terça-feira, 17 de setembro de 2019

Terça-feira da XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM



XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
TERÇA - 17/09/2019


Antífona de entrada

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eco 36,18).

Oração

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Tm 3,1-13)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo.
Caríssimo, 1eis uma palavra verdadeira: quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime. 2Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar. 3Não deve ser dado a bebidas nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado. 4Deve saber governar bem sua casa, educar os filhos na obediência e castidade. 5Pois, quem não sabe governar a própria casa, como governará a Igreja de Deus? 6Não pode ser um recém-convertido para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio. 7Importa também que goze de boa consideração da parte dos de fora para que não se exponha à infâmia e caia nas armadilhas do diabo. 8Do mesmo modo os diáconos devem ser pessoas de respeito, homens de palavra, não inclinados à bebida, nem a lucro vergonhoso. 9Possuam o mistério da fé junto com uma consciência limpa. 10Antes de receber o cargo sejam examinados; se forem considerados dignos, poderão exercer o ministério. 11Também as mulheres devem ser honradas sem difamação mas sóbrias e fiéis em tudo. 12Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e saibam dirigir bem os seus filhos e a sua própria casa. 13Pois os que exercem bem o ministério, recebem uma posição de estima e muita liberdade para falar da fé em Cristo Jesus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Responsório (Sl 100)

— Viverei na pureza do meu coração!

— Viverei na pureza do meu coração!

— Eu quero cantar o amor e a justiça, cantar os meus hinos a vós, ó Senhor! Desejo trilhar o caminho do bem, mas quando vireis até mim, ó Senhor?

— Viverei na pureza do meu coração, no meio de toda a minha família. Diante dos olhos eu nunca terei qualquer coisa má, injustiça ou pecado.

— Farei que se cale diante de mim quem é falso e às ocultas difama seu próximo; o coração orgulhoso, o olhar arrogante não vou suportar e não quero nem ver.

— Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos; que eles estejam bem perto de mim! Aquele que vive fazendo o bem será meu ministro, será meu amigo.




Aclamação ao Evangelho

Lucas 7,11-17" Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu entre nós, e Deus visitou o seu povo (Lc 7,16).



Evangelho (Lc 7,11-17)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.



Comentário ao Evangelho

TOCADO PELA DOR O sofrimento da pobre viúva tocou fundo o coração de Jesus, a ponto de fazê-lo interromper seu caminho rumo à cidadezinha de Naim, situada nos arredores de Nazaré.
O texto evangélico refere-se a dois cortejos: o cortejo alegre do Messias e o cortejo fúnebre do filho de uma viúva da cidade. Com o Mestre, iam os discípulos e uma grande multidão. É fácil de imaginar o clima que reinava entre eles. Sentiam-se empolgados pela presença de Jesus, por suas palavras e seus gestos poderosos. As pessoas contemplavam-no, esperançosas. Vendo-se abandonadas por todos, finalmente parecia que uma esperança despontava em seu horizonte. Era como se uma luz começasse a brilhar!
Na direção contrária seguia o enterro de um jovem, acompanhado por sua mãe e por \"muita gente da cidade\". A situação da mãe era lastimável. A morte do filho único deixava-a desesperada. Quem haveria de socorrê-la em suas necessidades? Quem haveria de defendê-la contra os prepotentes? Para ela, era como se sua única luz tivesse extinguido!
O encontro com Jesus reverteu essa situação. O Mestre ressuscitou o jovem e o restitui à sua mãe, ao passo que o cortejo fúnebre entrou no clima de empolgação dos que seguiam o Mestre. Chegaram até a pensar que ele fosse o profeta Elias de volta para o meio do povo para trazer-lhe salvação. De fato, ele era o Messias cheio de compaixão pelos sofrimentos da humanidade.


Sobre as oferendas

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.


Antífona da Comunhão

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus (Sl 35,18).",


Depois da Comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor