos procedem exclusivamente do amor, todos os preceitos são apenas
um, e assentam sobre o fundamento único da caridade. Os ramos de uma árvore
vêm da mesma raiz; de igual modo, todas as virtudes nascem exclusivamente
da caridade. O ramo de uma boa obra não permanece verde quando esta se
desliga da raiz da caridade. Os mandamentos do Senhor são pois múltiplos, e
ao mesmo tempo são um só – múltiplos pela diversidade das suas obras, um na
raiz do amor.


Como manter este amor? O próprio Senhor o dá a entender: na maior parte dos
preceitos do Evangelho, ordena aos Seus amigos que se amem n'Ele, e amem os
seus inimigos por causa d'Ele. Aquele que ama o seu amigo em Deus e o seu
inimigo por causa de Deus possui a verdadeira caridade.


Há homens que amam a sua família, mas só por causa dos sentimentos de
afecto que nascem da ligação natural. [...] As palavras sagradas do
Evangelho não fazem nenhuma recriminação a esses homens. Mas o que se
atribui espontaneamente à natureza é uma coisa, o que se deve pela
obediência à caridade é outra. Os homens de que tenho estado a falar amam
sem dúvida o seu próximo [...], mas segundo a carne e não segundo o
espírito. [...] Ao dizer: «É este o Meu mandamento: que vos ameis uns aos
outros», o Senhor acrescentou imediatamente: «como Eu vos amei». Estas
palavras significam claramente: «Amai pela mesma razão por que Eu vos tenho
amado.»




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