Quarta-feira, dia  06 de Janeiro de 2010 
Quarta-feira depois da Epifania 
 
Dia dos Reis Magos,  Santa Rafaela Maria, religiosa, +1925,  Beato André Bessette, confessor, +1937 
 
 
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por  
Santo Hilário  : «Foi ter com eles de madrugada» 
 
Leituras 
 
1 João 4,11-18. 
Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos 
outros.  
A Deus nunca ninguém o viu; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece 
em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós.  
Damos conta de que permanecemos nele, e Ele em nós, por nos ter feito 
participar do seu Espírito.  
Nós o contemplámos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como 
Salvador do mundo.  
Quem confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e 
ele em Deus.  
Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele. Deus é amor, e 
quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.  
É nisto que em nós o amor se mostra perfeito: em estarmos cheios de 
confiança no dia do juízo, pelo facto de sermos neste mundo como Ele foi.  
No amor não há temor; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o temor; 
de facto, o temor pressupõe castigo, e quem teme não é perfeito no amor.  
 
 
Salmos 72,2.10-13. 
para que julgue o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade. 
Os reis de Társis e das ilhas oferecerão tributos; os reis de Sabá e de 
Seba trarão suas ofertas. 
Todos os reis se prostrarão diante dele; todas as nações o servirão. 
Ele socorrerá o pobre que o invoca e o indigente que não tem quem o ajude. 
Terá compaixão do humilde e do pobre e salvará a vida dos oprimidos. 
 
 
Marcos 6,45-52. 
Jesus obrigou logo os seus discípulos a subirem para o barco e a irem à 
frente, para o outro lado, rumo a Betsaida, enquanto Ele próprio despedia a 
multidão.  
Depois de os ter despedido, foi orar para o monte.  
Era já noite, o barco estava no meio do mar e Ele sozinho em terra.  
Vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, foi ter com 
eles de madrugada, andando sobre o mar; e fez menção de passar adiante.  
Mas, vendo-o andar sobre o mar, julgaram que fosse um fantasma e começaram 
a gritar,  
pois todos o viram e se assustaram. Mas Ele logo lhes falou: 
«Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!»  
A seguir, subiu para o barco, para junto deles, e o vento amainou. E 
sentiram um enorme espanto,  
pois ainda não tinham entendido o que se dera com os pães: tinham o coração 
endurecido.  
 
 
Da Bíblia Sagrada 
 
 
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por  
 
Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja 
Comentário ao Evangelho de Mateus, 14, 13-14 (a partir da trad. SC 258, p. 27) 
 
«Foi ter com eles de madrugada» 
 
«Jesus obrigou logo os seus discípulos a subirem para o barco e a irem à 
frente, para o outro lado, rumo a Betsaida, enquanto Ele próprio despedia a 
multidão. Depois de os ter despedido, foi orar para o monte. Era já noite, 
o barco estava no meio do mar e Ele sozinho em terra» (Mt 14, 22-23). Para 
dar a razão destes factos, é preciso fazer distinções de tempos. Se Ele 
está só à noite, isso mostra a Sua solidão na hora da Paixão, quando o 
pânico dispersou todos. Se ordena aos seus discípulos que entrem no barco e 
atravessem o mar, enquanto Ele próprio despede as multidões e, uma vez 
despedidas, sobe a um monte, é que lhes ordena que estejam na Igreja e 
naveguem no mar, quer dizer, neste mundo, até que, retornando no dia da Sua 
vinda gloriosa, Ele dê a salvação a todo o povo, que será o resto de Israel 
(cf. Rom 11, 5) [...], e que esse povo dê graças a Deus seu Pai e se 
estabeleça na Sua glória e na Sua majestade. [...] 
 
«Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles». Na expressão «quarta 
vigília da noite» encontra-se o número correspondente às marcas da Sua 
solicitude. Com efeito, a primeira vigília foi a da Lei, a segunda a dos 
profetas, a terceira a da Sua vinda corporal, a quarta coloca-se no Seu 
regresso glorioso. Mas Ele encontrará a Igreja decadente e cercada pelo 
espírito do Anticristo e por todas as agitações deste mundo; virá num 
momento de extrema ansiedade e de tormentos. [...] Os discípulos estarão 
aterrorizados pela vinda do Senhor, temendo as imagens da realidade 
deformadas pelo Anticristo e pelas ficções que se insinuam no olhar. Mas o 
Senhor, que é bom, falar-lhes-á imediatamente, afastará o seu medo e lhes 
dirá: «Sou eu», dissipando, pela fé na Sua vinda, o temor do naufrágio 
ameaçador. 
 
 
 
 
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Em alguns países, a Epifania é celebrada no dia 6 de Janeiro, com as 
seguintes leituras: 
- Isaías 60, 1-6, 
- Salo 71, 2.7-8.10-13, 
- Efésios 3, 2-3.5-6, 
- Mateus 2, 1-12. 
 
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Profecia do Dia
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