sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 13 de Agosto de 2011
Sábado da 19ª semana do Tempo Comum

Santo Hipólito, presbítero, mártir, +235,  S. Ponciano, papa, mártir, +235



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Clemente de Alexandria : «Delas é o Reino do Céu»

Leituras

Josué 24,14-29.


Naqueles dias, Josué falou ao povo, dizendo:«Temei, portanto, o SENHOR, e servi-O com toda a rectidão e verdade. Afastai esses deuses a quem os vossos pais serviram do outro lado do rio e no Egipto, e servi o Senhor.
E se vos desagrada servi-lo, então escolhei hoje aquele a quem quereis servir: os deuses a quem vossos pais serviram, do outro lado do rio, ou os deuses dos amorreus cuja terra ocupastes, porque eu e a minha casa serviremos o SENHOR.»
O povo respondeu, dizendo: «Longe de nós abandonarmos o SENHOR para servir outros deuses!
Pois o SENHOR nosso Deus é que nos tirou, juntamente com nossos pais, da terra do Egipto, da casa da escravidão, e realizou aqueles maravilhosos prodígios aos nossos olhos; Ele guardou-nos ao longo de todo o caminho que tivemos de percorrer, e entre todos os povos pelos quais passámos.
O SENHOR expulsou diante de nós todas as nações e os amorreus que habitavam na terra: também nós serviremos o SENHOR, porque Ele é o nosso Deus.»
Josué disse, então, ao povo: «Vós não sereis capazes de servir o SENHOR, porque Ele é um Deus santo, um Deus zeloso que não perdoará as vossas transgressões nem os vossos pecados.
Quando abandonardes o SENHOR para servir a deuses estranhos, Ele voltar-se-á contra vós e far-vos-á mal; há-de destruir-vos, após ter-vos feito bem.»
O povo respondeu: «Não. É ao SENHOR que queremos servir.»
Josué disse-lhes então: «Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o SENHOR para o servir.» E eles responderam: «Somos testemunhas!»
«Tirai, pois, os deuses estranhos que estão no meio de vós, e inclinai os vossos corações para o SENHOR, Deus de Israel.»
O povo respondeu a Josué: «Nós serviremos o SENHOR nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.»
Naquele dia, Josué fez uma aliança com o povo e deu-lhe, em Siquém, leis e prescrições.
Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus e, tomando uma grande pedra, erigiu-a ali como um monumento, sob o carvalho que se encontrava no santuário do SENHOR.
Disse a todo o povo: «Esta pedra servirá de testemunho entre nós, pois ela ouviu todas as palavras que o SENHOR nos disse; ela servirá de testemunho contra vós, para que não renegueis o vosso Deus.»
Então Josué despediu o povo, indo cada um para a sua herança.
Depois disto, Josué, filho de Nun, servo do SENHOR, morreu com a idade de cento e dez anos.


Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.11.


Defende-me, ó Deus, porque em ti me refugio.
Digo ao SENHOR: «Tu és o meu Deus.»

SENHOR, minha herança e meu cálice,
a minha sorte está nas tuas mãos.

Bendirei o SENHOR porque Ele me aconselha;
até durante a noite a minha consciência me adverte.
Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos;
com Ele a meu lado, jamais vacilarei.

Hás-de ensinar me o caminho da vida,
saciar-me de alegria na tua presença,
e de delícias eternas, à tua direita.


Mateus 19,13-15.


Naquele tempo, apresentaram-Lhe, então, umas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas, mas os discípulos repreenderam-nos.
Jesus disse-lhes: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.»
E, depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
O Pedagogo, I, 12, 17; SC 70

«Delas é o Reino do Céu»

O papel de Cristo, nosso Pedagogo, é, como o nome indica, o de conduzir as
crianças. Resta avaliar a que crianças quer a Escritura referir-se, e
depois a dar-lhes o Pedagogo. As crianças somos nós. A Escritura
celebra-nos de diferentes formas, serve-se de imagens diversas para nos
designar, colorindo com muitos tons a simplicidade da fé. Diz o Evangelho
que o Senhor Se apresentou na margem e Se dirigiu aos seus discípulos que
tinham estado a pescar: «Rapazes, tendes algum peixe que se coma?» (Jo
21,4-5) Era aos discípulos que Ele chamava rapazes. «Apresentaram-lhe,
então, umas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas,
mas os discípulos repreenderam-nos. Jesus disse-lhes: 'Deixai as crianças e
não as impeçais de vir ter Comigo, pois delas é o Reino do Céu.'» O próprio
Senhor esclarece o sentido destas palavras dizendo: «Se não voltardes a ser
como as criancinhas, não podereis entrar no Reino dos Céus» (Mt 18,3). Não
está a falar da regeneração, mas a propor-nos que imitemos a simplicidade
das crianças. [...]


Pode-se realmente considerá-los crianças, àqueles que só conhecem Deus como
Pai – que são como recém-nascidos, simples e puros. [...] São seres que
progrediram no Verbo, que Ele convida a desligarem-se das preocupações
deste mundo, para apenas escutarem o Pai, imitando as crianças. É por isso
que lhes diz: «Não vos preocupeis com o dia de amanhã. Basta a cada dia o
seu trabalho» (Mt 6,34), exortando-nos a distanciarmo-nos dos problemas
deste mundo, para nos dedicarmos apenas ao nosso Pai. Aquele que pratica
este mandamento é um verdadeiro recém-nascido, uma criança para Deus e para
o mundo, pois este considera-o como ignorando tudo e Aquele como um objecto
de ternura.




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