domingo, 16 de novembro de 2014

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 17 de Novembro de 2014

Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Santa Isabel, rainha da Hungria, +1231

Comentário do dia
São Rafael Arnaiz Barón : «Recobrou a vista e seguia-O, glorificando a Deus»

Apoc. 1,1-4.2,1-5a.

Revelação de Jesus Cristo. Deus encarregou-O de manifestar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer e que Ele comunicou pelo anjo que enviou ao seu servo João,
o qual atesta que tudo o que viu é Palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo.
Feliz o que lê e os que escutam a mensagem desta profecia e põem em prática o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
João saúda as sete igrejas da província da Ásia: graça e paz da parte daquele que é, que era e que há-de vir, da parte dos sete espíritos que estão diante do seu trono
Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: «Isto diz o que tem na mão direita as sete estrelas, o que caminha no meio dos sete candelabros de ouro:
'Conheço as tuas obras, as tuas fadigas e a tua constância. Sei também que não podes tolerar os malvados e que puseste à prova os que se dizem apóstolos – mas não o são – e os achaste mentirosos;
tens constância, sofreste por causa de mim e não perdeste a coragem.
No entanto, tenho uma coisa contra ti: abandonaste o teu primitivo amor.
Lembra-te, pois, donde caíste, arrepende-te e torna a proceder como ao princípio. Se não procederes assim e não te arrependeres, Eu virei ter contigo e retirarei o teu candelabro do seu lugar.


Salmos 1,1-2.3.4.6.

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores, 
antes põe o seu enlevo na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.

É como a árvore plantada à beira da água corrente:
dá fruto na estação própria
e a sua folhagem não murcha;
em tudo o que faz é bem sucedido.

Mas os ímpios não são assim!
São como a palha que o vento leva.
O Senhor conhece o caminho dos justos,
mas o caminho dos ímpios conduz à perdição.




Lucas 18,35-43.

Naqule tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.
Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»
Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.»
Naquele mesmo instante, recobrou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Rafael Arnaiz Barón (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais, carta a sua tia, 16/11/1935

«Recobrou a vista e seguia-O, glorificando a Deus»

Tenho um tesouro tão grande. Quereria gritar de alegria e proclamar a toda a Criação: louvai o Senhor, amai o Senhor, que é tão grande, que é Deus. […] O mundo não vê; o mundo está cego e Deus tem necessidade de amor. Deus tem necessidade de muito amor. Não consigo dar-Lhe tudo o que Ele me pede, sou pequeno, estou a enlouquecer, queria tanto que o mundo O amasse, mas o mundo é seu inimigo. Senhor, que grande suplício! Vejo-o e não consigo remediá-lo. Sou demasiado pequeno e insignificante. O amor que tenho por Ti esmaga-me, quereria que os meus irmãos, todos os meus amigos, todo o mundo, Te amasse muito. […]


Que pena me fazem os homens que, vendo passar o cortejo de Jesus e dos seus discípulos, ficam insensíveis. Que alegria não sentiriam os apóstolos e os amigos de Jesus de cada vez que uma alma abria os olhos, deixava tudo e se unia a eles, seguindo o Nazareno, a Ele, que não pedia senão um pouco de amor. Vamos segui-Lo, minha querida irmã? Ele vê as nossas intenções e olha para nós, sorri e ajuda-nos. Não há nada a temer; seremos os últimos do cortejo que percorre as terras da Judeia, em silêncio, mas alimentados por um amor enorme, imenso. Não são precisas palavras. Não precisamos de chegar ao seu alcance para que Ele nos veja. Não precisamos de grandes obras, nem de nada que Lhe chame a atenção: seremos os últimos amigos de Jesus, mas aqueles que O amam mais.