sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 15 de Setembro de 2012
Nossa Senhora das Dores – Memória Obrigatória

Nossa Senhora das Dores



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : Mãe da esperança

Leituras

Heb. 5,7-9.


Nos dias da sua vida terrena, Cristo apresentou orações e súplicas Àquele que o podia salvar da morte, com grande clamor e lágrimas, e foi atendido por causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu
e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de salvação eterna,


Salmos 31(30),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20.



Em ti, Senhor, me refugio;  que eu nunca seja confundido.
Salva-me pela tua justiça.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito;
Senhor, Deus fiel, salva-me.

Inclina para mim os teus ouvidos;
apressa-te a libertar me.  
Sê para mim uma rocha de refúgio,
uma fortaleza que me salve.

Inclina para mim os teus ouvidos;
apressa te a libertar me.
Sê para mim uma rocha de refúgio,
uma fortaleza que me salve.

Fazei brilhar sobre mim a vossa face,
salvai-me pela vossa bondade.
Como é grande, Senhor, a vossa bondade,
que tendes reservada para os que Vos temem

Livra-me da cilada que me armaram,
porque Tu és o meu refúgio.
Tornei-me objecto de escárnio para os meus inimigos,
de desprezo para os meus vizinhos

Tornei me objecto de escárnio para os meus inimigos,
de desprezo para os meus vizinhos
e de terror para os meus conhecidos.
Os que me vêem na rua fogem de mim.
Votaram-me ao esquecimento como se tivesse morrido;
sou como um vaso desfeito.

Como é grande, Senhor, a bondade
que reservas para os que te são fiéis!
Tu a concedes, à vista de todos,
àqueles que em ti confiam.


Como é grande, Senhor, a bondade
que reservas para os que te são fiéis!
Tu a concedes, à vista de todos,
àqueles que em ti confiam.



João 19,25-27.


Naquele tempo, junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe salvi» § 50 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

Mãe da esperança

Santa Maria, [...] o velho Simeão falou-Vos da espada que atravessaria o
vosso coração (cf. Lc 2,35), do sinal de contradição que vosso Filho
haveria de ser neste mundo. Depois, quando a actividade pública de Jesus se
iniciou, tivestes de vos pôr de lado, para que pudesse crescer a nova
família [...] daqueles que tivessem ouvido e observado a Sua palavra (cf.
Lc 11,27s). Apesar de toda a grandeza e alegria do primeiro início da
actividade de Jesus, vós, já na Sinagoga de Nazaré, tivestes de
experimentar a verdade da palavra sobre o «sinal de contradição» (cf. Lc
4,28s). Assim, vistes o crescente poder da hostilidade e da rejeição que se
ia progressivamente afirmando à volta de Jesus até à hora da cruz, quando
tivestes de ver o Salvador do mundo, o herdeiro de David, o Filho de Deus
morrer como um falido, exposto ao escárnio, entre os malfeitores.


Acolhestes então as palavras: «Mulher, eis aí o teu filho» (Jo 19,26). Da
cruz, recebestes uma nova missão. A partir da cruz ficastes Mãe de uma
maneira nova: Mãe de todos aqueles que querem acreditar no vosso Filho
Jesus e segui-Lo. A espada da dor trespassou o vosso coração. Tinha morrido
a esperança? Ficou o mundo definitivamente sem luz, a vida sem objectivo?
Naquela hora, provavelmente, no vosso íntimo tereis ouvido novamente as
palavras com que o anjo tinha respondido ao vosso temor no instante da
anunciação: «Não temas, Maria!» (Lc 1,30). Quantas vezes o Senhor, o vosso
Filho, dissera a mesma coisa aos seus discípulos [...].


Na hora de Nazaré, o anjo também vos tinha dito: «O seu reinado não terá
fim» (Lc 1,33). Teria talvez terminado antes de começar? Não; junto da
cruz, [...] vós tornastes-vos mãe dos crentes. Nesta fé, [...] caminhastes
para a manhã de Páscoa. A alegria da ressurreição tocou o vosso coração e
uniu-vos de um novo modo aos discípulos [...]. O «reino» de Jesus era
diferente daquele que os homens tinham podido imaginar. Este «reino»
iniciava-se naquela hora e nunca mais teria fim. Assim, vós permaneceis no
meio dos discípulos como a sua Mãe, como Mãe da esperança.




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