domingo, 10 de fevereiro de 2013

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 11 de Fevereiro de 2013
Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum




Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Leão Magno : «Quantos O tocavam ficavam curados»

Leituras

Gén. 1,1-19.


No princípio, quando Deus criou os céus e a terra,
a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas.
Deus disse: «Faça-se a luz.» E a luz foi feita.
Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas.
Deus chamou dia à luz, e às trevas, noite. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia.
Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas, para as manter separadas umas das outras.» E assim aconteceu.
Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento das que estavam por cima do firmamento.
Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o segundo dia.
Deus disse: «Reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus, num único lugar, a fim de aparecer a terra seca.» E assim aconteceu.
Deus chamou terra à parte sólida, e mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom.
Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que dêem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente.» E assim aconteceu.
A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia.
Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos;
servirão também de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminarem a Terra.» E assim aconteceu.
Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; fez também as estrelas.
Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a Terra,
para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia.


Salmos 104(103),1-2a.5-6.10.12.24.35c.


Rejubilie o Senhor nas suas obras.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor!
Senhor, meu Deus, como Tu és grande!
Estás revestido de esplendor e majestade!
envolvido em luz como num manto

Fundaste a terra sobre bases sólidas,
ela mantém-se inabalável para sempre.
Tu a cobriste com o manto do abismo
e as águas cobriram as montanhas.

Transformas as fontes em rios,
que serpenteiam entre as montanhas.
Os pássaros do céu vêm morar nas suas margens;
ali chilreiam entre a folhagem.

Como sdão grandes as vossas obras!
Tudo fizeste com sabvedoria:
a terra está cheia das vossas criaturas.
Glória a Deus para sempre.







Marcos 6,53-56.


Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram para a terra de Genesaré onde aportaram.
Assim que saíram do barco, reconheceram-no.
Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nos catres para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava.
Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja
Carta 28, a Flávio, 3-4; PL 54, 763-767

«Quantos O tocavam ficavam curados»

A pequenez humana foi assumida pela majestade de Deus, a nossa fraqueza
pela Sua força, a nossa escravidão à morte pela Sua imortalidade. Para
pagar a dívida de nossa condição humana, a natureza inalterável de Deus
uniu-Se à nossa natureza exposta ao sofrimento. Assim, para melhor nos
curar, «o único mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo» (1Tm
2,5), tinha, por um lado, de poder morrer, e por outro de não poder morrer.


Foi portanto na plena e completa natureza de um verdadeiro homem que o
verdadeiro Deus nasceu. [...] Ele tomou a natureza do escravo sem a mácula
do pecado; ele levantou a humanidade sem abaixar a divindade. Despojando-Se
a Si mesmo (Fl 2,7), Aquele que era invisível tornou-Se visível; o Criador
e Senhor de todas as coisas quis ser um mortal entre os outros mortais. Mas
tudo isso foi um favor da Sua misericórdia, e não uma derrota do Seu poder
[...]. Tudo isso é de uma ordem nova [...]: Aquele que excede qualquer
limite quis ser limitado como nós, Aquele que já existia antes da criação
do tempo começou a existir no tempo, o Senhor do universo tomou a forma de
servo (Fl 2,7), mergulhando na sombra a grandeza infinita da Sua majestade.
O Deus incapaz de sofrimento não desdenhou ser um homem capaz de sofrer, e
Aquele que é imortal, de se submeter às leis da morte. Com efeito, o mesmo
Cristo que é verdadeiro Deus é também verdadeiro homem. [...] Ele é
verdadeiro Deus pelo facto de que «no princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus»; e é homem pelo facto de que «o Verbo
Se fez carne e habitou entre nós» (Jo 1,1.14).




Gerir directamente o seu abono (ou a sua subscrição) neste endereço : www.evangelhoquotidiano.org