sexta-feira, 15 de julho de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 16 de Julho de 2011
Sábado da 15ª semana do Tempo Comum

Nossa Senhora do Carmo
Nossa Senhora do Carmo



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Filoxeno de Mabboug : «Não discutirá nem bradará»

Leituras

Ex. 12,37-42.


Naqueles dias, os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot:eram cerca de seiscentos mil pessoas que iam a pé, sem contar as crianças.
Também uma turba numerosa partiu com eles, juntamente com ovelhas, bois e gado em grande quantidade.
Eles cozeram a farinha amassada com que tinham saído do Egipto em bolos sem fermento, pois não tinha fermento. Tinham, na verdade, sido expulsos do Egipto, e não puderam demorar-se; nem sequer fizeram provisões para eles.
A estadia dos filhos de Israel que residiram no Egipto foi de quatrocentos e trinta anos.
No final dos quatrocentos e trinta anos, precisamente naquele dia, saíram todos os exércitos do Senhor da terra do Egipto.
Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor, quando Ele os fez sair da terra do Egipto. Esta noite do Senhor será de vigília para todos os filhos de Israel nas suas gerações.


Salmos 136(135),1.23-24.10-12.13-15.


Louvai o SENHOR, porque Ele é bom,
porque o seu amor é eterno!  
Não se esqueceu de nós, na nossa humilhação,
porque o seu amor é eterno!  

livrou-nos dos nossos opressores,
porque o seu amor é eterno!  
Feriu os primogénitos dos egípcios,
porque o seu amor é eterno!  

Tirou Israel do meio deles,
porque o seu amor é eterno!  
Com a sua mão forte e o seu braço estendido,
porque o seu amor é eterno!  

Dividiu ao meio o Mar dos Juncos,
porque o seu amor é eterno!  
Fez passar Israel através dele,
porque o seu amor é eterno!  

Afundou o Faraó e o seu exército,
porque o seu amor é eterno!  


Mateus 12,14-21.


Naquele tempo, os fariseus reuniram- conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer.
Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos,
ordenando-lhes que o não dessem a conhecer.
Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías:
Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos.
Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz.
Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória.
E, no seu nome, hão-de esperar os povos!


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Filoxeno de Mabboug (?-c. 523), Bispo na Síria
Homilia nº 5, Sobre a simplicidade, 137-139

«Não discutirá nem bradará»

Escuta o profeta a anunciar Nosso Senhor. Ele compara-O ao cordeiro, à
ovelha, os mais inocentes animais: «Como um cordeiro que é levado ao
matadouro, ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7).
[...] Nosso Senhor não foi comparado a um leão quando foi conduzido à morte
[...]. Como um cordeiro, uma ovelha, guardou silêncio quando foi conduzido
à Paixão e à morte: «Como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador, não
abriu a boca» na Sua humilhação.


Confirmando a palavra da profecia com a Sua conduta, guardou silêncio
quando O levaram, calou-Se quando O julgaram, não Se queixou quando O
flagelaram, não discutiu quando O condenaram, não Se irritou quando O
amarraram. Não murmurou quando Lhe deram bofetadas, não gritou quando O
despojaram das Suas vestes, tal como uma ovelha durante a tosquia. Não os
amaldiçoou quando Lhe deram o fel e o vinagre; não Se irritou com eles
quando O cravaram no madeiro.




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