sábado, 30 de junho de 2012

Profecia do Dia

Domingo, dia 01 de Julho de 2012
13º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Décimo terceiro domingo do tempo comum (semana I do saltério)Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus CristoS. Pedro e S. Paulo, Apóstolos (no Brasil)
S. Júlio, mártir, séc. IV,  S. Pedro e S. Paulo (no Brasil)



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João Paulo II : «Imediatamente a menina levantou-se»

Leituras

Sab. 1,13-15.2,23-24.


Deus não é o autor da morte nem se compraz com a destruição dos vivos.
Pois Ele tudo criou para a existência, e todas as criaturas têm em si a salvação. Não há nelas veneno de morte, nem o poder do Hades domina sobre a terra,
porque a justiça é imortal.
Com efeito, Deus criou o homem para a incorruptibilidade e fê-lo à imagem do seu próprio ser.
Por inveja do diabo é que a morte entrou no mundo, e hão-de prová-la os que pertencem ao diabo.


Salmos 30(29),2.4.5-6.11.12a.13b.


Senhor, eu te enalteço, porque me salvaste
e não permitiste que os inimigos se rissem de mim.
Senhor, livraste a minha alma da mansão dos mortos,
poupaste-me a vida, para eu não descer ao túmulo.
Cantai salmos ao Senhor, vós que o amais,
e dai-lhe graças, lembrando a sua santidade.
A sua indignação dura apenas um instante,
mas a sua benevolência é para toda a vida.
Ao cair da noite, vem o pranto;
e, ao amanhecer, volta a alegria.

Ouve-me, Senhor, tem compaixão de mim;
Senhor, vem em meu auxílio.
Tu converteste o meu pranto em festa,
Por isso o meu coração te cantará sem cessar.







2 Cor. 8,7.9.13-15.


Irmãos: Mas, dado que tendes tudo em abundância fé, dom da palavra, ciência, toda a espécie de zelo e amor que em vós despertámos cuidai também de sobressair nesta obra de caridade.
Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza.
Não se trata de, ao aliviar os outros, vos fazer entrar em apuros, mas sim de que haja igualdade.
No momento presente, o que vos sobra a vós supera a indigência dos outros, para que um dia o supérfluo deles compense a vossa indigência. Assim haverá igualdade,
como está escrito: Quem muito recolheu, não teve de mais e a quem recolheu pouco, nada faltou.


Marcos 5,21-43.


Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar.
Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés
e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.»
Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava.
Certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos,
que sofrera muito nas mãos de muitos médicos e gastara todos os seus bens sem encontrar nenhum alívio, antes piorava cada vez mais,
tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-lhe, por detrás, nas vestes,
pois dizia: «Se ao menos tocar nem que seja as suas vestes, ficarei curada.»
De facto, no mesmo instante se estancou o fluxo de sangue, e sentiu no corpo que estava curada do seu mal.
Imediatamente Jesus, sentindo que saíra dele uma força, voltou-se para a multidão e perguntou: «Quem tocou as minhas vestes?»
Os discípulos responderam: «Vês que a multidão te comprime de todos os lados, e ainda perguntas: 'Quem me tocou?'»
Mas Ele continuava a olhar em volta, para ver aquela que tinha feito isso.
Então, a mulher, cheia de medo e a tremer, sabendo o que lhe tinha acontecido, foi prostrar-se diante dele e disse toda a verdade.
Disse-lhe Ele: «Filha, a tua fé salvou-te; vai em paz e sê curada do teu mal.»
Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?»
Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.»
E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a chorar e a gritar.
Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.»
Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia.
Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!»
E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados.
Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Bem-aventurado João Paulo II
Discurso aos jovens no Chile 1987/04/02

«Imediatamente a menina levantou-se»

Cristo entrou na casa onde a menina se encontrava, pegou-lhe na mão e
disse: «Menina, Eu te digo, levanta-te!» [...] Queridos jovens, o mundo
precisa da vossa resposta pessoal às palavras de vida do Mestre: «Eu te
digo, levanta-te!» Vemos como Jesus vem ao encontro da humanidade nas
situações mais difíceis e mais dolorosas. O milagre na casa de Jairo
mostra-nos o Seu poder sobre o mal. Ele é o Senhor da vida, o vencedor da
morte. [...]


Mas não podemos esquecer que, de acordo com o que nos ensina a fé, a raiz
do mal, da doença, da própria morte, é o pecado nas suas diversas formas.
No coração de todos e de cada um de nós esconde-se uma doença que nos
afecta a todos: o pecado pessoal, que se enraíza mais e mais nas
consciências à medida que se perde o sentido de Deus. Sim, queridos jovens,
vigiai para não deixar enfraquecer em vós o sentido de Deus. Não podemos
vencer o mal com o bem se não tivermos esse sentido de Deus, da Sua acção,
da Sua presença, que nos convida a apostar sempre na graça, na vida, contra
o pecado, contra morte. É o destino da humanidade que está em jogo. [...]


Daqui se conclui que temos de conhecer as implicações sociais do pecado
para construirmos um mundo digno do homem. Há males sociais que criam uma
verdadeira «comunhão do pecado» porque, juntamente com a alma, afundam a
Igreja e, de certo modo, o mundo inteiro. [...] Queridos jovens, combatei o
bom combate da fé (1Tm 6,12), pela dignidade humana, pela dignidade do
amor, por uma vida nobre, uma vida como filhos de Deus. Vencer o pecado
através do perdão de Deus é uma cura, é uma ressurreição. Não tenhais medo
das exigências do amor de Cristo. Pelo contrário, temei o medo, a timidez,
a ligeireza, a procura dos vossos próprios interesses, o egoísmo, tudo o
que quer calar a voz de Cristo que, dirigindo-se a cada um de nós, repete:
«Eu te digo, levanta-te.»




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