segunda-feira, 9 de março de 2015

Profecia do Dia


Terça-feira, dia 10 de Março de 2015

Terça-feira da 3ª semana da Quaresma

Santos Mártires de Sebaste, +320, Santo Emiliano, pastor eremita, séc. VI, S. Macário de Jerusalém, patriarca, +335

Comentário do dia
Santa Faustina Kowalska : «Não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?»

Dan. 3,25.34-43.

Naqueles dias, levantando-se no meio da fornalha ardente, Azarias fez a seguinte oração:
«Por amor do vosso nome, Senhor, não nos abandoneis para sempre e não anuleis a vossa aliança.
Não nos retireis a vossa misericórdia, por amor de Abraão vosso amigo, de Isaac vosso servo e de Israel vosso santo,
aos quais prometestes multiplicar a sua descendência como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar.
Mas agora, Senhor, tornámo-nos o mais pequeno de todos os povos e somos hoje humilhados em toda a terra, por causa dos nossos pecados.
Não temos chefe, nem guia nem profeta, nem holocausto nem sacrifício, nem oblação nem incenso, nem lugar onde apresentar-Vos as primícias para alcançar misericórdia.
Mas de coração arrependido e espírito humilhado sejamos por Vós recebidos como se viéssemos com um holocausto de touros e carneiros
e milhares de gordos cordeiros. Seja hoje este nosso sacrifício agradável na vossa presença, porque jamais serão confundidos aqueles que em Vós esperam
E agora Vos seguimos de todo o coração, Vos tememos e buscamos o vosso rosto.
Não nos deixeis ficar envergonhados, mas tratai-nos segundo a vossa bondade e segundo a abundância da vossa misericórdia.
Livrai-nos pelo vosso admirável poder e dai glória, Senhor, ao vosso nome».


Salmos 25(24),4bc-5ab.6-7bc.8-9.

Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos,
ensinai-me as vossas veredas.
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me,
porque Vós sois Deus, meu Salvador.

Lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias
e das vossas graças que são eternas.
Não recordeis as minhas faltas
e os pecados da minha juventude,

lembrai-Vos de mim segundo a vossa clemência.
O Senhor é bom e reto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça

e dá-lhes a conhecer os seus caminhos.



Mateus 18,21-35.

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?»
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: 'Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei'.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: 'Paga o que me deves'.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: 'Concede-me um prazo e pagar-te-ei'.
Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia.
Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse: 'Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque me pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?'
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, § 1570 (Fátima, 2003)

«Não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?»

Ó Deus de grande misericórdia, bondade infinita, eis que hoje toda a humanidade clama do abismo da sua miséria à vossa misericórdia, à vossa compaixão, ó Deus! E clama com a sua poderosa voz da miséria! Ó Deus clemente, não rejeiteis a oração dos exilados desta terra! Ó Senhor, bondade incompreensível, que penetrais a nossa miséria e sabeis que, abandonados às nossas próprias forças, não podemos chegar a Vós – por isso vos imploramos: que nos antecipeis a vossa graça e continueis a aumentar a vossa misericórdia para connosco, a fim de que possamos fielmente cumprir a vossa santa vontade durante toda a vida e na hora da morte. Que a omnipotência da vossa misericórdia nos proteja dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para esperarmos confiadamente, como vossos filhos, a vossa última vinda, esse dia que só Vós conheceis. Também esperamos alcançar tudo o que Jesus nos prometeu, apesar de toda a nossa miséria, porque Jesus é a nossa esperança. E assim, por meio do coração misericordioso, como por uma porta aberta, passarmos ao céu.