quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 28 de Novembro de 2014

Sexta-feira da 34ª semana do Tempo Comum

Santa Catarina Labouré, religiosa, +1876

Comentário do dia
São Gregório Magno : «Conhecereis que o Reino de Deus está próximo»

Apoc. 20,1-4.11-15.21,1-2.

Eu, João, vi, depois, um anjo que descia do céu. Trazia na mão a chave do Abismo e uma grande corrente.
Agarrou o Dragão, a Serpente antiga, que também se chama Diabo ou Satanás: prendeu-o por mil anos
e lançou-o no Abismo que depois fechou e selou, para que ele não mais enganasse as nações, até que se completassem mil anos. Depois deste período, o Diabo deve ser solto por algum tempo.
Vi também alguns tronos; e aos que neles estavam sentados foi dado o poder de julgar. Vi ainda as almas dos que foram decapitados pelo testemunho de Jesus e pela Palavra de Deus, os quais não adoraram a Besta, nem a sua estátua, nem trouxeram na fronte ou na mão o sinal da Besta. Eles reviveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Depois, vi um trono magnífico e branco e alguém sentado nele. Os céus e a terra fugiram da sua presença e desapareceram definitivamente.
Vi também todos os mortos, grandes e pequenos. Estavam diante do trono; e foram abertos uns livros. Foi aberto também um outro livro, que é o livro da Vida. Os mortos foram julgados segundo aquilo que estava escrito nos livros, segundo as suas obras.
O mar devolveu os mortos que nele havia, a Morte e o Abismo entregaram também os seus mortos, e cada um foi julgado segundo as suas obras.
Então, a Morte e o Abismo foram lançados no lago de fogo. Este lago de fogo é a segunda morte.
E todos os que não foram encontrados escritos no livro da Vida foram lançados no lago de fogo.
Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia.
E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo.


Salmos 84(83),3.4.5-6a.8a.

A minha alma suspira
pelos átrios do Senhor;
o meu coração e a minha carne
cantam de alegria ao Deus vivo!

Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu rei e meu Deus.

Felizes os que moram em tua casa:
podem louvar-te continuamente.
Felizes os que em ti encontram a sua força,
e os que desejam peregrinar até ao monte Sião.

Prosseguem de bens em bens,
e Deus lhes aparecerá em Sião.



Lucas 21,29-33.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Reparai na figueira e nas restantes árvores.
Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a saber que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus está próximo.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo se cumpra.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Homilias sobre os evangelhos, nº 1

«Conhecereis que o Reino de Deus está próximo»

«Reparai na figueira e nas restantes árvores. Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a saber que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus está próximo.» É como se o nosso Redentor dissesse claramente: «Se sabemos que o Verão está a chegar ao ver os frutos nas árvores, assim também podemos reconhecer, pela ruína do mundo, que o Reino de Deus está próximo.» Estas palavras mostram-nos que o fruto do mundo é a sua ruína; só cresce para depois cair; não brota senão para fazer perecer com calamidades tudo o que nele desponta. É por isso que o Reino de Deus é comparado com o Verão, pois nessa altura as nuvens da nossa tristeza passarão e os dias da vida brilharão com a claridade do Sol eterno. […]



«O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.» Nada na natureza das coisas materiais é mais duradoiro que o céu e a terra e nada aqui na terra passa mais depressa que uma palavra pronunciada. […] Assim, o Senhor declara: «O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.» É como se dissesse claramente: «Tudo o que é duradoiro à vossa volta é perecedouro face à eternidade; e tudo o que em Mim parece passar é na verdade fixo, e não passa, pois a minha palavra que passa exprime pensamentos que permanecem imutáveis.» […]


Assim, meus irmãos, não ameis este mundo, que não pode durar muito tempo, como vedes. Fixai no vosso espírito este mandamento que o apóstolo João nos dá para nos alertar: «Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele» (1Jo 2,15).