sábado, 11 de junho de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 12 de Junho de 2011
SOLENIDADE DE PENTECOSTES

Pentecostes (semana II do Saltério)Nossa Senhora do Sameiro
Santo Onofre, eremita, séc. IV,  Beato Ludovico Mzyk, presbítero, e companheiros mártires (+1940)



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efraim : «Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós»

Leituras

Actos 2,1-11.


Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar.
De repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam.
Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem.
Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Atónitos e maravilhados, diziam: «Mas esses que estão a falar não são todos galileus?
Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna?
Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia,
da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma,
judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!»


Salmos 104(103),1ab.24ac.29bc-30.31.34.


Bendiz, ó minha alma, o SENHOR! SENHOR, meu Deus, como Tu és grande! Estás revestido de esplendor e majestade!
SENHOR, como são grandes as tuas obras! Todas elas são fruto da tua sabedoria! A terra está cheia das tuas criaturas!
Se deles escondes o rosto, ficam perturbados; se lhes tiras o alento, morrem e voltam ao pó donde saíram.
Se lhes envias o teu espírito, voltam à vida. E assim renovas a face da terra.

Glória ao SENHOR por toda a eternidade! Que o SENHOR se alegre em suas obras!
Que o meu cântico lhe seja agradável, pois no SENHOR encontro a minha alegria.


1 Cor. 12,3b-7.12-13.


Por isso, quero que saibais que ninguém, falando sob a acção do Espírito Santo, pode dizer: «Jesus seja anátema», e ninguém pode dizer: «Jesus é Senhor», senão pelo Espírito Santo.
Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo;
há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo;
há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum.
Pois, como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo.
De facto, num só Espírito, fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos de um só Espírito.


João 20,19-23.


Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor.
E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.
Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Efraim (c. 306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja
Sobre a Efusão do Santo Espírito, in S. Ephraem Syri, 25, 5, 15, 20, Oxford 1865, pp. 95ss.

«Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós»

Os apóstolos estavam sentados no Cenáculo, na sala de cima, à espera da
vinda do Espírito. Ali estavam, quais pavios dispostos à espera de serem
alumiados pelo Espírito Santo para iluminarem a criação inteira com o Seu
ensinamento. [...] Ali estavam, quais agricultores que, trazendo a semente
na aba de seus casacos, esperam o momento de receber ordem para semear. Ali
estavam, quais marinheiros cuja barca, presa ao porto do comando do Filho,
espera a chegada do doce vento do Espírito. Ali estavam, quais pastores que
acabando de receber, das mãos do Grande Pastor de todo o redil, seus
bordões, aguardam que lhes sejam distribuídos os rebanhos.


«Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas,
conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem.» Ó Cenáculo,
amassadouro onde foi lançado o fermento que fez elevar-se todo o universo!
Cenáculo, mãe de todas as Igrejas; Cenáculo que viu o milagre da sarça
ardente (Ex 3). Cenáculo que espantou Jerusalém com um prodígio muito maior
do que o da fornalha que maravilhou os habitantes de Babilónia (Dn 3). O
fogo da fornalha consumia em chamas os que estavam em redor, mas protegia
os que estavam no seu centro; o fogo do Cenáculo reúne aqueles que, vindo
de fora, desejam vê-lo, enquanto conforta os que o recebem. Ó fogo, fogo
cuja vinda é verbo, cujo silêncio é luz, fogo que elevas os corações em
acções de graças! [...]


Diziam alguns que se opunham ao Santo Espírito: «Esta gente bebeu vinho
doce, estão embriagados». Na verdade, o que dizeis é verdadeiro, mas não
como credes. Não foi vinho das vinhas o que eles beberam. É um vinho novo
que corre do céu. É um vinho recentemente espremido no Gólgota. Os
apóstolos deram-no a beber e assim embriagaram a criação inteira. É um
vinho que foi espremido com a cruz.




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