segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 11 de Setembro de 2012
Terça-feira da 23ª semana do Tempo Comum

São João Gabriel Perboyre, presbítero, mártir, +1840



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II : «Passou a noite a orar a Deus»

Leituras

1 Cor. 6,1-11.


Irmãos: Quando algum de vós entra em litígio com outro, como é que se atreve a submetê-lo ao juízo dos injustos e não ao dos santos?
Ou não sabeis que os santos é que hão-de julgar o mundo? E, se é por vós que o mundo há-de ser julgado, sereis indignos de julgar questões menores?
Não sabeis que havemos de julgar os anjos? Quanto mais, as pequenas coisas da vida!
Quando, pois, tendes questões menores, porque escolheis como juízes aqueles que a Igreja menospreza?
Digo isto para vossa vergonha. Não haverá, entre vós, ninguém suficientemente sábio para poder julgar entre irmãos?
No entanto, um irmão processa o seu irmão, e isto diante dos não crentes!
Ora, a existência de questões entre vós é já um sinal de inferioridade. Porque não preferis, antes, sofrer uma injustiça? Porque não preferis ser prejudicados?
Mas, pelo contrário, sois vós que cometeis injustiças e causais danos, e isto contra os próprios irmãos!
Ou não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos iludais: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os pedófilos,
nem os ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os caluniadores, nem os salteadores herdarão o Reino de Deus.
E alguns de vós eram assim. Mas vós cuidastes de vos purificar; fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.


Salmos 149(148),1-2.3-4.5-6a.9b.


 O Senhor ama o seu povo.

Cantai ao Senhor um cântico novo;
louvai-o na assembleia dos fiéis!
Alegre-se Israel no seu criador;
regozije-se o povo de Sião no seu Rei!  

Louvem o seu nome com danças;
cantem-lhe ao som de harpas e tambores!  
O Senhor ama o seu povo
e honra os humildes com a vitória!

Exultem de alegria os fiéis
e cantem jubilosos em seus leitos;
Entoem bem alto os louvores de Deus.
Esta é a glória de todos os seus fiéis.






Lucas 6,12-19.


Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus.
Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos:
Simão, a quem chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu;
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote;
Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.
Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon,
que acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males. Os que eram atormentados por espíritos malignos ficavam curados;
e toda a multidão procurava tocar-lhe, pois emanava dele uma força que a todos curava.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Retiro pregado no Vaticano, Quaresma de 1976, n°17

«Passou a noite a orar a Deus»

A oração de Cristo em Getsemani é o encontro da vida humana de Jesus Cristo
com a vontade eterna de Deus. [...] O Filho fez-Se homem para que tivesse
lugar esse encontro da Sua vontade humana com a do Pai. Fez-Se homem para
que esse encontro fosse repleto da verdade sobre a vontade humana e sobre o
coração humano, esse coração que quer fazer desaparecer o mal, o
sofrimento, o julgamento, a flagelação, a coroa de espinhos, a cruz e a
morte. Fez-Se homem para que, neste contexto da verdade sobre a vontade
humana e sobre um coração humano, surgisse toda a grandeza do amor que se
exprime na dádiva de si e no sacrifício: «Porque Deus amou de tal modo o
mundo que lhe deu o Seu Filho único» (Jo 3,16). Quando Cristo ora, o amor
eterno deve confirmar-se através da oferenda do coração humano. E
confirma-se de facto: o Filho não recusa ao Seu coração tornar-se o altar,
o local da elevação, antes de se tornar o local da cruz. [...]


A oração é, por conseguinte, o encontro entre a vontade humana e a vontade
de Deus. O seu fruto privilegiado é a obediência do Filho ao Pai: «Seja
feita a Tua vontade». Porém, a obediência não significa renúncia à nossa
vontade, mas antes uma verdadeira abertura do olhar espiritual e do ouvido
espiritual a este Amor que é o próprio Deus. E Deus é este Amor (1Jo 4,16),
Ele que amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho único. Eis então o
homem, eis Jesus Cristo, o Filho de Deus; após a Sua oração em Getsemani,
torna a erguer-Se, fortalecido por essa obediência através da qual Se
reuniu a este amor, a esta dádiva do Pai ao mundo e a todos os homens.




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