terça-feira, 6 de novembro de 2012

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 07 de Novembro de 2012
Quarta-feira da 31ª semana do Tempo Comum

Beato Vicente Grossi, presbítero, fundador, +1917,  Maria, Medianeira de todas as Graças



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Jean Tauler : «Quem não tomar a sua cruz para Me seguir não pode ser Meu discípulo»

Leituras

Filip. 2,12-18.


Por isso, meus caríssimos, na mesma medida em que sempre fostes obedientes – não só como aconteceu na minha presença, mas agora com muito mais razão na minha ausência – trabalhai com temor e tremor pela vossa salvação.
Pois é Deus quem, segundo o seu desígnio, opera em vós o querer e o agir.
Fazei tudo sem murmurações nem discussões,
para serdes irrepreensíveis e íntegros, filhos de Deus sem mancha, no meio de uma geração perversa e corrompida; nela brilhais como astros no mundo.
Conservai a palavra da vida. Para mim será um motivo de glória para o dia de Cristo, por não ter corrido em vão nem me ter esforçado em vão.
Mas alegro-me até mesmo se o meu sangue tiver de ser derramado em sacrifício e oferta pela vossa fé; sim, com todos vós me alegro.
Do mesmo modo, alegrai-vos também vós; sim, alegrai-vos comigo.


Salmos 27(26),1.4.13-14.


O Senhor é a minha luz e a minha salvação.

O Senhor é minha luz e salvação:
de quem terei medo?
O Senhor é o baluarte da minha vida:
quem me assustará?  

Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.

Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.



Lucas 14,25-33.


Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes:
«Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo.
Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir?
Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a troçar dele,
dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.'
Ou qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro para examinar se lhe é possível com dez mil homens opor-se àquele que vem contra ele com vinte mil?
Se não pode, estando o outro ainda longe, manda-lhe embaixadores a pedir a paz.
Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 21, 4º para a Ascensão

«Quem não tomar a sua cruz para Me seguir não pode ser Meu discípulo»

Uma vez que a nossa Cabeça subiu aos céus, é conveniente que os Seus
membros (Col 2,19) sigam o seu Chefe [...], passando pelo caminho que Ele
tomou com tanto sofrimento. Pois «não tinha o Messias de sofrer essas
coisas para entrar na Sua glória?» (Lc 24,26). Devemos seguir o nosso Chefe
tão digno de amor, que levou o estandarte à nossa frente. Que cada homem
tome a sua cruz e O siga; e chegaremos onde Ele está. Vê-se que muitos
seguem este mundo a troco de honrarias insignificantes, e para tal
renunciam ao conforto físico, ao seu lar, aos seus amigos, expondo-se aos
perigos da guerra – tudo isto para adquirirem bens exteriores! É portanto
justo que pratiquemos a renúncia total para adquirir o puro bem que é Deus
e que, assim, sigamos o nosso Chefe. [...]


Não é raro verem-se homens que desejam ser testemunhas do Senhor na paz,
isto é, desde que tudo corra de acordo com os seus desejos. Querem muito
tornar-se santos, mas sem fadiga, sem aborrecimento, sem dificuldade, sem
que lhes custe coisa alguma. Ambicionam conhecer Deus, saboreá-l'O,
senti-l'O, mas desde que não haja amargura. Porém, quando é preciso
trabalhar, quando chegam até eles a amargura, as trevas e as tentações,
quando já não sentem Deus e se sentem desamparados interior e
exteriormente, as suas boas intenções desvanecem-se. Não são boas
testemunhas, testemunhas adequadas do Salvador. [...] Ah! Pudéssemos nós
libertar-nos dessa busca e procurar sempre a paz no próprio cerne da
infelicidade! Só aí nasce a verdadeira paz, aquela que permanece.




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