segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Segunda-feira, dia 05 de Fevereiro de 2018

Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum

Santa Águeda, virgem, mártir, +251, S. Felipe de Jesus, religioso, mártir, +1597

Comentário do dia
Santa Teresa de Ávila : «E quantos O tocavam ficavam curados»

1 Reis 8,1-7.9-13.

Naqueles dias, o rei Salomão convocou à sua presença, em Jerusalém, os anciãos de Israel, os chefes das tribos e os chefes das famílias de Israel, para levarem da Cidade de David, que é Sião, a arca da aliança do Senhor.
Todos os homens de Israel se reuniram junto do rei Salomão, no mês de Etanim, que é o sétimo mês, durante a festa dos Tabernáculos.
Quando chegaram todos os anciãos de Israel, os sacerdotes e os levitas pegaram na arca do Senhor.
Transportaram-na juntamente com a Tenda da Reunião e todas as alfaias sagradas que nela se encontravam.
O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida junto dele, diante da arca, ofereciam em sacrifício tantos carneiros e bois que não se poderiam contar nem calcular.
Os sacerdotes colocaram a arca da aliança do Senhor no seu lugar, isto é, na parte interior do templo, chamada Santo dos Santos, sob as asas dos querubins.
Os querubins estendiam as asas por sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e os seus varais.
Na arca não havia nada, além das duas tábuas de pedra que Moisés, no monte Horeb, aí tinha colocado: as tábuas da aliança que o Senhor estabeleceu com os filhos de Israel, quando eles saíram da terra do Egipto.
Logo que os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu o templo do Senhor
e os sacerdotes não puderam continuar a exercer o seu ministério por causa da nuvem: a glória do Senhor enchia o templo.
Então Salomão exclamou: «O Senhor decidiu habitar na nuvem escura.
Edifiquei-Vos, Senhor, uma casa para vossa morada, um lugar onde habitareis para sempre».


Salmos 132(131),6-7.8-10.

Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata,
encontrámo-la nas campinas de Jaar.
Entremos no seu santuário,
prostremo-nos a seus pés.

Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso,
Vós e a arca da vossa majestade.
Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes,
exultem de alegria os vossos fiéis.

Por amor de David, vosso servo,
não afasteis o rosto do vosso Ungido.



Marcos 6,53-56.

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram para terra em Genesaré, onde aportaram.
Quando saíram do barco, as pessoas reconheceram logo Jesus;
então percorreram toda aquela região e começaram a trazer os doentes nos catres, para onde ouviam dizer que Ele estava.
Nas aldeias, cidades ou casais onde Jesus entrasse, colocavam os enfermos nas praças públicas e pediam que os deixasse tocar-Lhe ao menos na orla do manto. E todos os que O tocavam ficavam curados.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja
Caminho de Perfeição, cap. 34, 9-11

«E quantos O tocavam ficavam curados»

Pois se, quando [Jesus] andava neste mundo, só o tocar as suas vestes sarava os enfermos, como duvidar, se temos fé, de que faça milagres estando assim dentro de nós [na comunhão eucarística], e de que nos dará o que Lhe pedirmos estando Ele em nossa casa (Ap 3,20)? Não costuma Sua Majestade pagar mal a pousada quando Lhe dão boa hospedagem. E, irmãs, se vos dá pena o não O ver com os olhos do corpo, tal não nos convém. [...]

Porque àqueles a quem vê que hão de tirar proveito da sua presença, Ele Se descobre e, ainda que O não vejam com os olhos do corpo, tem muitas maneiras de Se mostrar à alma por grandes sentimentos interiores e por diversas vias. Ficai-vos com Ele de boa vontade e não percais tão boa ocasião de a Ele vos dirigirdes, como é a hora depois de ter comungado.