segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Segunda-feira, dia 14 de Agosto de 2017

Segunda-feira da 19ª semana do Tempo Comum

S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero, mártir, +1941, Santo Estanislau Kostka, estudante jesuíta, +1568

Comentário do dia
Santo Ambrósio : Com a sua Paixão, Cristo pagou por nós as nossas dívidas

Deut. 10,12-22.

Naqueles dias, Moisés falou ao povo, dizendo: «Agora, Israel, que te pede o Senhor, teu Deus? Que temas o Senhor, teu Deus, e O sigas em todos os seus caminhos; que ames e sirvas o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma,
observando os mandamentos e leis do Senhor que hoje te confio para tua felicidade.
Ao Senhor, teu Deus, pertencem os céus e os céus dos céus, a terra e tudo o que ela contém.
Mas foi só aos vossos pais que o Senhor dedicou o seu amor; depois deles escolheu-vos a vós, seus descendentes, de preferência a todos os povos, como hoje se verifica.
Circuncidai o vosso coração e não sejais de dura cerviz,
porque o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, forte e terrível, que não faz aceção de pessoas nem aceita presentes.
Ele faz justiça ao órfão e à viúva e ama o estrangeiro, a quem dá pão e vestuário.
Amai, portanto, o estrangeiro, porque vós também fostes estrangeiros na terra do Egipto.
É ao Senhor teu Deus que deves temer e servir, é a Ele que hás de seguir, é pelo seu nome que hás de jurar.
É a Ele que deves louvar, porque é o teu Deus, que realizou por ti maravilhas e prodígios terríveis que os teus olhos contemplaram.
Quando desceram ao Egipto, os teus antepassados eram setenta pessoas; e o Senhor, teu Deus, tornou-te agora numeroso como as estrelas do céu».


Salmos 147,12-13.14-15.19-20.

Glorifica, Jerusalém, o Senhor,
louva, Sião, o teu Deus.
Ele reforçou as tuas portas
e abençoou os teus filhos.

Estabeleceu a paz nas tuas fronteiras
e saciou-te com a flor da farinha.
Envia à terra a sua palavra,
corre veloz a sua mensagem.

Revelou a sua palavra a Jacob,
suas leis e preceitos a Israel.
Não fez assim com nenhum outro povo,
a nenhum outro manifestou os seus juízos.




Mateus 17,22-27.

Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens,
que hão de matá-l'O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados.
Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?».
Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?».
E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos.
Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário ao Salmo 48, 14-15 (trad. Breviário, Ofício de Leitura sábado da XX semana, rev.)

Com a sua Paixão, Cristo pagou por nós as nossas dívidas

Como pode ainda um homem considerar o próprio sangue preço suficiente para a sua redenção, depois de Cristo ter derramado o seu sangue pela redenção de todos? Haverá alguém cujo sangue se possa comparar ao de Cristo [...], Ele que pelo seu sangue reconciliou o mundo com Deus? Que vítima melhor poderá haver? Que sacrifício poderá ser mais precioso? Que advogado poderá ser mais eficaz do que Aquele que Se tornou propiciação pelos pecados de todos os homens e deu a sua vida como redenção por todos nós?

O que se exige, portanto, não é a propiciação ou o resgate que pode oferecer cada um de nós, porque o preço de todos é o sangue de Cristo, pelo qual o Senhor Jesus nos remiu e reconciliou com o Pai; e levou com afã o seu labor até ao fim, tomando sobre Si a nossa própria fadiga. Por isso nos diz: «Vinde a Mim, todos vós que andais sobrecarregados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28). [...] Com efeito, nem o homem pode dar seja o que for em expiação pela sua redenção uma vez que ficou livre do pecado de uma vez por todas pelo sangue de Cristo, nem o homem é por isso mesmo dispensado do sofrimento que possa suportar na observância dos preceitos de vida eterna e em quaisquer esforços para não se desviar dos mandamentos do Senhor. Enquanto viver, será com o seu afã que a sua perseverança deverá contar para alcançar a vida eterna, sob pena de voltar à morte quem já estava salvo das garras da morte.