terça-feira, 9 de abril de 2013

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 10 de Abril de 2013
Quarta-feira da 2ª semana da Páscoa

Ezequiel, profeta,  Santo António Neyrot, mártir, +1460,  Beato Bonifácio Zukowski, presbítero, mártir, 1942



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Isaac : «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito»

Leituras

Actos 5,17-26.


Naqueles dias, surgiu o Sumo Sacerdote com todos os seus sequazes, isto é, o partido dos saduceus; encheram-se de inveja
e deitaram as mãos aos Apóstolos, metendo-os na prisão pública.
Mas, durante a noite, o Anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, depois de os ter conduzido para fora, disse-lhes:
«Ide para o templo e anunciai ao povo a Palavra da Vida.»
Obedientes a essas ordens, entraram no templo de manhã cedo e começaram a ensinar. Entretanto, chegou o Sumo Sacerdote com os seus sequazes; convocaram o Sinédrio e todo o Senado dos filhos de Israel e mandaram buscar os Apóstolos à cadeia.
Os guardas foram lá, mas não os encontraram na prisão e voltaram, declarando:
«Encontrámos a cadeia fechada com toda a segurança e os guardas de sentinela à porta, mas, depois de a abrirmos, não encontrámos ninguém no interior.»
Esta notícia pôs os sumos sacerdotes e o comandante do templo numa grande perplexidade acerca dos Apóstolos, e perguntavam a si próprios o que poderia significar tudo aquilo.
Veio, então, alguém comunicar-lhes: «Os homens que metestes na prisão estão agora no templo a ensinar o povo.»
O comandante do templo dirigiu-se imediatamente para lá com os guardas e trouxe os Apóstolos, mas não à força, pois receavam ser apedrejados pelo povo.


Salmos 34(33),2-3.4-5.6-7.8-9.


A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor,
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.

O anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n'Ele se refugia.



João 3,16-21.


Naquele tempo, disse Jesus a mNicodemos: «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus.
E a condenação está nisto: a Luz veio ao mundo, e os homens preferiram as trevas à Luz, porque as suas obras eram más.
De facto, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz para que as suas acções não sejam desmascaradas.
Mas quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os seus actos são feitos segundo Deus.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Isaac, o Sírio (século VII), monge em Nínive, perto de Mossul
Capítulos sobre o conhecimento, IV, 77-78

«Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito»

O homem que se inflama por causa da verdade ainda não conheceu a verdade
tal como ela é. Quando a conhecer verdadeiramente, deixará de se inflamar
por causa dela. O dom de Deus e o conhecimento adquirido com esse dom nunca
são motivos para nos perturbarmos ou elevarmos a voz, pois o lugar onde o
Espírito mora com amor e humildade é um lugar onde só reina a paz. [...]


Se o zelo fosse útil para a correcção dos homens porque Se teria Deus
revestido dum corpo e empregado a suavidade e modos humildes para converter
o mundo a Seu Pai? E porque Se teria Ele deixado pregar na cruz pelos
pecadores e porque teria entregado o Seu santíssimo corpo ao sofrimento em
favor do mundo? Digo que Deus o fez por uma única razão: dar a conhecer ao
mundo o Seu amor, para que a nossa capacidade de amar, aumentada por tal
constatação, se fizesse cativa de amor por Ele. Assim, o poder eminente do
Reino dos Céus, que consiste no amor, encontrou modo de Se exprimir na
morte de Seu Filho, [...] para que o mundo sinta o amor de Deus pela Sua
Criação. Se esse gesto admirável tivesse como única razão de ser a remissão
dos nossos pecados, teria sido suficiente outro modo de a realizar; pois
quem a teria recusado se Ele tivesse morrido duma morte simples, sem mais?
Mas Ele não quis uma morte simples, para que tu pudesses compreender qual é
o mistério. [...]


Para que foram necessários os insultos e os escarros? [...] Oh sabedoria
vivificante! Compreendeste agora e sentiste qual a razão da vinda de Nosso
Senhor e tudo o que se lhe seguiu, antes mesmo de a Sua santa boca no-lo
explicar claramente na Sua Pessoa. Com efeito está escrito: «Tanto amou
Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito».




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