sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Profecia do Dia


Sabado, dia 01 de Fevereiro de 2014

Sábado da 3a semana do Tempo Comum

Beata Maria Ana Vaillot, religiosa, mártir, +1794, Beata Odília (Otília) Baumgarten, religiosa, mártir, +1794, Beata Ana Michelotti, religiosa fundadora, +1887

Comentário do dia
Santa Faustina Kowalska : «Porque sois tão medrosos?»

2 Sam. 12,1-7a.10-17.

Naqueles dias, o Senhor enviou então Natan a David. Logo que entrou no palácio, Natan disse-lhe: «Dois homens viviam na mesma cidade, um rico e outro pobre.  
O rico tinha ovelhas e bois em grande quantidade;
o pobre, porém, tinha apenas uma ovelha pequenina, que comprara. Criara-a, e ela crescera junto dele e dos seus filhos, comendo do seu pão, bebendo do seu copo e dormindo no seu seio; era para ele como uma filha.
Certo dia, chegou um hóspede a casa do homem rico, o qual não quis tocar nas suas ovelhas nem nos seus bois para preparar o banquete e dar de comer ao hóspede que chegara; mas foi apoderar-se da ovelhinha do pobre e preparou-a para o seu hóspede.»
David, indignado contra tal homem, disse a Natan: «Pelo Deus vivo! O homem que fez isso merece a morte.
Pagará quatro vezes o valor da ovelha, por ter feito essa maldade e não ter tido compaixão.»
Natan disse a David: «Esse homem és tu! Isto diz o Senhor, Deus de Israel: 'Ungi-te rei de Israel, salvei-te das mãos de Saul,
Por isso, jamais se afastará a espada da tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o hitita, para fazer dela tua esposa'.
Eis, pois, o que diz o Senhor: 'Vou fazer sair da tua própria casa males contra ti. Tomarei as tuas mulheres diante dos teus olhos e hei-de dá-las a outro, que dormirá com elas à luz do Sol!
Pois tu pecaste ocultamente; mas Eu farei o que digo diante de todo o Israel e à luz do dia!'»
David disse a Natan: «Pequei contra o Senhor.» Natan respondeu-lhe: «O Senhor perdoou o teu pecado. Não morrerás.
Todavia, como ofendeste gravemente o Senhor com a acção que fizeste, morrerá certamente o filho que te nasceu.»
E Natan voltou para sua casa. O Senhor feriu o menino que a mulher de Urias havia dado a David com uma doença grave.
David orou a Deus pelo menino; jejuou e passou a noite prostrado por terra.
Os anciãos da sua casa, de pé junto dele, pediam-lhe que se levantasse do chão, mas ele não o quis fazer nem tomar com eles alimento algum.


Salmos 51(50),12-13.14-15.16-17.

Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não me afasteiss da vossa presença,
nem me privais do vosso santo espírito!

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com um espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão-de voltar para Vós.

Meu Deus, meu Salvador livrai-me do sangue derramado
e a minha língua proclamará a vossa justiça.
Abre, Senhor, os meus lábios,
para que a minha boca possa anunciar o vosso louvor.



Marcos 4,35-41.

Naquele dia, ao entardecer, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos para a outra margem.»
Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele.
Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água.
Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada.
Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma.
Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»
E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário (Fátima, 2003), 1322

«Porque sois tão medrosos?»

Vagueia, da minha vida, a barca,

Entre as sombras da noite e escuridão

E de terra não vejo marca,

Encontro-me num mar de imensidão.


A menor procela me pode afundar,

Mergulhando meu barco no turbilhão;

Se, ó Deus, por mim não estivésseis a velar,

A cada instante da vida, a cada ocasião.


Entre o estrondo da sondas, ululante

Navego tranquila e como quem confia,

E olho, infantil para o mais distante,

Porque vós, ó Jesus, sois o meu Guia.


À minha volta o terror do mar e o pavor

Mais que horror da minh'alma, a serenidade.

Porque quem convosco está não perecerá, Senhor,

Disso me assegura a divina caridade.


Cercam-me perigos, muitos em voragem,

Mas não temo, olho para o céu estrelado

E navego com alegria e coragem,

Como convém a um coração purificado.


Se a barca da minha vida vai em serenidade,

É, acima de tudo, por uma razão:

Por serdes vós, ó Deus, o meu guardião.

Eis meu testemunho de inteira humildade.