domingo, 3 de junho de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 04 de Junho de 2012
Segunda-feira da 9ª semana do Tempo Comum

S. Pedro de Verona, presbítero, mártir, +1252,  Santa Clotilde, viúva, +545



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo : «Ainda lhe restava um: o seu filho bem amado»

Leituras

2 Pedro 1,2-7.


Graça e paz vos sejam concedidas em abundância por meio do conhecimento de Deus e de Jesus, Senhor nosso.
O divino poder, ao dar-nos a conhecer aquele que nos chamou pela sua glória e pelo seu poder, concedeu-nos todas as coisas que contribuem para a vida e a piedade.
Com elas, teve a bondade de nos dar também os mais preciosos e sublimes bens prometidos, a fim de que – por meio deles – vos torneis participantes da natureza divina, depois de vos livrardes da corrupção que a concupiscência gerou no mundo.
Por este motivo é que, da vossa parte, deveis pôr todo o empenho em juntar à vossa fé a virtude; à virtude o conhecimento;
ao conhecimento a temperança; à temperança a paciência; à paciência a piedade;
à piedade o amor aos irmãos; e ao amor aos irmãos a caridade.


Salmos 91(90),1-2.14-15ab.15c-16.


Aquele que habita sob a protecção do Altíssimo e mora à sombra do Omnipotente,
pode exclamar: "SENHOR, Tu és o meu refúgio, a minha cidadela, o meu Deus, em quem confio!"
"Porque acreditou em mim, hei de salvá lo; hei de defendê lo, porque conheceu o meu nome.
Quando me invocar, hei de responder lhe; estarei a seu lado na tribulação, para o salvar e encher de honras.

Hei de recompensá lo com longos dias e mostrar-lhe a minha salvação."


Marcos 12,1-12.


Jesus começou a falar-lhes em parábolas: «Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e construiu uma torre. Depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe.
A seu tempo enviou aos vinhateiros um servo, para receber deles parte do fruto da vinha.
Eles, porém, prenderam-no, bateram-lhe e mandaram-no embora de mãos vazias.
Enviou-lhes, novamente, outro servo. Também a este partiram a cabeça e cobriram de vexames.
Enviou outro, e a este mataram-no; mandou ainda muitos outros, e bateram nuns e mataram outros.
Já só lhe restava um filho muito amado. Enviou-o por último, pensando: 'Hão-de respeitar o meu filho'.
Mas aqueles vinhateiros disseram uns aos outros: 'Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa'.
Apoderaram-se dele, mataram-no e lançaram-no fora da vinha.
Que fará o dono da vinha? Regressará e exterminará os vinhateiros e entregará a vinha a outros.
Não lestes esta passagem da Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular.
Tudo isto é obra do Senhor e é admirável aos nossos olhos?»
Eles procuravam prendê-lo, mas temiam a multidão; tinham percebido bem que a parábola era para eles. E deixando-o, retiraram-se.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
11ª homilia sobre a 2ª carta aos Coríntios

«Ainda lhe restava um: o seu filho bem amado»

«Cristo confiou-nos o mistério da reconciliação» (2Co 5,18). São Paulo
realça a grandeza dos apóstolos ao mostrar-nos que mistério lhes foi
confiado, ao mesmo tempo que manifesta com que amor Deus nos amou. Depois
de os homens se terem recusado a ouvir Aquele que Ele lhes tinha enviado,
Deus não fez soar a Sua cólera, nem os rejeitou, mas persiste em chamá-los,
por Si próprio e através dos Apóstolos. [...]


«Deus pôs na nossa boca a palavra da reconciliação» (v. 19). Viemos
portanto, não para uma obra penosa, mas para fazer de todos os homens
amigos de Deus. Como não nos escutaram, diz-nos o Senhor, continuai a
exortá-los até que encontrem a fé. Eis por que razão São Paulo acrescenta:
«Nós somos embaixadores de Cristo; é o Próprio Deus que vos chama através
de nós. Suplicamos-vos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus». [...]


A que poderemos comparar tão grande amor? Depois de termos pagado estes
benefícios com insultos, longe de nos punir, Ele deu-nos o Seu Filho bem
amado, para nos reconciliar conSigo. No entanto, longe de quererem
reconciliar-se, os homens deram-Lhe a morte. Deus enviou outros
embaixadores para os exortar e, depois disso, torna-se Ele próprio
suplicante por eles. Continua a ser Ele que pede: «Reconciliai-vos com
Deus». Ele não diz: «Reconciliai Deus convosco», pois não é Ele que nos
rejeita; sois vós que recusais ser amigos d'Ele. Poderá Deus ter
sentimentos de ódio?




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