domingo, 13 de maio de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 14 de Maio de 2012
S. Matias, apóstolo - festa

S. Miguel Garicoits, presbítero, +1863,  S. Matias, apóstolo



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo : São Matias, testemunha da Ressurreição, escolhido por Deus

Leituras

Actos 1,15-17.20-26.


Por aqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos encontravam-se reunidas cerca de cento e vinte pessoas e disse:
«Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura pela boca de David a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus.
Ele, efectivamente, era um dos nossos e tinha recebido uma parte do nosso ministério.
Está realmente escrito no Livro dos Salmos: 'Fique deserta a sua habitação e não haja quem nela resida'. E ainda: 'Receba outro o seu encargo.'
Portanto, de entre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós,
a partir do baptismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto, é indispensável que um deles se torne, connosco, testemunha da sua ressurreição.»
Designaram dois: José, de apelido Barsabas, chamado Justo, e Matias.
Fizeram, então, a seguinte oração: «Senhor, Tu que conheces o coração de todos, indica-nos qual destes dois escolheste
para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, que foi para o lugar que merecia.»
Depois, tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias, que foi incluído entre os onze Apóstolos.


Salmos 113(112),1-2.3-4.5-6.7-8.


Louvai, servos do Senhor,
louvai o nome do Senhor. 
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre.  

 Desde o nascer ao pôr-do-sol,
seja louvado o nome do Senhor.  
Senhor reina sobre todas as nações,
a sua majestade está acima dos céus.  

Quem é como o SENHOR, nosso Deus,
que tem o seu trono nas alturas?
que Se inclina, lá do alto,
para observar o céu e a terra?  

Ele levanta do pó o indigente
e tira o pobre da miséria,
para o fazer sentar
com os grandes do seu povo.








João 15,9-17.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São João Crisóstomo (c.345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
3.ª Homilia sobre os Actos dos Apóstolos (trad. do breviário)

São Matias, testemunha da Ressurreição, escolhido por Deus

«Naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos» (Act 1,15ss.),
Pedro, a quem Cristo tinha confiado o rebanho, movido pelo fervor do seu
zelo e dado que era o primeiro dentro do grupo, foi o primeiro a tomar a
palavra [e] «disse: Irmãos, é necessário escolher de entre [...] os homens
que andaram connosco». Reparai como se empenha em que tenham sido
testemunhas oculares; embora o Espírito Santo houvesse de vir depois sobre
eles, dá a isso grande importância. «De entre os homens que andaram
connosco, todo o tempo que o Senhor Jesus passou no meio de nós». Refere-se
àqueles que viveram com Jesus e não aos que eram apenas discípulos. De
facto, eram muitos os que O seguiam desde o princípio [...] «até ao dia em
que nos foi levado para o alto; é necessário, pois, que um deles se torne
connosco testemunha da Sua Ressurreição».


Não disse: testemunha de tudo o mais; mas só: «testemunha da Ressurreição».
Na verdade, seria mais digno de fé quem pudesse testemunhar: Aquele que
vimos comer e beber e que foi crucificado, foi Esse que ressuscitou. Não
interessava ser testemunha do tempo anterior nem do seguinte, nem dos
milagres, mas simplesmente da Ressurreição. Porque todos os outros factos
eram manifestos e públicos; só a Ressurreição se tinha realizado
secretamente e só eles a conheciam.




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