sábado, 11 de novembro de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Sabado, dia 11 de Novembro de 2017

Sábado da 31a semana do Tempo Comum

S. Martinho (de Tours), bispo, +397

Comentário do dia
São Gregório Magno : «Nenhum servo pode servir a dois senhores»

Romanos 16,3-9.16.22-27.

Irmãos: Saudai Prisca e Áquila, meus colaboradores na obra de Cristo Jesus,
que arriscaram a cabeça para me salvar a vida. – Não sou só eu que lhes estou agradecido, mas todas as Igrejas dos gentios –.
Saudai também a Igreja que se reúne em sua casa. Saudai o meu querido Epéneto, primícias da Ásia para Cristo.
Saudai Maria, que tanto trabalhou por vós.
Saudai Andrónico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, apóstolos eminentes que me precederam na fé em Cristo.
Saudai Ampliato, meu amigo no Senhor.
Saudai Urbano, nosso colaborador na obra de Cristo, e o meu amigo Estáquis.
Saudai-vos uns aos outros com o ósculo santo. Todas as Igrejas de Cristo vos saúdam.
Também eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor –.
Saúda-vos Gaio, que me hospedou a mim e a toda a Igreja,
e Erasto, o tesoureiro da cidade, e também o nosso irmão Quarto.
Seja dada glória a Deus, que tem o poder de vos confirmar, segundo o Evangelho que eu proclamo, anunciando Jesus Cristo. Esta é a revelação do mistério que estava encoberto desde os tempos eternos,
mas agora foi manifestado e dado a conhecer a todos os povos pelas escrituras dos Profetas, segundo a ordem do Deus eterno, para que eles sejam conduzidos à obediência da fé.
A Deus, o único sábio, por Jesus Cristo, seja dada glória pelos séculos dos séculos. Amen.


Salmos 145(144),2-3.4-5.10-11.

Quero bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.
Grande é o Senhor e digno de todo o louvor,
insondável é a sua grandeza.

Uma geração anuncia à outra as vossas obras
e todas proclamam o vosso poder.
Falam do poder da vossa majestade
e anunciam as vossas maravilhas.

Graças Vos deem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.




Lucas 16,9-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.
Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas, também é injusto nas grandes.
Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem?
E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Os fariseus, que eram amigos de dinheiro, ouviam tudo isto e escarneciam de Jesus.
Então Jesus disse-lhes: «Vós quereis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. O que vale muito para os homens nada vale aos olhos de Deus».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Escritos morais sobre Job, 34

«Nenhum servo pode servir a dois senhores»

Querer pôr a esperança e a confiança em bens passageiros é querer fazer fundações em água corrente. Tudo passa; Deus permanece. Agarrarmo-nos ao que é transitório é desligarmo-nos do que é permanente. Quem é o homem que, levado no turbilhão agitado de um rápido, consegue manter-se firme no seu lugar, no meio dessa torrente fragorosa? Se não quisermos ser levados pela corrente, temos de nos afastar de tudo o que corre; senão, o objeto do nosso amor constranger-nos-á a chegar ao que precisamente queremos evitar. Aquele que se agarra aos bens transitórios será certamente arrastado até onde vão ter essas coisas a que se apega.

A primeira coisa a fazer é pois abstermo-nos de amar os bens materiais; a segunda, não pormos total confiança naqueles bens que nos são confiados para serem usados e não para serem desfrutados. A alma que se prende aos bens perecíveis cedo perde a sua estabilidade. O turbilhão da vida atual arrasta quem nele se deixa ir, e é uma tonta ilusão aquele que é levado nesta corrente querer manter-se de pé.