segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 22 de Janeiro de 2013
Terça-feira da 2ª semana do Tempo Comum

S. Vicente, diác., m., +304,  S. Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850,  Beata Laura Vicunha, v., +1904



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : «O Filho do Homem até do sábado é Senhor»: a libertação trazida por Cristo

Leituras

Heb. 6,10-20.


Irmãos: Deus não é injusto, para esquecer as vossas obras e o amor que mostrastes pelo seu nome, pondo-vos ao serviço dos santos e servindo-os ainda agora.
Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo para a plena realização da sua esperança até ao fim,
de modo que não vos torneis preguiçosos, mas imiteis aqueles que, pela fé e pela perseverança, se tornam herdeiros das promessas.
Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo,
dizendo: Na verdade, Eu te abençoarei e multiplicarei a tua descendência.
E assim, Abraão, tendo esperado com paciência, alcançou a promessa.
Ora, os homens juram por alguém maior do que eles, e o juramento é para eles uma garantia que põe fim a toda a controvérsia.
Por isso, querendo Deus mostrar mais claramente aos herdeiros da promessa que a sua decisão era imutável, interveio com um juramento,
para que, graças a duas acções imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, encontrássemos grande estímulo, nós os que procurámos refúgio nele, agarrando-nos à esperança proposta.
Nessa esperança temos como que uma âncora segura e firme da alma, que penetra até ao interior do véu
onde Jesus entrou como nosso precursor, tornando-se Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.


Salmos 111(110),1-2.4-5.9.10c.


O Senhor jamais esquecerá a sua aliança.

Louvarei o Senhor de todo o coração,
no conselho dos justos e na assembleia.
Grandes são as obras do Senhor,
dignas de meditação para quem as ama.

Instituiu um memorial das suas maravilhas:
o Senhor é misericordioso e compassivo.
Deu sustento àqueles que O temem
e jamais se esquecerá da sua aliança.

Enviou a redenção ao seu povo,
firmou com ele uma aliança eterna,
santo e venerável é o seu nome,
o louvor do Senhor permanece para sempre.





Marcos 2,23-28.


Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas, os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?»
Ele disse: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?»
E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Exortação apostólica «Sacramentum caritatis» §72 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

«O Filho do Homem até do sábado é Senhor»: a libertação trazida por Cristo

Esta novidade radical que a Eucaristia introduz na vida do homem revelou-se
à consciência cristã desde o princípio; prontamente os fiéis compreenderam
a influência profunda que a celebração eucarística exercia sobre o seu
estilo de vida. Santo Inácio de Antioquia exprimia esta verdade designando
os cristãos como «aqueles que chegaram à nova esperança», e apresentava-os
como aqueles que vivem «segundo o domingo». Esta expressão do grande mártir
antioqueno põe claramente em evidência a ligação entre a realidade
eucarística e a vida cristã no seu dia-a-dia. O costume característico que
os cristãos têm de se reunir no primeiro dia depois do sábado para celebrar
a ressurreição de Cristo — conforme a narração do mártir São Justino — é
também o dado que define a forma da vida renovada pelo encontro com Cristo.
Mas a expressão de Santo Inácio — «viver segundo o domingo» — sublinha
também o valor paradigmático que este dia santo tem para os restantes dias
da semana. De facto, o domingo não se distingue com base na simples
suspensão das actividades habituais, como se fosse uma espécie de
parêntesis dentro do ritmo normal dos dias; os cristãos sempre sentiram
este dia como o primeiro da semana, porque nele se faz memória da novidade
radical trazida por Cristo. Por isso, o domingo é o dia em que o cristão
reencontra a forma eucarística própria da sua existência, segundo a qual é
chamado a viver constantemente; «viver segundo o domingo» significa viver
consciente da libertação trazida por Cristo e realizar a própria existência
como oferta de si mesmo a Deus, para que a Sua vitória se manifeste
plenamente a todos os homens através duma conduta intimamente renovada.




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