Naquele dia, sairá um ramo do tronco de Jessé e um rebento brotará das suas raízes. Ó Deus, dai ao rei o poder de julgar Naquele tempo, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isto foi do teu agrado. Desde o princípio, Deus criou o homem para os seus dons. Ele escolheu os patriarcas com vista à salvação e preparou para Si um povo, ensinando os ignorantes a seguirem o rasto de Deus. Em seguida, instruiu os profetas, para habituar os homens a acolherem o seu Espírito neste mundo e a entrarem em comunhão com Deus. Ele não precisava de ninguém; mas, àqueles que precisavam dele, ofereceu a sua comunhão. Para esses, em quem pôs a sua complacência (Lc 2,14), concebeu antecipadamente, qual arquitecto, o edifício da salvação: nas trevas do Egipto, fez-se Ele próprio o seu guia; no deserto, onde erravam, deu-lhes uma lei apropriada; e àqueles que entraram na terra prometida, ofereceu-lhes uma herança escolhida; enfim, para todos os que regressam ao Pai, mata o cordeiro gordo e oferece-lhes uma veste preciosa (Lc 15,22). |
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Profecia do Dia
domingo, 29 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Irmãos: Se confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor», e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo. Os céus proclamam a glória de Deus Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Que pescaria admirável a do Salvador! Admirai a fé e a obediência dos discípulos. Como sabeis, a pesca exige uma atenção ininterrupta. Ora, no meio da sua labuta, eles ouvem o chamamento de Jesus e não hesitam um instante, dizendo por exemplo: «Deixa-nos ir a casa falar com a nossa família.» Não, deixam tudo e seguem-No, como Eliseu fez com Elias (1Rs 19,20). Esta é a obediência que Cristo nos pede: sem a menor hesitação, mesmo que necessidades aparentemente mais urgentes nos pressionem. Foi por isso que quando um jovem que queria segui-Lo Lhe pediu para ir primeiro sepultar o pai, Ele não lho permitiu (Mt 8,21). Seguir Jesus, obedecer à sua palavra, é um dever que tem prioridade sobre todos os outros. |
sábado, 28 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Eis o que diz o Senhor: «Dias virão, em que cumprirei a promessa que fiz à casa de Israel e à casa de Judá: Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos, Irmãos: O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos, tal como nós a temos tido para convosco. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar. «Alegrai-vos no Senhor, repito-vos: alegrai-vos» (Fil 4,4). Alegria dupla, motivada por um duplo benefício: a primeira e a segunda vindas. Devemos alegrar-nos porque o Senhor, na sua primeira vinda, nos trouxe riquezas e glória. Devemos alegrar-nos ainda porque, na sua segunda vinda, nos dará «dias sem conta, pelos séculos fora» (Sl 20,5). Como diz o Livro dos Provérbios: «na sua mão direita sustenta uma longa vida, na esquerda, riquezas e glória» (Prov 3,16). A esquerda é a primeira vinda, com as suas riquezas gloriosas, a humildade e a pobreza, a paciência e a obediência; a direita é a sua segunda vinda, com a vida eterna. |
Advento
Caros amigos
Neste início de Advento, toda a equipa de Evangelho Quotidiano vos deseja um santo e feliz ano litúrgico. Que este novo ano nos dê a todos ocasião de melhor descobrir os tesouros do Evangelho e da fé católica, a fim de vivermos em Cristo de maneira cada vez mais perfeita.
Façamos nosso o voto de S. Paulo: «Que o Senhor vos dê, para vós próprios e na vossa relação com todos os homens, um amor cada vez mais intenso e transbordante, como o que temos por cada um de vós. E que, assim, Ele vos estabeleça firmemente numa santidade sem mancha diante de Deus nosso Pai.» (1 Tes 3, 12-13)
Toda a liturgia do Advento é um imenso apelo à vinda do Salvador. Para se preparar para a grande chegada de Cristo, no dia de Natal, a Igreja Católica quis fazer preceder esta grande festa de um tempo destinado à oração e à penitência, simbolizado, entre outras coisas, pelos paramentos roxos. Este espírito de penitência é hoje um pouco esquecido, mesmo se os mosteiros o vivem desde sempre. À fome espiritual de Deus corresponde a prática do jejum, que serve para melhor nos prepararmos para a oração. Na verdade, o nosso corpo, ao experimentar a sensação de fome, mostra-nos quanto a nossa alma deve aspirar a Jesus, nosso alimento espiritual. Foi por isso que a Igreja Católica instituiu o jejum do Advento para nos dispor a celebrar santamente a festa do Natal. O jejum deste tempo litúrgico, unido à oração mais intensa, suporta a vigília, a espera do Verbo encarnado.
Toda a oração e todo o esforço são proporcionais às capacidades de cada um e são igualmente dignos aos olhos de Deus. Podemos escolher, à nossa medida, outras penitências, um esforço de atenção aos outros, particularmente aos que estão mais próximos de nós, que partilham a nossa vida quotidiana.
Caros amigos, desejamos-vos que vivam intensamente este tempo de espera na alegria e na esperança na vinda de Cristo, nosso Salvador!
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Eu, Daniel, fiquei com o espírito perturbado por causa do que acontecera, e as visões que me passaram pela mente encheram-me de pavor. Homens, bendizei o Senhor, Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados com a intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha; «Vigiai!», diz-nos Jesus com insistência. [...] Não devemos apenas crer, mas vigiar; não simplesmente amar, mas vigiar; não apenas obedecer, mas vigiar. Vigiar em função de quê? Deste supremo acontecimento: a vinda de Cristo. [...] Parece haver aqui um chamamento especial, um dever que de outro modo nunca nos ocorreria. |
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Contemplava eu as visões da noite, quando vi os quatro ventos do céu que agitavam o grande mar Montes e colinas, bendizei o Senhor, Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai a figueira e as outras árvores: «Senhor, dá-me a conhecer o meu fim e o número dos meus dias, para que veja como sou efémero» (Sl 38,5]. Se me permitisses conhecer o meu fim, diz o salmista, e se me desses a conhecer o número dos meus dias, poderia só por isso perceber o que me falta. |
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Naqueles dias, certos homens acorreram alvoroçados e encontraram Daniel a orar e a invocar o seu Deus. Orvalhos e gelos, bendizei o Senhor, Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando virdes Jerusalém cercada por exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. «Esse Jesus que, ao separar-Se de vós, Se elevou nos céus voltará um dia da mesma forma como O vistes subir» (Act 1,11). Virá, dizem aqueles anjos, da mesma forma. Virá então para nos buscar num cortejo único e universal, descerá precedido de todos os anjos e seguido de todos os homens para julgar os vivos e os mortos? Sim, é bem certo que Ele virá, mas virá da mesma forma como subiu aos céus e não da forma como desceu da primeira vez. Na verdade, quando Ele veio para salvar as nossas almas, foi na humildade; mas, quando vier para arrancar este cadáver ao sono da morte, para «o tornar semelhante ao seu corpo glorioso» (Fil 3,21) e encher de honra este vaso que hoje é tão frágil, mostrar-Se-á em todo o seu esplendor. Então veremos em todo o seu poder e majestade aquele que outrora estava escondido sob a fraqueza da nossa carne. [...] |
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Naqueles dias, o rei Baltasar ofereceu um grande banquete a um milhar dos seus dignitários, na presença dos quais bebeu vinho. Sol e lua, bendizei o Senhor, Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Se a dádiva que Deus deu ao mundo ao enviar-lhe o Seu Filho é tão boa, tão digna de Deus, porque adiou Ele tanto este benefício? Dado que o mal no mundo estava ainda no seu início, porque não cortou Deus pela raiz o seu desenvolvimento posterior? A esta objeção, há que responder brevemente que foi a sabedoria, a previdência e a bondade de Deus que O fez adiar este benefício. Com efeito, tal como no caso das doenças físicas, [...] em que os médicos esperam que a doença, inicialmente escondida no interior do corpo, se manifeste no exterior, de modo a aplicarem o tratamento necessário quando ela está a descoberto, assim também quando a doença do pecado se abateu sobre a raça humana, o Médico do universo esperou até que nenhuma forma de perversidade permanecesse dissimulada. |
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Naqueles dias, Daniel disse ao rei Nabucodonosor: «Tu, ó rei, tiveste esta visão: apareceu uma grande estátua, uma estátua gigantesca e de extraordinário esplendor: erguia-se diante de ti e o seu aspeto era terrível. Obras do Senhor, bendizei o Senhor, Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Reduzistes a cidade a um montão de pedras; a cidadela dos orgulhosos está aniquilada, jamais será reedificada. Por isso um povo forte vos glorifica» (Is 25,2-3). Pertence ao desígnio constante de Deus omnipotente e aos seus conselhos irrepreensíveis reduzir as «cidadelas» a «montões de pedra», abalá-las desde os fundamentos, sem esperança de voltarem a erguer-se. «Jamais será reedificada», diz o texto. Estas cidades destruídas não são, a nosso ver, aquelas que são perceptíveis pelos sentidos, nem são os homens que nelas vivem. Parece-nos que se trata antes das potências más e hostis, e sobretudo de Satanás, aqui chamado cidade e «cidadela». [...] |
domingo, 22 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Irmãos: Por meio da Lei, morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Com Cristo estou crucificado. A toda a hora bendirei o Senhor, Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Para edificar a nova Europa sobre bases sólidas, não é decerto suficiente apelar apenas aos interesses económicos, que se em certas ocasiões unem, noutras, em contrapartida, dividem; antes, é necessário incidir sobre os valores autênticos, que têm o seu fundamento na lei moral universal, inscrita no coração de cada homem. Uma Europa que confundisse o valor da tolerância e do respeito universal com o indiferentismo ético e o cepticismo acerca dos valores irrenunciáveis abrir-se-ia às mais arriscadas aventuras e, mais cedo ou mais tarde, veria reaparecer sob novas formas os espectros mais tremendos da sua história. |
sábado, 21 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Contemplava eu as visões da noite, quando, sobre as nuvens do céu, veio alguém semelhante a um filho do homem. Dirigiu-Se para o Ancião venerável e conduziram-no à sua presença. O Senhor é rei, Jesus Cristo é a Testemunha fiel, o Primogénito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama e pelo seu sangue nos libertou do pecado Naquele tempo, disse Pilatos a Jesus: «Tu és o rei dos Judeus?». Escutai todos, judeus e gentios [...]; escutai, todos os reinos da terra! Eu não impeço o vosso domínio sobre este mundo, «o meu Reino não é deste mundo» (Jo 18,36). Não temais, pois, com esse medo insensato que dominou Herodes quando lhe anunciaram o meu nascimento. [...] Não, diz o Salvador, «o meu Reino não é deste mundo». Vinde todos a um Reino que não é deste mundo; vinde a ele pela fé; que o medo não vos torne cruéis. É verdade que, numa profecia, o Filho de Deus diz, falando do Pai: «Por Ele, fui eleito rei sobre Sião, sobre a montanha sagrada» (Sl 2,6). Mas essa Sião e essa montanha não são deste mundo. |
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Naqueles dias, o rei Antíoco atravessava as altas províncias do seu reino, quando ouviu falar em Elimaida, cidade da Pérsia, notável pela suas riquezas, pela sua prata e pelo seu ouro. De todo o coração, Senhor, Vos quero louvar Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição «Baptizados em Jesus Cristo, foi na sua morte que todos fomos baptizados: fomos sepultados com Ele no baptismo da morte a fim de que, tal como Cristo ressuscitou dos mortos para glória do Pai, assim também nós vivamos numa vida nova. Se, por uma morte semelhante à dele, nos tornámos um só com Ele, sê-lo-emos também por uma ressurreição semelhante à sua» (Rom 6,3-5). S. Paulo mostra-nos assim claramente que o nosso novo nascimento pelo baptismo é o símbolo da nossa ressurreição após a morte. Esta realizar-se-á para nós pelo poder do Espírito, segundo esta palavra: «O que é semeado na terra morre, o que ressuscita é imortal; o que é semeado já não tem valor, o que ressuscita está cheio de glória; o que é semeado é fraco, o que ressuscita é poderoso; o que é semeado é um corpo humano, o que ressuscita é um corpo espiritual» (1Cor 15,42s). O que significa: da mesma forma que, aqui na terra, o nosso corpo goza de uma vida visível enquanto a alma está presente, de igual forma receberá a vida eterna e incorruptível pelo poder do Espírito. |
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Naqueles dias, disseram Judas Macabeu e os seus irmãos: «Agora que os nossos inimigos foram desbaratados, subamos a purificar o templo e celebrar a sua dedicação». Bendito sejais, Senhor, para todo o sempre, Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores, É verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação |
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Naqueles dias, os enviados do rei Antíoco, encarregados de impor a apostasia, vieram à cidade de Modin para organizar sacrifícios. Falou o Senhor, Deus soberano, Naquele tempo, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse: «Haja paz nas tuas muralhas» (Sl 121,7). Ó Jerusalém, «construída como uma cidade, mantida na união» (v.3), haja paz na tua força e na tua caridade! Porque a tua força é a tua caridade. Presta atenção ao Cântico dos Cânticos: «tão forte como a morte é o amor» (8,6). Irmãos, que palavras dignas de admiração! […] Quem poderá resistir à morte, irmãos? Resiste a vossa caridade. Resistimos às chamas, às vagas, aos ferros, aos tiranos e aos reis, mas à morte, quem poderá resistir-lhe? Nada pode mais do que ela. Apenas o amor pode igualar a sua força; por isso dizemos que é tão forte como a morte, porque o amor mata o que nós éramos para fazer surgir o que ainda não éramos, operando em nós uma espécie de morte; a mesma morte de que morreu S. Paulo, ao dizer: «o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo» (Gal 6,14) ou de que morreram aqueles a quem ele dizia: «vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus» (Col 3,3). |
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Naqueles dias, foram presos sete irmãos, juntamente com a mãe, e o rei da Síria quis obrigá-los, à força de azorragues e nervos de boi, a comer carne de porco, proibida pela lei judaica. Ouvi, Senhor, uma causa justa, Naquele tempo, disse Jesus uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o reino de Deus ia manifestar-se imediatamente. Ao criar a humanidade, o homem e a mulher, Deus disse-lhes: «Sede fecundos e multiplicai-vos; ocupai a terra e submetei-a» (Gn 1,28). Esse foi, por assim dizer, o primeiro mandamento de Deus, ligado à própria ordem da criação. Desta forma, o trabalho humano corresponde à vontade de Deus. Quando dizemos: «Seja feita a vossa vontade», aproximamos estas palavras do trabalho que preenche todos os dias da nossa vida. Damo-nos conta de que nos conformamos a esta vontade do Criador quando o nosso trabalho e as relações humanas que ele implica estão impregnados dos valores da iniciativa, da coragem, da confiança, da solidariedade, que são outros tantos reflexos da semelhança divina em nós. [...] |