quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 18 de Novembro de 2011
Dedicação das Basílicas de S. Pedro e S. Paulo

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo,  Beato Domingos Jorge, leigo, mártir, +1619



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Jean Tauler : «Ensinava todos os dias no templo»

Leituras

Actos 28,11-16.30-31.


Volvidos três meses, tomámos um barco de Alexandria com o emblema dos Dióscoros, que tinha passado o Inverno na ilha.
Aportámos a Siracusa, onde ficámos três dias
e, de lá, contornando a costa, chegámos a Régio. No dia imediato, levantou-se o vento sul e, em dois dias, alcançámos Putéolos,
onde encontrámos irmãos, que nos convidaram a passar sete dias com eles. E assim é que fomos para Roma.
Os irmãos desta cidade, prevenidos da nossa chegada, vieram ao nosso encontro até Foro de Ápio e Três Tabernas. Paulo, ao vê-los, deu graças a Deus e cobrou ânimo.
Quando entrámos em Roma, Paulo foi autorizado a ficar em alojamento próprio com o soldado que o guardava.
Paulo permaneceu dois anos inteiros no alojamento que alugara, onde recebia todos os que iam procurá-lo,
anunciando o Reino de Deus e ensinando o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo, com o maior desassombro e sem impedimento.


Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.5-6.


Cantai ao Senhor um cântico novo,  
porque Ele fez maravilhas!  
A sua mão direita e o seu santo braço  
Lhe deram a vitória.

O Senhor anunciou a sua vitória,
revelou aos povos a sua justiça.
Lembrou-Se do seu amor e da sua fidelidade  
em favor da casa de Israel.  

Todos os confins da terra presenciaram  
o triunfo libertador do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Cantai hinos ao SENHOR, ao som da harpa,  
ao som da harpa e da lira;
ao som de cornetins e trombetas,  
aclamai o nosso rei e Senhor.



Mateus 14,22-33.


Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões.
Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só.
O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.
De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo.
No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!»
Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.»
«Vem» disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!»
Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?»
E, quando entraram no barco, o vento amainou.
Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo
Sermão 69

«Ensinava todos os dias no templo»

Nosso Senhor ensina-nos pessoalmente o que devemos fazer para que o nosso
interior se torne uma casa de oração, pois o homem é, verdadeiramente, um
templo consagrado a Deus. Em primeiro lugar devemos expulsar de lá os
vendilhões, isto é, as imagens e representações dos bens criados e tudo o
que for satisfação nas coisas do mundo e fruição da vontade própria.
Depois, é preciso lavar o templo com lágrimas para o purificar. Os templos
não se tornam todos santos pelo simples facto de serem sítios habitáveis
[...]; é Deus que os torna santos.


O templo de que se fala aqui é o amável templo de Deus, onde Deus está na
verdade quando [...] nele criarmos um lugar específico para Ele. Como
poderia Deus eleger como residência uma alma antes de ela ter o mínimo
pensamento de Deus? Não está ela tantas vezes atafulhada de tantas outras
coisas?




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