domingo, 20 de novembro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 21 de Novembro de 2011
Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum

Apresentação de Nossa Senhora no Templo



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato Charles de Foucauld : Dar tudo porque Cristo tudo deu

Leituras

Dan. 1,1-6.8-20.


No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilónia, veio cercar Jerusalém.
O Senhor entregou-lhe Joaquim, rei de Judá, e uma parte dos objectos do templo; Nabucodonosor transportou-os ao país de Chinear e colocou-os na sala do tesouro dos seus deuses.
O rei deu ordem a Aspenaz, chefe dos criados, que lhe trouxesse jovens israelitas, de ascendência real ou de família nobre,
sem qualquer defeito, formosos, dotados de toda a espécie de qualidades, instruídos, inteligentes e fortes. Seriam colocados no palácio real e Aspenaz devia ensinar-lhes as letras e a língua dos caldeus.
O rei destinou-lhes uma provisão diária de alimentos, reservada à ementa da mesa real, e do vinho que ele bebia. A formação deles havia de durar três anos, após o que entrariam ao serviço na presença do rei.
Entre estes, contavam-se Daniel, Hananias, Michael e Azarias, que pertenciam aos filhos de Judá.
Daniel tomou a resolução de não se manchar com o alimento do rei e com o vinho que ele bebia. Por isso, pediu ao chefe dos criados para se abster deles.
Deus fez com que o chefe dos criados acolhesse Daniel com benevolência e amabilidade.
Mas depois disse-lhe: «Temo que o rei, meu senhor, que determinou o que vós haveis de comer e beber, venha a encontrar o vosso rosto mais magro que o dos outros jovens da mesma idade e assim me exponhais a uma repreensão da parte do rei.»
Então, Daniel disse ao oficial, a quem o chefe dos criados tinha confiado o cuidado de Daniel, Hananias, Michael e Azarias:
«Por favor, faz uma experiência de dez dias com os teus servos: que se nos dê apenas legumes a comer, e água a beber.
Depois disto, compararás o nosso aspecto com o dos jovens que se alimentam das iguarias da mesa real e, conforme o que tiveres constatado, assim agirás com os teus servos.»
Concordou com esta proposta e submeteu-os à prova, durante dez dias.
Ao fim deste prazo, verificou-se que tinham melhor aspecto e estavam mais robustos que todos os jovens que comiam os acepipes da mesa real.
Como consequência, o oficial retirava as iguarias e o vinho que lhes estavam destinados e mandava que lhes servissem legumes.
A estes quatro jovens, Deus deu sabedoria e inteligência no domínio das letras e ciências. Daniel compreendia toda a espécie de visões e sonhos.
Decorrido o tempo fixado pelo rei para a apresentação dos jovens, o chefe dos criados levou-os à presença de Nabucodonosor,
que conversou com eles. Dentre todos os jovens, não houve nenhum que pudesse comparar-se a Daniel, Hananias, Michael e Azarias. Por isso, entraram ao serviço na presença do rei.
Em qualquer assunto de sabedoria e inteligência que os consultasse, o rei achava-os dez vezes superiores a todos os escribas e magos do seu reino.


Dan. 3,52.53.54.55.56.


«Bendito sejas, Senhor, Deus de nossos pais:
digno de louvor e glória eternamente!  
Bendito seja o teu nome santo e glorioso:
digno de supremo louvor e exaltação eternamente!  
Bendito sejas no templo da tua santa glória:
digno de supremo louvor e glória eternamente!  
Bendito sejas no teu trono real:
digno de supremo louvor e exaltação eternamente!  
Bendito sejas por penetrares os abismos,
sentado sobre os querubins:
digno de supremo louvor e exaltação eternamente!

Bendito sejas no firmamento dos céus:
digno de supremo louvor e glória eternamente!


Lucas 21,1-4.


Naquele tempo, Jesus levantou os olhos e viu os ricos deitarem no cofre do tesouro as suas ofertas.
Viu também uma viúva pobre deitar lá duas moedinhas
e disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros;
pois eles deitaram no tesouro do que lhes sobejava, enquanto ela, da sua indigência, deitou tudo o que tinha para viver.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Retiro de Nazaré (1897)

Dar tudo porque Cristo tudo deu

Meu Senhor Jesus, quão depressa será pobre aquele que, amando-Vos de todo o
coração, não puder suportar ser mais rico do que o seu Bem-Amado! Quão
depressa será pobre aquele que, sabendo que tudo o que for feito a um
destes pequeninos é a Vós que é feito e que tudo o que o não for também o
não será a Vós (Mt 25,40.45), aliviar toda a miséria ao seu alcance! Quão
depressa será pobre aquele que receber com fé as palavras que dizem: «Se
queres ser perfeito, vende o que tens e dá o dinheiro aos pobres. Felizes
os pobres. Todo aquele que tiver deixado os seus bens por causa do Meu
nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna» (Mt
19,21.29; 5,3; 19,29), e tantas outras como estas!


Deus meu, não me parece que seja possível a todas estas almas, ao ver-Vos
pobre, permanecerem ricas por vontade e assim se reverem maiores do que o
seu Mestre, o seu Bem-Amado, ou, se depender delas, não quererem ser
parecidas convosco em tudo, sobretudo nas Vossas humilhações [...]. Seja
como for, não consigo conceber o amor sem a necessidade imperiosa de tornar
conformes, semelhantes e, acima de tudo, cor-respondidas, todas as dores,
todas as penas, todas as asperezas da vida. Por mim, meu Deus, não me é
possível ser rico e viver desafogadamente dos meus bens quando Vós fostes
pobre e vivestes com dificuldades, tirando laboriosamente o sustento duma
custosa profissão. Não sei amar assim.


Não convém que o servo seja «maior do que o seu Senhor» (Jo 13,16), nem que
a esposa seja rica quando o Esposo é pobre [...]. E é-me impossível
compreender o amor sem esta procura de identificação [...], sem esta
necessidade de partilha de todas as cruzes.




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