terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 05 de Dezembro de 2012
Quarta-feira da 1a semana do Advento

S. Geraldo, bispo, +1108,  S. Martinho de Dume, bispo, +579,  S. Frutuoso, bispo, +665,  S. Sabas



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : A Eucaristia, Sacramento do mundo renovado

Leituras

Is. 25,6-10.


Sobre este monte, o Senhor do Universo prepara para todos os povos um banquete de manjares suculentos, um banquete de vinhos deliciosos, carnes gordas e saborosas, vinhos velhos e bem tratados.
Neste monte, Ele arrancará o véu de luto que cobre todos os povos, o pano que encobre todas as nações.
Aniquilará a morte para sempre. O Senhor DEUS enxugará as lágrimas de todas as faces, e eliminará o opróbrio que pesa sobre o seu povo, sobre toda a nação. Foi o SENHOR quem o proclamou.
Dir-se-á naquele dia: «Este é o nosso Deus, nele confiámos e Ele nos salva. Este é o SENHOR em quem confiámos. Congratulemo-nos e rejubilemos com a sua salvação.
A mão do SENHOR repousará sobre este monte.» Moab, porém, a rebelde, será pisada no seu próprio terreno, como se pisa a palha na lixeira.


Salmos 23(22),1-3.3-4.5.6.


Habitarei para sempre na casa do Senhor.

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz me às águas refrescantes.
e reconforta a minha alma.

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda.

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda.

A bondade e a graça  hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.





Mateus 15,29-37.


Naquele tempo, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e sentou-se.
Vieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os,
de modo que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os aleijados escorreitos, os coxos a andar e os cegos com vista. E davam glória ao Deus de Israel.
Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente, porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.»
Os discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»
Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos.»
Ordenou à multidão que se sentasse.
Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos discípulos, e estes, à multidão.
Todos comeram e ficaram sacia-dos; e, com os bocados que sobejaram, encheram sete cestos.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Homilia de 29/5/2005, na conclusão do Congresso Eucarístico Italiano (© copyright L. E. V., rev.)

A Eucaristia, Sacramento do mundo renovado

Queridos amigos [...], temos de redescobrir a alegria do domingo cristão.
Temos de redescobrir com orgulho o privilégio de poder participar na
Eucaristia, que é o sacramento do mundo renovado. A ressurreição de Cristo
aconteceu no primeiro dia da semana, que nas Escrituras é o dia da criação
do mundo. Precisamente por isto o domingo era considerado pela comunidade
cristã dos primeiros tempos como o dia em que teve início o novo mundo,
aquele no qual, com a vitória de Cristo sobre a morte, começou a nova
criação. Recolhendo-se em volta da mesa eucarística, a comunidade ia-se
modelando como novo povo de Deus.


Santo Inácio de Antioquia qualificava os cristãos como «aqueles que
alcançaram a nova esperança», e apresentava-os como pessoas «que vivem
segundo o domingo (iuxta dominicam viventes)». Nesta perspectiva o Bispo
antioqueno perguntava: «Como poderemos viver sem Aquele pelo qual também os
profetas esperaram?» (Epist. ad Magnesios, 9, 1-2) «Como poderemos viver
sem Ele?» Sentimos ressoar nestas palavras de Santo Inácio a afirmação dos
mártires de Abitene: «Não podemos viver sem o domingo (Sine dominico non
possumus)». Precisamente disto brota a nossa oração: que também os cristãos
de hoje reencontrem a consciência da importância decisiva da celebração
dominical e saibam tirar da participação na Eucaristia o estímulo
necessário para um novo compromisso no anúncio ao mundo de Cristo, «nossa
paz» (Ef 2, 14). Amém!




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