sábado, 12 de maio de 2012

Profecia do Dia

Domingo, dia 13 de Maio de 2012
6º Domingo da Páscoa - Ano B

Sexto Domingo de Páscoa (semana II do saltério)Nossa Senhora de Fátima
S. Pedro Regalado, religioso, +1456



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Paulo VI : «Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a Minha alegria»

Leituras

Actos 10,25-26.34-35.44-48.


Na altura em que Pedro entrava, Cornélio foi ao seu encontro e, caindo-lhe aos pés, prostrou-se.
Mas Pedro levantou-o, dizendo: «Levanta-te, que eu também sou apenas um homem.»
Então, Pedro tomou a palavra e disse: «Reconheço, na verdade, que Deus não faz acepção de pessoas,
mas que, em qualquer povo, quem o teme e põe em prática a justiça, lhe é agradável.
Pedro estava ainda a falar, quando o Espírito Santo desceu sobre quantos ouviam a palavra.
E todos os fiéis circuncisos que tinham vindo com Pedro ficaram estupefactos, ao verem que o dom do Espírito Santo fora derramado também sobre os pagãos,
pois ouviam-nos falar línguas e glorificar a Deus. Pedro, então, declarou:
«Poderá alguém recusar a água do baptismo aos que receberam o Espírito Santo, como nós?»
E ordenou que fossem baptizados em nome de Jesus Cristo. Então eles pediram-lhe que ficasse alguns dias com eles.


Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.


Cantai ao Senhor um cântico novo,  
porque Ele fez maravilhas!  
A sua mão direita e o seu santo braço  
Lhe deram a vitória.

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos  olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.

Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.








1 João 4,7-10.


Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.
E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida.
É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.


João 15,9-17.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Paulo VI, papa de 1963-1978
Exortação apostólica «Gaudete in domino» sobre a alegria cristã, § 4

«Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a Minha alegria»

Durante vinte séculos, a fonte da alegria espiritual não deixou de fluir na
Igreja, e em especial no coração dos santos. [...] Na vida dos membros da
Igreja, a sua participação na alegria do Senhor é inseparável da celebração
do mistério eucarístico, onde são alimentados e saciados pelo Seu corpo e
pelo Seu sangue. Porque neste sacramento, sustentados como viajantes no
caminho da eternidade, recebem já os primeiros frutos da alegria do fim dos
tempos.


A partir desta perspectiva, a alegria ampla e profunda que é derramada já
neste mundo no coração dos verdadeiros crentes revela-se «transbordante»,
como a vida e o amor do qual é justamente sinal. A alegria é o resultado de
uma comunhão entre o homem e Deus, e aspira a uma comunhão cada vez mais
universal; a alegria não pode incitar aqueles que a experimentam a uma
atitude de auto-absorção. Ela dá ao coração uma abertura universal ao
mundo, ao mesmo tempo que o alimenta com o desejo de experimentar os bens
eternos. [...]


A alegria faz com que os cristãos se orientem fervorosamente para a
consumação celeste das núpcias do Cordeiro (Ap 19.7), permanecendo
serenamente distendida entre o tempo das fadigas da terra e a paz da morada
eterna, de acordo com a lei da gravitação do Espírito: «Se já agora, tendo
recebido essa garantia dos dons do Espírito (2Cor 5,5), clamamos 'Abba,
Pai' (Gal 4,6), o que não será quando, ressuscitados, O virmos face a face
(1Cor 13,12), quando todos os membros do Corpo de Cristo irromperem num
hino de alegria, glorificando Aquele que os ressuscitou de entre os mortos
e lhes deu o dom da vida eterna? [...] O que não fará toda a graça do
Espírito, finalmente dada aos homens por Deus? Tornar-nos-á semelhantes a
Ele e dará efeito à vontade do Pai, porque tornará o homem à imagem e
semelhança de Deus (Gn 1,26)» (Ireneu de Lião). Neste mundo, os santos
oferecem-nos já um vislumbre dessa semelhança.




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