domingo, 11 de dezembro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 12 de Dezembro de 2011
Segunda-feira da 3a semana do Advento

Santa Joana Francisca de Chantal, religiosa, +1641,  Nossa Senhora de Guadalupe (festa no Brasil)



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cirilo de Jerusalém : «Porque não lhe destes crédito?»

Leituras

Núm. 24,2-7.15-17a.


Naqueles dias, o profeta Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. Desceu sobre ele o Espírito de Deus
e ele proferiu o seu oráculo, dizendo: «Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhar penetrante;
oráculo do que escuta as palavras de Deus, que tem a visão do Omnipotente, que se prostra, mas de olhos abertos.
Como são belas as tuas tendas, ó Jacob, as tuas moradas, ó Israel!
Estendem-se como os vales, como jardins junto de um rio! O Senhor plantou-as como árvores de aloés, como cedros junto das águas!
A água escorre de seus reservatórios e suas sementeiras têm água abundante. O seu rei é mais forte que Agag, e exalta o seu reino!
E Balaão pronunciou o seu oráculo, dizendo: «Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhar penetrante.
Oráculo daquele que escuta as palavras de Deus, e conhece a sabedoria do Altíssimo, que tem a visão do Omnipotente, que se prostra, mas de olhos abertos.
Eu vejo, mas não para já; contemplo-o, mas ainda não próximo: uma estrela surge de Jacob e um ceptro se ergue de Israel. Derrubará as frontes de Moab e o crânio de todos os filhos de Set.


Salmos 25(24),4bc-5ab.6-7bc.8-9.


Mostra-me, Senhor, os teus caminhos  
e ensina-me as tuas veredas.  
  
Dirige-me na tua verdade e ensina-me,  
porque Tu és o Deus meu salvador.  
Em ti confio sempre.  

Lembra-te, Senhor, da tua compaixão
e do teu amor, pois eles existem desde sempre.  
Lembra-te de mim, Senhor,  
pelo teu amor e pela tua bondade.  

O Senhor é bom e justo;  
ensina o caminho aos pecadores,  
guia os humildes na justiça  
e dá-lhes a conhecer o seu caminho.  



Mateus 21,23-27.


Naquele tempo, Jesus foi ao templo e, enquanto ensinava, foram ter com Ele os sumos sacerdotes e os anciãos do povo e disseram-lhe: «Com que autoridade fazes isto? E quem te deu tal poder?»
Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vou fazer vos uma pergunta. Se me responderdes, digo-vos com que autoridade faço isto.
De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Mas eles começaram a pensar entre si: «Se respondermos: 'Do Céu', vai dizer-nos: 'Porque não lhe destes crédito?'
E, se respondermos: 'Dos homens', ficamos com receio da multidão, pois todos têm João por um profeta.»
E responderam a Jesus: «Não sabemos.» Disse-lhes Ele, por seu turno: «Também Eu vos não digo com que autoridade faço isto.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém e doutor da Igreja
Catequese baptismal 12, 6-8

«Porque não lhe destes crédito?»

Os profetas foram enviados com Moisés para curar Israel; mas cuidavam de
Israel chorando, sem conseguirem dominar o mal, como disse um deles: «Ai de
mim! Desapareceram da terra os justos» (Mq 7,1-2). [...] Grande era a
ferida da humanidade; «desde a planta dos pés até ao alto da cabeça, não há
nada de são em vós. Tudo são feridas, contusões, cha¬gas vivas, que não
foram curadas, nem liga¬das, nem suavizadas com azeite» (Is 1,6). Os
profetas, esgotados pelas lágrimas, diziam: «Quem dera que viesse de Sião a
salvação de Israel!» (Sl 13,7) [...] E outro profeta suplicava nestes
termos: «Senhor, abaixa os céus e desce» (Sl 143,5). As feridas da
humanidade excedem os nossos remédios. «Derru¬ba¬ram os Teus altares e
assas-sinaram os Teus profetas.» (1R 19,10). A nossa miséria não pode ser
curada por nós; é de Ti que necessitamos para nos reerguemos.


O Senhor satisfez a oração dos profetas. O Pai não desprezou a nossa raça
mortificada; enviou do céu o Seu próprio Filho como médico. «O Senhor que
procurais virá brevemente» disse um profeta. Onde? «No Seu san¬tuário» (Ml
3,1), onde ape¬drejastes o Seu profeta (2Cr 24,21). [...] O próprio Deus
disse ainda: «Eis que Eu venho para morar no meio de ti, e muitas nações se
unirão ao Senhor» (Zc 2,14-15). [...] Agora venho reunir todos os povos de
todas as línguas, porque «veio para o que era Seu, e os Seus não O
receberam» (Jo 1,11).


Vens; e que dás Tu às nações? «Eu virei para reunir os povos e colo¬ca¬rei
no meio deles um si-nal» (Is 66,18-19). Com efeito, na sequência do Meu
combate na cruz, cada um dos Meus soldados levará sobre a fronte o selo
real (Ap 7,3). E outro profeta disse: «Inclinou os céus e desceu, com
densas nuvens debaixo dos Seus pés». (Sl 17,10). Mas a Sua descida dos céus
permaneceu desconhecida dos homens.




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