quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 18 de Setembro de 2015

Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

S. José de Cupertino, religioso, +1663

Comentário do dia
São João Paulo II : «Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres»

1 Tim. 6,2c-12.

Caríssimo: Eis o que deves ensinar e recomendar:
Se alguém ensinar outra doutrina e não seguir as palavras salutares de Nosso Senhor Jesus Cristo e a doutrina conforme à piedade,
é um homem orgulhoso, um ignorante, um doente que se ocupa com questões e contendas de palavras. Daí nasce a inveja, a discórdia, os insultos, as suspeitas malévolas,
as altercações entre homens de espírito perverso, que perderam o sentido da verdade e veem na piedade uma fonte de lucro.
A piedade é realmente uma fonte de lucro para quem se contenta com o que tem.
Nada trouxemos para este mundo e nada podemos levar dele.
Se tivermos que comer e que vestir, estaremos contentes.
Mas aqueles que querem enriquecer caem em ciladas e tentações e em muitos desejos insensatos e funestos, que mergulham os homens na ruína e na perdição.
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; alguns, ao tentarem alcançá-lo, transviaram-se da fé e atraíram sobre si muitos sofrimentos.
Mas tu, homem de Deus, evita tudo isso. Pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão.
Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e sobre a qual fizeste tão bela profissão de fé perante numerosas testemunhas.


Salmos 49(48),6-7.8-10.17-18.19-20.

Porque hei-de inquietar-me nos dias maus,
quando me cerca a iniquidade dos perseguidores,
dos que confiam na sua opulência
e se vangloriam na sua grande riqueza?
O homem não pode pagar o seu resgate,
não pode pagar a Deus a sua redenção.

É muito caro o resgate da sua vida
e ele nunca pagará o suficiente,
para prolongar indefinidamente a sua vida
e não experimentar a corrupção da morte.
Não te irrites se alguém enriquece
e aumenta a riqueza da sua casa.

Quando morrer, nada levará consigo,
a sua fortuna não o acompanhará.
Ainda que em vida se felicitasse:
«Louvar-te-ão porque trataste bem de ti»,
não deixará de ir para a companhia de seus pais,
que jamais verão a luz.




Lucas 8,1-3.

Naqueles tempo, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a boa nova do Reino de Deus. Acompanhavam-n'O os Doze
e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios;
Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São João Paulo II (1920-2005), papa
Mulieris Dignitatem, § 16

«Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres»

O facto de ser homem ou mulher não comporta nenhuma limitação, tal como não limita em absoluto a acção salvífica e santificante do Espírito no homem o facto de ser judeu ou grego, escravo ou livre, segundo as palavras bem conhecidas do apóstolo: «todos vós sois um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28).


Esta unidade não anula a diversidade. O Espírito Santo, que opera essa unidade na ordem sobrenatural da graça santificante, contribui em igual medida para o facto de que se «tornem profetas os vossos filhos» e se tornem profetas «as vossas filhas» (Jl 3,1). «Profetizar» significa exprimir com a palavra e com a vida «as grandes obras de Deus» (cf Act 2,11), conservando a verdade e a originalidade de cada pessoa, seja homem ou mulher. A «igualdade» evangélica, a «paridade» da mulher e do homem no que se refere às «grandes obras de Deus», tal como se manifestou de modo tão límpido nas obras e nas palavras de Jesus de Nazaré, constitui a base mais evidente da dignidade e da vocação da mulher na Igreja e no mundo. Toda a vocação tem um sentido profundamente pessoal e profético. Na vocação assim entendida, a personalidade da mulher atinge uma nova medida: a medida das «grandes obras de Deus», das quais a mulher se torna sujeito vivo e testemunha insubstituível.