quinta-feira, 4 de julho de 2013

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 05 de Julho de 2013

Sexta-feira da 13ª semana do Tempo Comum

Santo António Maria Zacarias, presbítero, fundador, +1539

Comentário do dia
Santo Ambrósio : «Segue-Me»

Gén. 23,1-4.19.24,1-8.62-67.

Sara viveu cento e vinte e sete anos.
Morreu em Quiriat-Arbá, a actual Hebron, na terra de Canaã. Abraão foi lá para fazer o funeral de Sara e para a chorar.
Retirando-se da presença da sua morta, Abraão falou assim aos hititas:
«Sou estrangeiro e hóspede entre vós; permiti que eu adquira, como propriedade minha, um sepulcro na vossa terra, para que eu possa tirar a minha morta de diante de mim e sepultá-la.»
Depois, Abraão enterrou Sara, sua mulher, na caverna de Macpela, em frente de Mambré, isto é, em Hebron, na terra de Canaã.
Abraão estava velho, tinha uma idade já avançada, e o Senhor abençoara-o em tudo.
Abraão disse ao mais antigo servo da casa, aquele que administrava todos os seus bens: «Coloca a tua mão sob a minha coxa.
Quero que jures pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não escolherás para o meu filho uma mulher entre as filhas dos cananeus, no meio dos quais resido;
mas irás à minha terra, à minha família, e nela escolherás mulher para o meu filho Isaac.»
O servo respondeu: «E se a mulher não quiser vir comigo para esta terra, levarei então o teu filho para a terra de onde ela é natural?»
Abraão disse-lhe: «Livra-te de levar para lá o meu filho!
O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da minha pátria, falou-me e jurou-me que daria esta terra à minha descendência; Ele enviará o seu mensageiro diante de ti, e trarás de lá uma mulher para o meu filho.
Se ela não quiser seguir-te, ficarás desligado do juramento que te impus, mas de modo algum voltarás com meu filho, outra vez, para lá.»
Ao cair da tarde, Isaac regressara do poço de Lahai-Roí; ele residia então no Négueb.
Nessa tarde, em que saíra a dar uma volta pelos campos, ergueu os olhos e viu camelos a aproximarem-se.
Também Rebeca, erguendo os olhos, o viu e desceu do camelo.
Ela disse ao servo: «Quem é o homem que vem ao nosso encontro, pelo campo?» O servo respondeu: «É o meu amo.» Imediatamente Rebeca cobriu-se com o véu.
O servo narrou a Isaac tudo quanto fizera.
Depois, Isaac conduziu Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe, recebeu-a por esposa, e amou-a. Assim, ficou Isaac reconfortado da morte de sua mãe.


Salmos 106(105),1-2.3-4a.4b-5.

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque o seu amor é eterno.
Quem poderá contar as obras do Senhor
e apregoar todos os seus louvores?

Felizes os que observam os seus preceitos
e fazem sempre o que é justo.
Lembra-te de mim, Senhor,
por amor do teu povo.

Vem trazer-me a tua salvação,
para eu ver a felicidade dos teus escolhidos,
rejubilar com a alegria do teu povo
e orgulhar-me com a tua herança.



Mateus 9,9-13.

Naquele tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou se e seguiu Jesus.
Encontrando-se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos.
Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?»
Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de São Lucas, 5, 16; SC 45

«Segue-Me»

[Após a cura do paralítico,] vem o apelo do cobrador de impostos aos mistérios de Cristo. Cristo ordena-lhe que O siga, não por uma diligência física do corpo, mas pela mudança do coração. E este homem, que até então obtinha lucro com mercadorias, que explorava duramente o cansaço e os perigos dos marujos, deixa tudo ao ouvir aquele apelo. Ele, que se apoderava dos bens dos outros, abandona os seus próprios bens e, deixando o seu ignóbil posto de cobrança, segue o Senhor com toda a sua alma.


E prepara um grande festim: pois aquele que recebe Cristo na sua morada interior fica saciado de um enorme bem-estar, de uma alegria superabundante. Quanto ao Senhor, entra de boa vontade na sua casa e senta-Se à mesa preparada com o amor daquele que acreditou.


Mas eis que se acende a malevolência dos incrédulos […], e subitamente revela-se a diferença entre os discípulos da Lei e os discípulos da graça. Obedecer à Lei é sentir num coração em jejum uma fome sem remédio; acolher o Verbo, a Palavra de Deus, na intimidade da alma é ficar renovado pela abundância da fonte e dos alimentos eternos. É nunca mais ter fome nem sede (Jo 6,35).