segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Profecia do Dia


Terça-feira, dia 27 de Outubro de 2015

Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Santos Vicente, Sabina e Cristeta, irmãos, mártires, +303, S. Gonçalo de Lagos, presbítero, +1422

Comentário do dia
São Máximo de Turim : «É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal»

Romanos 8,18-25.

Irmãos: Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que se há-de manifestar em nós.
Na verdade, as criaturas esperam ansiosamente a revelação dos filhos de Deus.
Elas estão sujeitas à vã situação do mundo, não por sua vontade, mas por vontade d'Aquele que as submeteu,
com a esperança de que as mesmas criaturas sejam também libertadas da corrupção que escraviza, para receberem a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
Sabemos que toda a criatura geme ainda agora e sofre as dores da maternidade.
E não só ela, mas também nós, que possuímos as primícias do Espírito, gememos interiormente, esperando a adoção filial e a libertação do nosso corpo.
É em esperança que estamos salvos, pois ver o que se espera não é esperança: quem espera o que já vê?
Mas esperar o que não vemos é esperá-lo com perseverança.


Salmos 126(125),1-2ab.2cd-3.4-5.6.

Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião, parecia-nos viver um sonho.
Da nossa boca brotavam expressões de alegria
e de nossos lábios cânticos de júbilo.

Diziam então os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas».
Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor, estamos exultantes de alegria.

Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos, como as torrentes do deserto.
Os que semeiam em lágrimas recolhem com alegria.
À ida, vão a chorar, levando as sementes; à volta, vêm a cantar, trazendo os molhos de espigas.




Lucas 13,18-21.

Naquele tempo, disse Jesus: «A que é semelhante o reino de Deus, a que hei-de compará-lo?
É semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta. Cresceu, tornou-se árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos».
Jesus disse ainda: «A que hei-de comparar o reino de Deus?
É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 26

«É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal»

A propósito do que diz o Evangelho: «Um homem tomou-o e deitou-o no seu quintal», que homem é esse, em vossa opinião, que semeou o grão que recebeu como um grão de mostarda no seu pequeno jardim? Penso que é aquele sobre o qual o Evangelho diz: «Um membro do Conselho, chamado José, natural de Arimateia [...], foi ter com Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus e, descendo-O da cruz, envolveu-O num lençol e depositou-O num sepulcro preparado no seu jardim» (Lc 23,50-53). É por essa razão que as Escrituras dizem: «Um homem tomou-o e deitou-o no seu jardim».


No jardim de José misturavam-se perfumes de diversas flores, mas um grão como aquele nunca lá tinha sido deitado. O jardim espiritual da sua alma rescendia ao perfume das suas virtudes, mas Cristo ainda não tinha sido aí colocado. Ao sepultar o Salvador no monumento do seu jardim, ele acolheu-O mais profundamente no fundo do seu coração.