domingo, 18 de agosto de 2013

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 19 de Agosto de 2013

Segunda-feira da 20ª semana do Tempo Comum

S. João Eudes, presbítero, +1680

Comentário do dia
Papa Francisco: «O jovem retirou-se contristado porque possuía muitos bens»

Juízes 2,11-19.

Naqueles dias, os filhos de Israel fizeram o mal perante o Senhor e prestaram culto aos ídolos de Baal.
Abandonaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os tinha libertado da terra do Egipto, e foram atrás dos deuses dos povos que os rodeavam; prostraram--se diante deles e ofenderam o SENHOR.
Abandonaram o SENHOR e adoraram Baal e os ídolos de Astarté.
Inflamou-se a ira do SENHOR contra Israel e entregou-os nas mãos de salteadores que os espoliaram, e vendeu-os aos inimigos que os rodeavam. Eles já não foram capazes de lhes resistir.
Para onde quer que saíssem, pesava sobre eles a mão do SENHOR como um flagelo, conforme lhes havia dito e jurado; e foi muito grande a sua angústia.
O SENHOR suscitou, então, juízes que os libertaram dos seus espoliadores.
Eles, porém, nem mesmo aos seus juízes deram ouvidos; prostituíram-se a deuses estranhos e prostraram-se diante deles. Depressa se desviaram dos caminhos que seus pais haviam trilhado, obedecendo aos preceitos do SENHOR, não procederam como eles.
Quando o SENHOR lhes suscitava juízes, o SENHOR estava com aquele juiz, libertando-os da mão dos seus inimigos durante toda a vida do juiz; é que o SENHOR deixava-se comover pelos seus lamentos frente aos que os oprimiam e humilhavam.
Mas, quando o juiz morria, eles voltavam a corromper-se, mais ainda que seus pais, seguindo deuses estranhos para os servir e adorar; não renunciavam aos seus crimes, nem à sua conduta pertinaz.


Salmos 106(105),34-35.36-37.39-40.43ab.44.

Não exterminaram os povos pagãos,
como o Senhor lhes tinha ordenado;  
Misturaram-se com esses povos
e aprenderam os seus costumes.  

Prestaram culto aos seus ídolos,
que foram para eles uma armadilha.
Imolaram os seus filhos
e as suas filhas em sacrifício aos demónios.

Contaminaram-se com os seus actos,
prostituíram-se com os seus crimes.
Por isso, o Senhor se indignou com o seu povo
e ficou desgostoso com a sua herança.

Muitas vezes Deus os libertou,
mas eles mostraram-se rebeldes nos seus caprichos
e mergulharam sempre mais na sua maldade.
Contudo, Ele reparou na sua aflição
e ouviu os seus lamentos.  



Mateus 19,16-22.

Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um jovem que Lhe perguntou: «Mestre, que hei-de fazer de bom, para alcançar a vida eterna?»
Jesus respondeu-lhe: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas, se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos.»
«Quais?» perguntou ele. Retorquiu Jesus: Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho,
honra teu pai e tua mãe; e ainda: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem: «Tenho cumprido tudo isto; que me falta ainda?»
Jesus respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.»
Ao ouvir isto, o jovem retirou-se contristado, porque possuía muitos bens.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Homilia de 14/04/2013

«O jovem retirou-se contristado porque possuía muitos bens»

Adoramos o Senhor? Voltamo-nos para Deus apenas para pedir, para agradecer ou também nos voltamos para Ele para O adorar? Que significa então adorar a Deus? Significa aprender a estar com Ele, a parar para dialogar com Ele, sentindo que a sua presença é a mais verdadeira, a melhor, a mais importante de todas. Todos nós, na nossa própria vida, de maneira inconsciente e talvez por vezes sem nos darmos conta, temos uma ordem bem precisa das coisas que consideramos mais ou menos importantes. Adorar o Senhor significa dar-Lhe o lugar que Ele deve ocupar; adorar o Senhor significa afirmar, crer, não somente por palavras, que apenas Ele guia verdadeiramente a nossa vida; adorar o Senhor significa que perante Ele estamos convictos de que Ele é o único Deus, o Deus da nossa vida, o Deus da nossa história.


Isto tem uma consequência na nossa vida: despojar-nos de tantos pequenos ou grandes ídolos que temos e nos quais nos refugiamos, nos quais procuramos, e muitas vezes colocamos, a nossa segurança. São ídolos que frequentemente temos bem escondidos; podem ser a ambição, o carreirismo, o gosto pelo sucesso, o facto de nos colocarmos no centro, a tendência para dominar os outros, a pretensão de sermos os únicos senhores da nossa vida, quaisquer pecados aos quais estamos agarrados, e muitos outros. Gostaria que hoje uma pergunta ressoe no coração de cada um de nós e que respondamos com sinceridade: pensei nesse ídolo oculto que tenho na minha vida e que me impede de adorar o Senhor? Adorar é despojarmo-nos dos nossos ídolos, mesmo os mais bem escondidos, e escolher o Senhor como o centro, como a estrada real da nossa vida.