domingo, 23 de dezembro de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 24 de Dezembro de 2012
NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, solenidade com Oitava - Missa da Noite

Vigília de Natal
S. Charbel Makhlouf, monge, eremita, +1898



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Tomás de Celano : São Francisco no primeiro presépio

Leituras

Is. 9,1-6.


O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles.
Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo; alegram-se diante de ti como os que se alegram no tempo da colheita, como se regozijam os que repartem os despojos.
Pois Tu quebraste o seu jugo pesado, a vara que lhe feria o ombro e o bastão do seu capataz, como na jornada de Madian.
Porque a bota que pisa o solo com arrogância e a capa empapada em sangue serão queimadas e serão pasto das chamas.
Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da paz.
Dilatará o seu domínio com uma paz sem limites, sobre o trono de David e sobre o seu reino. Ele o estabelecerá e o consolidará com o direito e com a justiça, desde agora e para sempre. Assim fará o amor ardente do SENHOR do universo.


Salmos 96(95),1-2a.2b-3.11-12.13.


Hoje nasceu o nosso Salvador, Jesus Cristo Senhor.
Cantai ao Senhor um cântico novo,  
cantai ao Senhor, terra inteira!
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.  

Anunciai dia a dia a sua salvação
publicai entre as nações a sua glória  
em todos os povos, as suas maravilhas.
Publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas.
Dizei entre as nações: O Senhor é rei.
Governa os povos com iniquidade.

Na presença do Senhor, que se aproxima  
e vem para governar a terra!  
Ele governará o mundo com justiça  
e os povos com fidelidade.





Tito 2,11-14.


Caríssimo: Com efeito, manifestou-se a graça de Deus, portadora de salvação para todos os homens,
para nos ensinar a renúncia à impiedade e aos desejos mundanos, a fim de vivermos no século presente com sobriedade, justiça e piedade,
aguardando a bem-aventurada esperança e a gloriosa manifestação do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.
Ele entregou-se por nós, a fim de nos resgatar de toda a iniquidade e de purificar e constituir um povo de sua exclusiva posse e zeloso na prática do bem.


Lucas 2,1-14.


Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra.
Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria.
Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade.
Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David,
a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida.
E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz
e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.
Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite.
Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo.
O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo:
Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor.
Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.»
De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo:
«Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Tomás de Celano (c. 1190-c. 1260), biógrafo de São Francisco e de Santa Clara
Primeira vida de São Francisco, §§84-86

São Francisco no primeiro presépio

Quinze dias antes do Natal, Francisco disse [...]: «Quero evocar a memória
do Menino que nasceu em Belém e de todos os sofrimentos que padeceu desde a
Sua infância. Quero vê-Lo, com os meus olhos carnais, tal como Ele estava,
deitado numa manjedoura, dormindo sobre o feno, entre uma vaca e um burro».
[...]


Chegou o dia da alegria. [...] Convocaram-se os irmãos de vários conventos
dos arredores. Segundo as possibilidades de cada um, com a alma em festa, o
povo dos campos, homens e mulheres, prepararam tochas e círios para
iluminar essa noite em que se elevou a estrela cintilante que ilumina todos
os séculos. Ao chegar, o santo viu que tudo estava pronto e alegrou-se
muito. Tinham trazido uma manjedoura e feno; também tinham trazido uma vaca
e um burro. Ali valorizava-se a simplicidade, era o triunfo da pobreza, a
melhor lição de humildade: Greccio tinha-se tornado uma nova Belém. A noite
fez-se luminosa como o dia e deliciosa quer para os animais quer para os
homens. Multidões acorreram e a renovação do mistério reavivou a alegria.
Os bosques ressoavam com os cânticos; as montanhas repercutiam ecos. Os
irmãos cantavam os louvores do Senhor e toda a noite foi repleta de
alegria. O santo passou o serão de pé diante do presépio, pleno de
compaixão e cheio de uma alegria inexprimível. Por fim, celebraram a missa
com a manjedoura a fazer de altar e o sacerdote sentiu um fervor nunca
antes experimentado.


Francisco revestiu-se da dalmática, pois era diácono, e cantou o Evangelho
com voz sonora. [...] Depois pregou ao povo e encontrou palavras doces como
o mel para falar do nascimento do pobre Rei e da pequena aldeia de Belém.




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