domingo, 10 de janeiro de 2016

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 11 de Janeiro de 2016

Segunda-feira da 1ª semana do Tempo Comum

S. Teodósio, monge, +529, Santo Higino, papa, mártir, +140

Comentário do dia
Concílio Vaticano II: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus.»

1 Sam. 1,1-8.

Havia em Ramataim um homem de Suf, nas montanhas de Efraim, chamado Elcana, filho de Jeroão e neto de Eliú, da família de Toú e do clã de Suf, de Efraim.
Tinha duas mulheres, uma chamada Ana e outra chamada Fenena. Fenena tinha filhos; Ana, porém, não os tinha.
Esse homem costumava subir todos os anos da sua cidade até Silo, para adorar o Senhor do Universo e oferecer-Lhe sacrifícios. Aí se encontravam os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, sacerdotes do Senhor.
Cada vez que Elcana oferecia um sacrifício, costumava dar porções da vítima a sua mulher Fenena e a todos os seus filhos e filhas.
Embora amasse muito Ana, dava-lhe apenas uma porção, porque o Senhor a tinha feito estéril.
A sua rival irritava-a com humilhações, porque o Senhor a tinha deixado estéril.
Assim acontecia todos os anos e, sempre que subiam à casa do Senhor, Fenena ofendia Ana. Ana chorava e não comia.
Então Elcana, seu marido, disse-lhe: «Ana, porque choras? Porque não comes? Porque estás tão triste? Não sou melhor para ti do que dez filhos?».


Salmos 116(115),12-13.14-17.18-19.

Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.

Cumprirei as minhas promessas ao Senhor
na presença de todo o povo.
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.

Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.

Cumprirei as minhas promessas ao Senhor
na presença de todo o povo,
nos átrios da casa do Senhor,
dentro dos teus muros, Jerusalém.




Marcos 1,14-20.

Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo:
«Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho».
Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens».
Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus.
Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes;
e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática «Gaudium et Spes», sobre a Igreja no mundo contemporâneo, §§ 41, 45

«Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus.»

O homem actual está a caminho de um desenvolvimento mais pleno da própria personalidade e de uma maior descoberta e afirmação dos próprios direitos. Tendo a missão de manifestar o mistério de Deus, último fim do homem, a Igreja descobre ao mesmo tempo ao homem o sentido da sua existência, a verdade profunda acerca dele mesmo.

A Igreja sabe muito bem que só Deus, a Quem serve, pode responder às aspirações mais profundas do coração humano, que nunca se satisfaz plenamente com os alimentos terrenos. Sabe também que o homem, solicitado pelo Espírito de Deus, nunca será totalmente indiferente ao problema religioso, como confirmam, não só a experiência dos tempos passados, mas também inúmeros testemunhos do presente.

Com efeito, o homem sempre desejará saber, ao menos confusamente, qual é o significado da sua vida, da sua actividade e da sua morte. E a própria presença da Igreja lhe traz à mente estes problemas. Mas só Deus, que criou o homem à sua imagem e o remiu, dá plena resposta a estas perguntas, pela revelação em Cristo, seu Filho, feito homem. Aquele que segue Cristo, o Homem perfeito, torna-se mais homem. [...]

Com efeito, o próprio Verbo de Deus, por Quem tudo foi feito, fez-Se homem para, Homem perfeito, a todos salvar e tudo recapitular. O Senhor é o fim da história humana, o ponto para onde tendem os desejos da história e da civilização, o centro do género humano, a alegria de todos os corações e a plenitude das suas aspirações.







Tempo Comum

Começa hoje e vai até ao dia 26 de novembro o chamado “tempo comum”. Terá uma longa interrupção com a Quaresma e o Tempo Pascal mas é, com certeza, o maior período que a liturgia nos concede para contemplarmos, ouvirmos, meditarmos Aquele que é a Palavra feita carne, cujo mistério acabamos de viver.

Tempo de caminhada, de aperfeiçoamento, de crescimento na confiança. Ele começa com a festa do Batismo do Senhor e é na graça do nosso próprio batismo que somos chamados a responder ao apelo que Ele nos faz a sermos, com Ele, sacerdotes, profetas e reis. Este ano, particularmente, o tempo que nos separa dos fins de novembro, coincide, por proposta do papa Francisco, com a vivência do ano jubilar da Misericórdia. Isso significa um acrescento à nossa missão fundamental: somos chamados a exercê-la animados pelo lema “Misericordiosos como o Pai”. Tarefa difícil para a nossa fraqueza, só possível porque contamos com a cooperação indefetível do Espírito Santo.

Prezados leitores do Evangelho Quotidiano.

Animemo-nos uns aos outros nesta caminhada, na certeza de que somos nós os primeiros beneficiados da Misericórdia do Pai.

Com muita amizade

 

A equipa do Evangelho Quotidiano em língua portuguesa